12/06/2014

The normal heart

Por redação ADM

Foto: cartaz do filme "The normal heart". Fonte: HBO

Lançado em 25 de maio de 2014 no canal de TV HBO teve também sua exibição teatral no Inside Out Film and Video Festival, em Toronto, Ontário no dia 23 de maio o filme: The Normal Heart dirigido por Ryan Murphy e escrito por Larry Kramer, baseado em sua própria peça teatral de 1985 de mesmo nome. O filme é estrelado por Mark Ruffalo, Julia Roberts, Matt Bomer, Taylor Kitsch, Jim Parsons, Alfred Molina, Jonathan Groff, e Joe Mantello.
Um drama original da HBO que narra a história do início da crise da AIDS em Nova York nos anos 80, com foco no esforço de vários ativistas gays e seus aliados na luta para expor a verdade sobre a epidemia para uma nação que está negando os fatos.
É sempre bom ver um diretor transformar uma história que, a princípio foi criada para ser apresentada em um palco e expô-la ao público de cinema que, de outra forma não teria a chance de conhecê-la. Larry Kramer é um dos heróis gays, a nova geração precisa ser educada sobre este tema para que eles possam conhecer a história e desenvolver seu senso crítico e libertar-se de paradigmas e dogmas sociais.

Foto: elenco principal do filme "The normal heart". Fonte: HBO
Sinopse:
Depois de ver um amigo sucumbir a uma nova doença matando gays nos escritórios da Dr. Emma Brookner (Julia Roberts), Ned Weeks (Mark Ruffalo) pretende organizar mais ação para combatê-la, mesmo que sua franqueza ameaça afastar as pessoas ao seu redor incluindo seu irmão Ben (Alfred Molina), seu amante Felix (Matt Bomer), e Bruce Niles (Taylor kitsch), um banqueiro de investimento enrustido.

Veja o vídeo oficial do filme:




Assista aos outros vídeos do filme e saiba os horários de sua exibição clicando aqui.

Fontes e referências:


Canal de TV HBO Max. The Normal Heart. Sex, 23 de maio, às 8:30 horas, no TIFF de Bell Lightbox, 350 King St W.
OLV. Disponível em: http://www.onlocationvacations.com/2013/06/04/the-normal-heart-starring-julia-roberts-matt-bomer-mark-ruffalo-begins-filming-in-nyc-this-week/

15/05/2014

ELLA - Encontro Latinoamericano de Mulheres

Por ELLA


Inscreva-se: http://bit.ly/1ojXDTz

Foto: Cartaz ELLA Fonte: Divulgação ELLA

O novo mundo é feminin@, em gestação e em disputa! Estamos vivendo um grande salto de consciência no Brasil. As redes e as ruas debatem e reivindicam, incessantemente, mais direitos, justiça e transparência. Questões como gênero, direitos humanos, sexualidade, cultura e comportamento nunca estiveram tão no foco das discussões. É dentro desse contexto de ressignificações e questionamentos, que o ELLA - Encontro Latinoamericano de Mulheres, será realizado de 15 a 18 de maio, na cidade de Belo Horizonte.

Mulheres de 11 países da América Latina já confirmaram presença, num encontro que busca debater, refletir e apresentar novas leituras de temas históricos e contemporâneos das lutas de gênero, que nada mais são do que pautas, fundamentalmente, humanas.

O evento acontecerá no Espaço CentoeQuatro em Belo Horizonte (MG) e contará com programação colaborativa, além de debates, rodas de conversas, apresentações artísticas, reuniões e vivências. O ELLA é inteiramente gratuito e aberto a tod@s interessad@s em construir novas formas de relação e outras miradas sobre comportamento e gênero.

O tema, além de urgente, trata de questões culturais profundas e enraizadas na maioria das sociedades de todo o mundo. Temos um grande desafio pela frente!

Fontes e referências:

27/02/2014

Fazer sexo impulsiona a inteligência

Fazer sexo ajuda a impulsionar a inteligência, afirma estudo

Relações também ajudam a balancear os efeitos do estresse crônico; experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil para a neurogênese no hipocampo adulto


Por Jornal "O Tempo"

Foto: pesquisa do jornal "O Tempo".
Referência: "Comportamento" Jornal "O Tempo" 


Pesquisa feita nos EUA mostrou que sexo melhora a função cognitiva e a “função do hipocampo”


Uma vida sexual ativa é conhecida por trazer inúmeros benefícios. E um estudo feito recentemente mostra que praticar sexo pode impulsionar a nossa inteligência. Isso acontece porque a atividade é capaz de aumentar a neurogênese (a produção de novos neurônios) na parte do cérebro em que as memórias de longo prazo são formadas, o hipocampo.

Os cientistas da Universidade Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que ratos de meia-idade que fizeram sexo apresentaram mais sinais de melhora da função cognitiva e da “função do hipocampo”, segundo aponta o artigo publicado pela revista “The Atlantic”.

Ter relações sexuais também ajuda a balancear os efeitos do estresse crônico, de acordo com estudo conduzido pela Universidade Konkuk de Seul, na Coreia do Sul.

O experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil “para a neurogênese no hipocampo adulto e a função de memória de reconhecimento contra as ações supressivas de estresse crônico”.

A revista questiona se o contrário pode acontecer: “pessoas mais inteligentes fazem mais sexo?”.

Infelizmente a resposta é “não”. Na verdade, apontam estudiosos, adolescentes mais inteligentes tendem a começar a vida sexual mais tarde.

Ter uma grande memória diminui a probabilidade de uma iniciação sexual precoce dos adolescentes, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, também nos Estados Unidos, realizado em 2012.

Para os que sonham em ficar mais inteligentes apenas com sexo, a chefe do Centro Colaborativo de Neurociência da Universidade Rutgers, nos EUA, Tracey J. Shors, logo avisa que não é tão simples.

Muitas atividades podem aumentar a velocidade com que novas células cerebrais nascem, mas apenas a aprendizagem com esforço aumenta sua sobrevivência.

“Você pode fazer novas células com exercício, Prozac e sexo”, afirma a psicóloga. “Se você fizer o treinamento mental, você vai manter mais as células vivas que você produzir. E se você fizer ambos, você terá o melhor dos dois mundos – você está fazendo mais células e as mantendo mais vivas”, comenta Tracey.

Britânicos

A última Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida, no Reino Unido, mostrou que a frequência média de sexo era de menos de cinco vezes por mês.

Fontes e referências:

  1. Jornal "O Tempo". Parte "comportamento". Publicado dia 27 de fevereiro de 2014.

20/02/2014

kung fu vaginal

Especialista em sexualidade cria kung fu vaginal

Por Kim Anami*


Vídeo com motivos para exercitar os músculos vaginais virou hit na internet e discute a importância – e os benefícios – de uma vagina forte


Kim Anami, uma especialista em sexualidade, defende o kung fu vaginal para uma vida sexual mais satisfatória.

Século 21, libertação sexual e feminismo. Parece bom, mas o cenário real é menos animador: as mulheres estão desconectadas de suas próprias vaginas, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. A opinião é da especialista em sexualidade e relacionamentos Kim Anami, criadora de um programa de exercícios intitulado “kung fu vaginal”, que se popularizou nas últimas semanas com o vídeo “10 razões para levantar pesos com a sua vagina”.

Foto: Kim Anami, especialista em sexualidade. 
Fonte: Divulgação

Os motivos listados por Kim passeiam entre afirmações polêmicas, como o fato de que os Exercícios Kegel (criados nos anos 40 pelo ginecologista Arnold Kegel para fortalecer o músculo pubococcígeo) não são suficientes para quem quer fortalecer os músculos genitais, e outras mais leves e divertidas, que brincam sobre o fato de a mulher se tornar a atração principal das festas caso saiba atirar bolinhas de pingue pongue com a vagina.

“Você precisa de resistência para conseguir fortalecer os músculos. Os exercícios originais que o doutor Kegel criou em 1947 envolvem apenas a contração da vagina. O que é essencial, porém, é usar algum objeto para tonificar os músculos e não apenas contraí-los. É o mesmo princípio de treinar musculação na academia: você precisa levantar pesos para fortalecer os músculos. Simples assim”, afirma Kim Anami em entrevista ao Delas.

Kung fu vaginal

Para resolver essa questão, Kim idealizou o programa de exercícios chamado de “kung fu vaginal”, que tem duração de oito semanas e é uma das maneiras de reestabelecer a conexão “perdida” entre as mulheres e suas vaginas. Além de fortalecer a região genital, aumentando a libido e a frequência do orgasmo feminismo, Kim revela que é possível controlar a ejaculação masculina, já que a mulher é quem fica no controle da relação.

Emocional e psicológico também são trabalhados durante o programa. “Abordarmos a visão que as mulheres têm de seus próprios corpos, aprendendo a aceitá-los como são, além da noção de que elas são seres sexuais e podem melhorar o potencial do próprio orgasmo”, explica a sex coach.

Segundo Kim, muitas mulheres ainda sofrem com insatisfação sexual porque têm uma vagina fraca, com pouca sensibilidade, comprometendo o prazer durante a relação. Trabalhar esses músculos, portanto, é garantia de orgasmos mais intensos e frequentes, além de uma provável ejaculação feminina.

“Existem mulheres que até conseguem liberar o líquido durante o sexo, mas ele permanece dentro do corpo, porque a vagina é fraca demais para jogá-lo para fora”, detalha Kim. No fim das contas, os exercícios propostos pela especialista acabam satisfazendo os dois lados da cama, tanto homens como mulheres.

Disposição

Não existe nenhum tipo de restrição para quem pretende se aventurar nessa arte. “Todas as mulheres podem participar, principalmente durante a gravidez e após o nascimento do bebê. Elas têm mais chance de passar por problemas de incontinência urinária e prolapso genital após o parto, então, os exercícios de tonificação são essenciais para a prevenção”, diz Kim.

A questão da resistência, que é o ato de puxar pesos com os músculos da vagina, deve estar aliada a uma prática habitual. De acordo com a especialista, as mulheres precisam treinar pelo menos cinco vezes por semana, cerca de dez minutos – em apenas uma semana já é possível sentir os resultados, garante.

Mesmo que existam dúvidas sobre a eficácia do kung fu vaginal, a iniciativa de Kim Anami desafia os limites impostos pela sociedade sobre a sexualidade feminina, já que o programa coloca as mulheres no centro da discussão do prazer. “Em vez de a relação ser uma fonte de prazer para o casal, ela acaba se tornando razão de conflitos, já que muitos têm insatisfações e não falam sobre isso. Agora, as mulheres estão se abrindo para a ideia de que é natural e saudável ter uma vida sexual animada. E você pode até conseguir atirar umas bolinhas de pingue pongue durante esse processo!”, brinca a sex coach.


Fontes e referências:

  1. *Kim Anami. Disponível em: http://kimanami.com/


13/02/2014

Mulheres mais velhas gostam de sexo?

Um estudo recente rebateu o mito de que mulheres mais velhas não gostam de sexo

Fatores como idade e menopausa não mostraram impacto na vida sexual das mulheres mais velhas

Por Holly Thomas*

Você já deve estar familiarizada com a máxima de que as mulheres de meia idade não gostam de sexo tanto quanto as mais jovens. Mas Holly Thomas discorda. Em um novo estudo, ela e outros co-autores comprovam que as mulheres de meia idade que são sexualmente ativas permanecem deste jeito. As informações são do site Huffington Post.

Para a especialista, da University of Pittsburgh Medical Center, o conceito tem viés cultural. “A cultura nos diz que isso (sexo) é algo que pelo qual as mulheres mais velhas não devem se interessar”, observa. A pesquisa de Holly envolveu 602 mulheres, heterossexuais em sua maioria, com idades entre 40 e 65 anos quando o estudo foi iniciado – no ano de 2005.

Foto: casal da terceira idade.
Fonte: Getty Images

Todo ano, elas respondiam um questionário sobre a saúde, o status da menopausa e os sintomas, a atividade sexual (variando entre beijos até a relação sexual) e as características demográficas, como se eram casadas ou se estavam em uma relação estável. No quarto ano do estudo, as mulheres completaram um breve questionário chamado Female Sexual Function Index (FSFI), em tradução livre, Índice da Função Sexual Feminina.

Avaliando a importância do sexo
Holly e os outros especialistas envolvidos no estudo perguntaram às mulheres qual a importância do sexo em suas vidas. Dois terços delas no ano quatro disseram que eram sexualmente ativas, então, elas formaram o grupo base do estudo. Quatro anos depois, 85% deste grupo disse que permaneceram sexualmente ativas.

Ser branca, ter um baixo índice de massa corporal e dar grande importância para o sexo também são fatores associados à manutenção da vida sexual. “A idade e se ela passou pela menopausa não parecem ser importantes para as mulheres continuarem a fazer sexo”, diz Thomas. “Ficamos surpresos ao descobrir isso”, completou.

Ampliando definições
Holly afirma que outros aspectos do sexo passam a ser mais importantes para as mulheres com a idade. “Eu acho que é importante manter uma definição ampla quando olhamos para a função sexual desta população.” Ela e os demais autores do estudo afirmam que, ao passo que as mulheres envelhecem, o beijo e os toques mais íntimos se tornam mais importantes do que a relação sexual com penetração.

Mulheres em menopausa ou pós-menopausa pontuam menos no questionário devido às alterações hormonais, do fluxo sanguíneo, músculos e nervos, que podem tornar a relação sexual mais dolorida. Em um artigo publicado este mês no jornal Climacteric, Rossella Nappi, da Gynecological Endocrinology and Menopause Unit da University of Pavia, na Itália, escreve que cerca de metade das mulheres na pós-menopausa sentem desconforto vaginal atribuído a uma condição crônica chamada atrofia vulvovaginal. Os sintomas incluem ressecamento da área e sensação de ardência. Infelizmente, a consciência sobre a condição é baixa entre as mulheres, apesar de causar um “impacto significativo sobre a saúde sexual e qualidade de vida”, descreve a especialista.

Sexo é bom para você
Tratamentos efetivos e seguros para lidar com estes problemas estão disponíveis, escreve Rossella. Nos Estados Unidos, eles incluem estrogênio vaginal e ospemifene, uma pílula aprovada no ano passado pela Food and Drug Administration e vendida sob o nome Osphena.

Holly afirma que ela e os demais autores do estudo querem “enfatizar que só porque uma mulher de meia-idade vai ao médico com uma queixa sexual, o médico não deve automaticamente dizer que é uma parte normal do envelhecimento”, reforça.

Ela acredita que a questão mais importante do estudo é ajudar as pessoas a compreenderem que a vida sexual é uma parte importante da saúde física e mental. "Aquelas que são sexualmente ativas tendem a viver mais tempo e ter uma melhor qualidade de vida", finalizou.


Fontes e referências:

  1. *Holly Thomas. University of Pittsburgh Medical Center
  2. Portal de notícias Terra: Mulher

10/02/2014

Os Dez Mandamentos do prazer feminino

Por Terra Espanha


Êxtase, sensação de flutuar, perda de consciência... Esse tipo de orgasmo só existe nos filmes. O prazer sexual é algo que devemos buscar. Para isso, listamos as maiores dúvidas sobre sexualidade.

1. "Nunca tive um orgasmo"
Nosso prazer depende de nós mesmas, é algo que devemos buscar e é resultado do autoconhecimento e aprendizagem. Por isso, a masturbação pode ser uma boa forma de conhecer o corpo.

As possibilidades do corpo feminino são imensas. Não fique muito preocupada em chegar ao orgasmo, pois quanto mais relaxada estiver, mas fácil será obtê-lo. Também não faça do orgasmo o objetivo da relação sexual: aproveite cada momento.

2. Orgasmo vaginal e clitoriano
Todo o corpo da mulher é erógeno, ou seja, respondemos a carícias e podemos sentir prazer em qualquer parte do corpo. De fato, uma mulher pode ter um orgasmo por simples estimulação mental.

Muitas mulheres afirmam que só conseguem chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris ou da vagina. Mas isto não é uma regra. A maneira de sentir prazer varia de mulher para mulher e devemos explorar todas as áreas do corpo.

3. Como reconhecer um orgasmo
Cada mulher pode descrevê-lo de uma maneira diferente e são muitas as que não sabem que tiveram um ou não. Em geral, trata-se de uma sensação forte que se segue a um momento de grande excitação e que vem acompanhada de pequenas contrações na parede da vagina.

Depois disso, vem um momento de calma e uma breve sensação de saciedade. A mulher pode continuar aproveitando o sexo imediatamente e inclusive ter mais orgasmo ao longo da mesma relação sexual.

4. Fantasias sexuais
Todo mundo tem suas fantasias e sonhos eróticos, que não necessariamente quer pôr em prática, mas que ajudam a excitar e alimentar o desejo sexual.

Contar ou não ao parceiro é uma escolha pessoal. O importante é não se sentir culpada pelas fantasias. Mas se resolver contar, pode ser oportunidade para enriquecer o sexo e até reproduzir algumas delas...

5. Amo, mas não desejo
Uma mulher pode amar um homem e não sentir desejo sexual por ele e, ao mesmo tempo, pode se sentir atraída por um desconhecido. Erotismo e amor pertencem a esferas distintas.

Em muitos casos, o desejo pode ter desaparecido porque o parceiro já não a satifaz ou porque a relação caiu na rotina. Se for esta a situação, o melhor a fazer é conversar com ele.

6. Menstruação e gravidez
Manter ou não relações sexuais durante a menstruação depende de cada mulher (e do parceiro). Algumas se sentem incomodadas ou envergonhadas, enquanto outras têm até mais desejo durante este período.

Durante a gravidez, tudo depende de a mulher sentir desejo sexual, não ter problemas com a nova imagem do corpo ou não ter problemas físicos.

7. Sexo oral
Receber sexo oral é uma das maiores fontes de prazer da mulher. É preciso cuidado com a higiene, mas lembre que o homem se excita com o cheiro feminino.

8. Sexo anal
Em primeiro lugar, não faça se não quiser, apenas para agradar ao parceiro. Se quiser tentar, comece gradualmente, com pequenas carícias e use lubrificantes para facilitar a penetração.

9. Excesso de lubrificação
Algumas mulheres lubrificam muito durante a relação e, principalmente, durante o orgasmo. É perfeitamente normal e o líquido é inócuo. Se sentir vergonha, converse com seu parceiro.

10. Sou uma boa amante?
Para saber se seu parceiro está sexualmente satisfeito, utilize a famosa intuição feminina. Veja como ele se sente, o que diz e faz. Seja receptiva e curiosa: incremente as brincadeiras com alimentos ou objetos, tente novas posições... E lembre que quanto mais você gostar, mais ele vai gostar.

Fontes e referências:


03/02/2014

Beijo gay na novela global

Famosos ativistas das causas gays falam sobre beijo em 'Amor à vida'

Cena romântica protagonizada por Thiago Fragoso e Mateus Solano parou o Brasil na noite desta sexta-feira, 31, no último capítulo da trama


Por Léo Martinez (EGO, no Rio)


Foto: Thiago Fragoso e Mateus Solano em "beijo" no final da novela.
Fonte: Divulgação

A novela "Amor à vida" chegou ao final na noite desta sexta-feira, 31, fazendo história na teledramaturgia brasileira. Protagonizada por Thiago Fragoso e Mateus Solano, a cena do tão polêmico e comentado beijo gay mobilizou todo o país. Pelas redes sociais, em cada esquina, nos bares e restaurantes com seus televisores ligados, todos pararam por alguns minutos para assistir ao desfecho romântico dos personagens Niko e Félix.

"Fiquei surpreso e emocionado. Foi uma coisa linda e graças aos talentosos atores, o Walcyr Carrasco mostrou que o amor independe da opção sexual. Tenho certeza que até os mais caretas e conservadores torceram de alguma forma por esse final feliz. Salve Félix e o Carneirinho", disse o promoter David Brazil ao EGO.

Foto: Carlos Tufvesson. Fonte: Ag.News

O estilista e responsável pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson comparou a empolgação das pessoas à Copa do Mundo.

"Há muito tempo não via um final e novela assim. Virou celebração de Copa do Mundo. Fiquei impressionado de assistir com amigos que não seguiam a novela que estavam aos prantos, emocionados. Mauro Mendonça Filho (diretor da novela), que é um craque na sensibilidade da cena, fez esse beijo tão aguardado de uma maneira tão sensível, bonita e romântica. Como de fato é um beijo, a manifestação de afeto entre duas pessoas que se amam. E a celeuma desse beijo foi mais pelo fato dele não ter acontecido até hoje do que acontecer de forma natural como foi. 'Amor a vida' conseguiu pela primeira vez ver o grande público lutando e pedindo pelo beijo desse casal. E isso é o mais importante. Não foram os LGBTS que escreveram para Globo, mas o grande público que pediu esse beijo. Afinal um casal se beija! Simples assim! Confesso que foi emocionante até para mim, que não sou noveleiro. Sei o quanto a cena de ontem significará na vida de tantos e que contribuirá para, quem sabe, muitos 'carneirinhos' não virem 'Felix' pelo trauma da rejeição da família ou pelo preconceito da sociedade. Afinal, estamos falando de amor. Viva a vida, viva o amor!'

Foto: Sheila Veríssimo.
Fonte: Isac Luz/EGO
Eleita a Miss Brasil Gay 2013, Sheila Veríssimo (foto acima) também comentou a cena e elogiou a iniciativa do autor: "Assistimos de casa uma história homoafetiva pura, sem maldades ou malícias. Era tudo muito natural e por isso funcionou bem na televisão. Não vejo como uma revolução social e sim uma evolução da nossa sociedade. Foi uma conquista para todos nós que somos gays e lutamos por uma igualdade."

Foto: Ex-BBB Ariadna Arantes.
Fonte: Isac Luz / EGO

Trabalhando e estudando na Itália, a ex-BBB e transexual Ariadna (foto acima), contou ao EGO que as cenas de Thiago e Mateus foram bastante comentadas entre os brasileiros que moram no exterior:

"Estava mais do que na hora do Brasil dar esse passo tão importante na cultura. Os homossexuais também fazem parte da história da humanidade e não poderiam ser ignorados para sempre. O amor não tem sexo e nem fronteiras e falamos aqui na Itália sobre como os atores conseguiram transmitir isso para os telespectadores da novela. Era de fato uma história de ficção bem próxima da realidade", relatou.

Foto: Amin Khader e o repórter do CQC Guga Noblat. 
Fonte: Arquivo Pessoal

O humorista Amin Khader, que já protagonizou cenas de beijos bem humorados durante suas aparições em programas na TV, analisou os detalhes da cena: "A gente fica esperando um beijo mais quente, mais cheio de boca e língua, mas estamos falando de dois atores que estão fazendo aquilo por causa das suas profissões e para mim eles representaram bem o que foi proposto."

Para o Superintendente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros) do Rio de Janeiro, o Dr. Cláudio Nascimento, a cena do tão aguardado beijo entre pessoas do mesmo sexo teve um gostinho especial:

"O beijo gay tão esperado nas histórias das telenovelas da Globo finalmente aconteceu, numa cena sensível, afetiva, doce e digna. Um beijo cheio de amor, e inspirador. Um marco histórico em nossa luta contra a homofobia e pelo direito de amar quem quiser. Extremamente emocionado. Foi a cena que fez o meu coração explodir de alegria. Emocionado ao ver retratado o nosso afeto com dignidade, respeito e muita serenidade. Uma cena doce e radical", afirmou.

Fontes e referências:

  1. Globo.com. EGO.


29/01/2014

Quando a cor dos segregados não é vista


O Brasil é um país que naturalizou, ao nível das instituições, todo tipo de segregação: racial, étnica, classista, de gênero, regional, capacitista… Crianças aprendem a classificar, ignorar ou odiar seres humanos em suas próprias casas, nas ruas, nas escolas, e crescem para replicar inadvertidamente ou propositadamente esses ensinamentos. Mas somente os que sofrem tal apartação percebem isso.

Foto: Campanha Rio sem homofobia. Fonte: Governo do Estado do RJ

Há 10 anos o pesquisador Luís Mir publicou um livro que evidencia o estado das coisas nesta nação que se quer democrática, chamado “Guerra Civil: Estado e Trauma”: os nossos índices de violência são epidêmicos, dignos de conflitos nacionais; as nossas favelas são como campos de concentração, espaços de marginalizados na sociedade racista, que não aceita a existência digna desse outro e, por meio do Estado promove a exclusão de grande parcela da população.

Os diversos feminismos que adotam e aplicam o conceito de intersecionalidade, criado pelo Feminismo Negro, reconhecem e denunciam a realidade degradada pelas discriminações multiplicadas pelas diferentes identidades sociais das pessoas, e felizmente têm se tornado mais populares no discurso comum de quem reflete criticamente sobre tudo isso que aí está: as opressões se entrelaçam e se potencializam de formas perversas, quando há dificuldade no acesso a ensino de qualidade ou até mesmo abandono das escolas (outro nome para expulsão), decorrente de abusos constantes; quando se é preterido(a) em uma seleção de emprego porque o(a) concorrente se enquadra nos padrões valorizados pela sociedade; quando se é assassinado(a).

As propagandas com gente considerada bonita não me desmentem: maciçamente brancas em um país massivamente negro.
Gente é segregada não apenas por ser negra, mas por ser mulher negra; não apenas por ser mulher negra, mas também por, comumente, morar em uma periferia, por ser pobre, por eventualmente expressar uma orientação sexual não hegemônica, ou por, em alguns casos, vivenciar uma identidade de gênero que não se restringe à socialmente atribuída.

Para além das violações diárias de direitos, quando se fala de pessoas trans — tal como ocorre com outras dimensões da diversidade humana — é rotineiro se ignorar que elas vivenciam uma diversidade identitária e de sociabilidade, tal como quaisquer outras pessoas. Limito-me neste texto à questão das pessoas negras trans, parcela invisível e evidentemente significativa da população transgênero brasileira.

Fui indagada certa vez sobre a situação das pessoas trans negras neste país, e posso sintetizar a resposta em dois fatos: como pessoas negras, elas são violentadas pelo racismo estrutural, e quando se pensa em uma pessoa trans, geralmente se remete à imagem de uma mulher trans branca, apesar de a maioria ser negra. O racismo e o sexismo funcionam no contexto da transfobia maximizando o apagamento das identidades, das necessidades, e mesmo as existências, de negras e negros trans.

Ao mesmo tempo, a diluição das particularidades das pessoas trans no conjunto político-histórico formado por Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais (LGBTTTI), no contexto de uma dependência ainda patente dos movimentos trans com relação aos outros (financeira, organizacional, ideológica), pouco tem incentivado uma parte considerável das mulheres trans a se reconhecerem como integrantes de movimentos de mulheres, tampouco tem engajado pessoas trans negras a se reconhecerem no âmbito dos discursos de Consciência Negra e Negritude.

Por outro lado, os novíssimos movimentos negros, feministas e trans, preponderantemente online e independentes das militâncias orgânicas ou das instituições acadêmicas, têm possibilitado, senão estimulado, intensas reflexões sobre as interações de suas pautas, de suas gentes; e têm mobilizado a população a repensar seu status, a construir novas estratégias de enfrentamento — discursivas e práticas — ao status quo adverso.

Esses(as) novos(as) militantes e pensadores(as) não se prendem às antigas caixinhas, podem lá ter suas caixas, mas é notável que, inclusive em função da natureza dinâmica de seu meio de comunicação, a internet, elas precisam ser desmontadas com frequência para continuarem tendo alguma importância social.

Ao nível individual, os desafios de ser mulher negra trans, que começam com a insistência coletiva em negar ou ridicularizar a dignidade de ser e se aprofundam no impedimento de avanços significativos em termos educacionais e laborais, são enfrentados com a ousadia de se valorizar a própria identidade, de criar espaços alternativos de diálogo e de buscar conhecer as histórias daquelas que nos antecederam. Elas que corajosamente criaram possibilidades de existência em conjunturas mais adversas, mesmo que não lhes fosse permitida qualquer ascensão socioeconômica, reconhecimento social ou civil.

É por tudo isso que o Dia da Visibilidade Trans precisa se lembrar das negras e dos negros que o tornaram necessário.

Fontes e referências:


22/01/2014

Tecnologia a favor do sexo

Sexo com Google Glass mostrará como parceiro vê o outro

Por redação ADM
Foto: "Veja o que seu parceiro vê". Fonte: Divulgação.

Um aplicativo para o Google Glass ainda em desenvolvimento promete mudar a experiência sexual. Uma equipe de Londres lançou um site para o novo programa, que será gratuito, explicando que ele poderá mostrar o sexo de diversos ângulos, como o parceiro está te vendo, e inclusive gravar todas as cenas.

De acordo com os desenvolvedores, os óculos ainda poderão dar dicas de novas posições sexuais, além de dar comandos por voz para apagar as luzes ou tocar determinada música. Toda a ação poderá ser gravada, e os vídeos poderão “desaparecer” em cinco horas, para proteger a privacidade dos usuários.


Foto: Os óculos ainda poderão dar dicas de novas posições sexuais, além de
dar comandos por voz para apagar as luzes ou tocar determinada música. 

Fonte: Divulgação


Em entrevista ao jornal The Guardian, o fundador do projeto, Sehrif Maktabi, diz que tudo começou com a pergunta “como fazer o sexo ainda melhor com Google Glass?”. Segundo ele, muitas pessoas se interessaram pelo app. Para receber mais informações sobre o desenvolvimento é possível se inscrever no site www.glassandsex.com/.


O Google proibiu aplicativos de conteúdo de sexo e nudez para o aparelho, mas de acordo com Maktabi funcionários da empresa já estão cientes do seu aplicativo e acharam divertido. “Mas eu não sei o que o Google ‘empresa’ pensa sobre o que estamos fazendo”, afirmou.


Fontes e referências:


  1. Terra notícias: Portal de notícias Terra. Hardware e software.
  2. Foto: divulgação Google Glasse

18/01/2014

Raízes Históricas da Sexualidade

Por Cláudio Eduardo Resende Alves*


“Os adolescentes estão prontos a transformar qualquer desejo em ação. Dos desejos corporais, estão mais dispostos a ceder ao desejo sexual, não exercendo autocontrole.”
Aristóteles – 384-322 a C.


Foto: Detail from The Birth of Venus. Óleo sobre tela. 
Autor: William-Adolphe Bouguereau (1825–1905). 
Fonte: Art Renewal Center image


A visão da sexualidade no tempo nos ajuda a entendê-la não como proposta individual, mas sim vinculada a uma relação de poder de ordem político-econômica, cultural, social, religiosa, moral e ética, subordinando conceito e comportamento sexual do indivíduo a valores e instituições que evoluem de forma dinâmica, a cada época, nas diferentes civilizações. 

Hebreus:
  • No Gênese a sexualidade é descrita como desejada por Deus e criada como algo bom.
  • Nas passagens bíblicas se observa uma estreita relação entre o sexo e a reprodução através do casamento.

Gregos
  • O homem assumia uma posição especial desde o nascimento, recebendo educação formal ( música, poesia, aritmética, esportes ...).
  • A mulher, ao contrário, não recebia educação formal. Ficava confinada em casa desde o nascimento até o casamento.
  • Nota-se no casamento da época a completa dissociação entre o sexo-reprodução e o sexo-prazer.
  • Época dos Deuses Gregos: EROS – amor carnal, ÁGAPE – amor espiritual.
  • Amor platônico.

Romanos
  • “O marido é o juiz da esposa. Se ela cometeu uma falta, ele a castiga; se ela tomou vinho, ele a condena; se ela é culpada de adultério, ele a mata”, segundo as palavras de Catão.
  • Os romanos eram rigorosamente monogâmicos.
  • O casamento era uma questão pessoal e não requeria sanção religiosa ou governamental, apenas o consentimento paterno.
  • Apesar da mulher ter conquistado alguns direitos e uma certa liberdade, ela ainda era vista como objeto.
  • Época de extravagâncias, prazeres, grandeza e glória.

Cristianismo:
  • A virgindade foi mais exaltada.
  • A poligamia abolida.
  • As relações sexuais eram permitidas apenas para a procriação.
  • Nova religião que escarnecia e castigava os prazeres.
  • É aceito que o Cristianismo aperfeiçoou a natureza bárbara do homem, fazendo-o voltar-se para o seu próximo, para o amor altruísta e também proporcionou novas oportunidades para a mulher.

Idade Média:
  • Para a nobreza, a virgindade deveria ser preservada até o casamento.
  • Para os camponeses, não havia esta imposição de se manter a virgindade.
  • O casamento era um contrato comercial.
  • Sociedade de caráter machista.
  • Há poucas referências à felicidade verdadeira ou à satisfação emocional na relação matrimonial.

Renascença:
  • Luta entre a religião da Idade Média e o Humanismo da Renascença.
  • A mulher foi glorificada por Botticelli, Giorgione e Ticiano.
  • Do séc. XVI para o XVII, o Iluminismo fizera com que o sexo não parecesse tão pecaminoso nem tão repulsivo.
  • Homens e Mulheres podiam começar a associar o Sexo com o Amor.

Idade da Razão:
  • O racionalismo de Galileu e Newton marcaram a época com as descobertas científicas.
  • O dogmatismo religioso deu lugar à razão.
  • As classes sociais mais elevadas buscavam o prazer desvinculado do afeto e do matrimônio.
  • A mulher desta época, já adquiriu maior número de direitos.
  • Datam desta época, também, as leis mais liberais no que diz respeito ao divórcio.

Romantismo:
  • Caracterizado pelo movimento literário, político e social – ROMANTISMO.
  • Presença marcante de sentimentos melancólicos e tempestuosos.
  • Os românticos restringiam sua sexualidade e deixavam fluir torrencialmente suas emoções.
  • Era o nascimento da ERA VITORIANA que foi caracterizada por uma veneração exagerada da vida doméstica e do amor romântico.
  • Modelo de felicidade conjugal – “anjo do lar”.

Século XX:
  • Morton Hunt, em seu livro “The Natural History of Love”, chama a nossa era de “A Idade do Amor”, pois nunca se dedicou tão elevada consideração ao amor.
  • Surgimento da Psicanálise de FREUD com suas teorias acerca da sexualidade humana.
  • Movimento Feminista – direitos financeiros e sociais,direito ao voto, liberdade sexual, aborto , pílula anticoncepcional.
  • Revolução Industrial – abertura no mercado de trabalho.
  • Desenvolvimento dos meios de comunicação – telefone, revistas, filmes, automóvel, televisão...
  • Maior liberdade sexual.

Século XXI:
  • AIDS, Viagra, Terapia sexual, Metrossexual, Inseminação Artificial, HPV, pílula do dia seguinte, Movimento Social LGBT, Movimento Feminista, Estudos sobre Gênero e Diversidade sexual entre outros.

Fontes e Referências:

  1. *Cláudio Eduardo Resende Alves. Formado em Ciências Biológicas (PUC/MG), doutorando em Psicologia pela PUC Minas, mestre em Ensino de Biologia pela mesma universidade e especialista em Educação Afetivo-Sexual pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC). Integrante do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, onde desenvolve pesquisas sobre as temáticas de sexualidade, gênero e diversidade sexual em interface com o universo da educação. Além disso, participa da elaboração, implementação e monitoramento de políticas públicas de enfrentamento do sexismo e da homofobia nos espaços de convivência escolar. Palestrante e autor do blog: Educação afetivo-sexual na Prefeitura de Belo Horizonte. (Adaptação do livro de Vagner Lapate. Educando para a vida: sexualidade e saúde. São Paulo: Sttima, 1999).
  2. Blog do autor: Educação Afetivo-Sexual na Prefeitura de Belo Horizonte.

14/01/2014

Escolha ou uma questão de nascimento?

Por Edson Caldas


Escolha ou uma questão de nascimento? A pergunta, que é frequente quando se trata de homossexuais, foi feita a moradores héteros de Colorado Springs, no estado do Colorado (EUA). Primeiro, os entrevistados respondiam em relação a gays, depois, sobre eles mesmos. Muitos mudavam de ideia.

“Acho que depende do que as pessoas descobrem enquanto crescem. Acho que é uma escolha, mais tarde”, disse um passante, sobre a homossexualidade. Quando questionado se escolheu ser hétero, ele responde: “Boa pergunta, eu não escolhi”. Diversas pessoas se mostravam surpresas com a segunda questão e diziam nunca ter pensado naquilo.

“Não tenho certeza se é, necessariamente, uma escolha”, opinou uma entrevistada. “Mas, ao mesmo tempo, não estou totalmente certa de que eles [gays] nasceram daquela forma. 


Acho que tem muito a ver com o crescimento.” Quando o repórter pergunta sobre sua sexualidade, ela diz: “Você tem um bom argumento. Eu não acho que escolhi”. Assista ao vídeo:


03/01/2014

As 7 fantasias sexuais do mundo masculino

Por redação ADM




Sentir as sensações mais íntimas numa relação a dois, em que o sexo e o prazer falam entre si, são características de uma relação “mágica”, em que a fantasia, o feitiço e o imaginário mais primitivo levam as pessoas quase sempre ao mundo simbólico do fetiche.

Foto: Biblical illustration of Book of Genesis Chapter 2. Ilustração Bíblica
do livro de Genesis Cap. 2. Autor: 
James Padgett.


Muito se fala do fetiche. Mas o que é verdadeiramente o fetiche? Através do dicionário, é possível verificar que a palavra fetiche tem origem francesa e significa feitiço. O fetiche é, sobretudo, uma espécie de obsessão por alguma coisa, uma situação, pessoa, ou parte da pessoa. Uma atração ou fixação incontrolável que dá origem a um prazer intenso. Nem todas as espécies de fetiches estão diretamente ligadas à prática sexual.

Uma pesquisa encontrou diversos tipos de fetiches desde aqueles considerados “normais” até aqueles menos imagináveis, reconhecidos como fetiches “bizarros”.

Algumas pessoas, talvez as mais tímidas, disseram sentir prazer por alguma parte do corpo humano, como cabelos, nuca, seios, barriga, pernas, nádegas, pés e mãos. Outras disseram sentir desejos por objetos como roupas decotadas ou curtas, uniformes sexy ou fantasias, lingerie nova, joias, sapatos, entre outros.

Foi possível verificar também fetiches originados por situações diversas, desde fazer sexo em locais públicos, como praças, parques, praias, dentro d’água, dentro de automóveis, elevadores, etc.


E ainda há aqueles mais ousados, que citaram:

  • Dominação e submissão: são práticas diretamente ligadas ao sadomasoquismo e fazem parte do acrônimo BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo).Esse tipo de comportamento pode ser classificado como parafilia por algumas pessoas. Também conhecido como D/S, é a forma de se denominar uma relação desigual estabelecida entre duas pessoas, onde todo o poder é dado ao dominante e cabe a parte submissa obedecer por livre e espontânea vontade, realizando tarefas e obedecendo ordens que podem ou não ter conotação sexual.
  • Sadomasoquismorefere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo. O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa. O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa. A relação destas duas tendências não representa que a mesma pessoa possui as duas tendências e sim um contato entre pessoas com tendências opostas, sadomasoquismo não é uma tendência e sim relações entre tendências. O sadomasoquismo nem sempre envolve o sexo com penetração, sendo muito comum a masturbação mútua.
  • Voyeurismoé uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em atos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o/a voyeur. A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.
  • Ménageé uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas. O ménage feminino (um homem e duas mulheres) ficou mais conhecido, mas hoje alguns casais também convidam homens para compartilhar momentos de prazer, alguns até chamando um número bem maior de homens, sendo assim uma orgia.
  • Bukkake é uma prática sexual de origem japonesa, tornada comum na indústria pornográfica nos anos recentes. O termo é originário do Japão cuja tradução aproximada é "espirrar água". Foi erroneamente sugerido como oriundo de uma prática medieval japonesa onde se castigava uma mulher adúltera, previamente amarrada e ajoelhada sobre uma esteira, sendo submetida à ejaculação de vários homens. Desde finais da década de 1990 tornou-se um fetiche, existindo produções de vários estúdios norte-americanos e europeus dedicados ao gênero. Deduzidas as variações, o bukkake é encenado com uma pessoa se postando de joelhos e aguardando que vários homens em pé se masturbem e ejaculem sobre o seu rosto. É também chamado de Sexo Facial (embora o termo Sexo Facial não seja tão específico, podendo significar apenas o ato de ejacular na face, não necessariamente sexo grupal).
  • Pompoarismo: é uma antiga técnica oriental, derivada do tantra, que consiste na contração e relaxamento dos músculos circunvaginais, buscando como resultado o prazer sexual. Para o domínio da técnica são realizados com o auxílio dos ben-wa, que consistem em pequenas bolas ligadas através de um cordão de nylon, conhecidas também como bolinhas tailandesas (no caso das mulheres), e na contração na musculatura no esfíncter e dos músculos do períneo (no caso dos homens). Afirma-se ainda que o pompoarismo pode ser benéfico contra incontinência urinária e na preparação do canal para partos mais fáceis. O pompoar, no caso dos homens, está relacionado a levantar pequenos pesos, contraindo a musculatura do pênis a fim de obter melhores resultados sexuais.
  • Beijo gregoAnilingua, também denominada anilingus, significa literalmente o intercurso da língua de alguém com o ânus de outro. Na prática, consiste em lamber e beijar o ânus, pela fruição em si ou como preliminar para o sexo anal, geralmente com o propósito de relaxar o esfíncter e propiciar uma melhor abertura do ânus. Este é provido de inúmeras terminações nervosas constituindo uma zona erógena particularmente sensível a qualquer estímulo. O termo foi cunhado pelo sexologista Richard von Krafft-Ebing em seu livro Psychopathia sexualis (1886).


Existe gosto pra tudo, o que vai definir o uso do fetiche entre o casal é a intimidade e curiosidade de ambos. Há pessoas que gostam de assistir um filme pornô com o parceiro(a), ou ainda gravar um vídeo do casal e depois assistirem juntos, entre outras práticas que também são consideradas atos de fetiche.

Mas afinal, qual será o fetiche de cada um? O fetiche que todos nós escondemos e que adoraríamos, um dia, poder praticá-lo?

Para apimentar seu relacionamento, que tal começar a explorar os seus fetiches e os de seu parceiro? Afinal, fetiches são temperos poderosos para tornar o sexo mais quente!

Muitas mulheres, inclusive as mais jovens e “modernas”, querem saber mais sobre os desejos masculinos para obter mais sintonia sexual. A maioria concorda que “entre quatro paredes vale tudo”, mas no geral os casais acabam vivendo poucas variações e caem na temida rotina. Porque isso acontece? Muitos, apesar de tantas informações, desconhecem seus desejos ou não acreditam que seu parceiro também tenha essas fantasias.

Por isso nós da redação ADM traremos a vocês, mais informações sobre os principais fetiches masculinos e femininos. As fantasias podem fazer parte das “brincadeiras” e incrementar o erotismo na relação.

Segundo algumas pesquisas realizadas pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexologia Humana (SBrash), a fantasia número um dos homens é a de transar com duas mulheres. O ménage traz à tona medo e insegurança na maioria das mulheres. Uma terceira pessoa poderá fragilizar a autoestima e autoconfiança em relação ao vínculo afetivo e à imagem corporal. Tudo isso costuma deixar as mulheres resistentes a essa experiência. Mas existem aquelas que resistem por perceber uma excitabilidade excessiva nessa possibilidade de estar intimamente com outra mulher. A realização dessa fantasia implica numa relação de confiança pessoal e interpessoal, mas não deve ser tomada por pressão ou medo de que o outro busque sozinho esse prazer.

Um dos caminhos que pode trazer excitação e envolvimento pode ser o de usar uma fantasia, isso faz os homens imaginarem que a sua mulher é outra pessoa. Muitos homens desejariam ser surpreendidos por uma sessão de sexo com apetrechos. Pode ser um vibrador, uma lingerie sensual nova ou ainda, uma peça ousada de couro, máscaras, vendas, algemas, chicotes entre outros objetos.

Alguns relatam que adorariam ficar de olhos vendados enquanto a mulher espalha gelo, mel, chantily, leite condensado, chocolate quente derretido, ou cera quente em caminhos inusitados até chegar num sexo oral caprichado.

Grande parcela dos homens reclama que suas parceiras têm receio ou nojo de sexo oral. Mas isso deve ser um tema acordado entre os dois. Ao praticar sexo oral você pode se contaminar com muitas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive Aids, por isso, use sempre camisinha.

Há o desejo de muitos de que sua parceira sinta vontade de praticar sexo anal. Outros têm o desejo de pedir carícias na região anal, mas não pedem por medo de ter sua masculinidade questionada. Há quem diga que esses receios precisam ser desmistificados, pois a região perianal apresenta alta sensibilidade e grande eroticidade.

Cabe ao casal começar a ousar e realizar com um pouco mais de envolvimento o prazer sexual. Ainda existem mulheres que deixam essa responsabilidade para os homens. Elas também têm de participar.

A sexóloga Dalva Machado,* mestre em Psicologia, e segundo ela, “o fetiche é uma forma de fantasia sexual saudável, uma brincadeira¸ cujo objetivo é diversificar a transa. A maioria das pessoas são fetichistas em alguma situação, pois cada uma se sente fascinado por determinado estilo de vestimenta ou por pessoas dotadas de certos atributos ou características físicas”.

O fetichismo, visto como parafilia, é um desvio de comportamento sexual. Segundo a sexóloga, “isso pode ser um distúrbio psicológico, tendo como foco principal objetos inanimados que, direta ou indiretamente, estão em contato com o corpo da pessoa amada, tendo como finalidade o estímulo, excitação e prazer sexual”. E ainda ressalta: “O fetichista não consegue sentir atração por uma mulher por inteiro. Passa a amar apenas parte dela, ou o objeto relacionado a ela, como por exemplo botas, lingerie, roupas de couro, mamas, mãos, pés, calcinha, meias, nádegas, etc., como forma de obter satisfação sexual.”

Dalva Machado considera que o fetichismo só é considerado uma parafilia quando apresenta anormalidades no comportamento sexual “isso pode ser detectado quando as fantasias, atividades ou práticas sexuais são recorrentes, intensas e obsessivas, ocasionando perda de liberdade de opções e alternativas sexuais. Pode-se observar com frequência, que o indivíduo não consegue obter excitação, prazer e orgasmo sem seu fetiche. Logo poderá causar prejuízos significativos e sofrimento relevante em áreas importantes da vida da pessoa portadora da parafilia”.

Quando se trata de parafilia, geralmente o tratamento envolve uma equipe multidisciplinar. São utilizadas medicações, terapia cognitivo comportamental e terapia em grupo. Os profissionais envolvidos, via de regra, são os psicólogos, sexólogos e psiquiatras. A sintomatologia varia de pessoa para pessoa em razão das particularidades de cada um. Então, torna-se necessário uma avaliação cuidadosa para que seja realizada uma intervenção adequada.

A sexóloga ainda completa dizendo: “Os fetiches são saudáveis para o relacionamento, mas não podem ser confundidos com desejos reprimidos, externados de forma incorreta, nem mesmo com traumas passados. As parafilias, muitas vezes originam-se de traumas, e uma vez superado, a pessoa retorna a uma vida normal, tanto no seu relacionamento como no convívio social.”

Fontes e referências:

  1. Dalva Machado. Psicóloga clínica e sexóloga.
  2. Wikipédia. A enciclopédia livre. Verbetes: todos os relacionados ao tema acima. 
  3. Fotos: Wikimedia Commons. James Padgett, ilustrador americano, nasceu em 1931.