26/12/2013

As 5 fases que marcam o desenvolvimento sexual das crianças

Sinais surgem ainda antes do primeiro ano de vida


Por redação ADM



Foto: recém nascidos. Fonte: banco de imagens Royalty free


As descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram espanto na sociedade conservadora do final do século XIX, pois nesta época as crianças eram vistas como "símbolo de pureza", um ser assexuado.

Ao longo dos anos, a sociedade vem, pouco a pouco, se familiarizando e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade que evolui, com etapas de desenvolvimento que Freud denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital. 

Encontramos pais que se espantam ao se defrontarem com filhos se masturbando, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebês. Sexualidade na criança nasce masculina-feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais aonde as crianças vão se descobrindo e amadurecendo. 

Reconhecida como um instinto, que as pessoas nascem expressando-se de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento que são: 
  • fase oral; 
  • fase anal; 
  • fase fálica;
  • fase de latência e
  • fase genital.

Fase oral de 0 a 1 ano a região do corpo com maior prazer na criança é a boca, onde entra em contato com o mundo. É por esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de alimentar proporciona satisfação ao bebê. 

Fase anal de 2 a 4 anos, período que a criança passa a adquirir controle dos esfíncteres - a zona de maior satisfação é a região do anus; descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É aí que a criança começa a ter noção de higiene; fases de birras. 

Fase fálica de 4 a 6 anos - a atenção da criança volta-se para a região genital. Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis e defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas teorias sexuais infantis, imaginando que as meninas não tem pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que a menina tem medo de perder o seu pênis. Surge aí o complexo de Édipo, em que o menino apresenta atração pela mãe e se rivaliza com o pai, e na menina ocorre o inverso. 

Fase de latência de 6 a 11 anos. Este período caracteriza-se pelo deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares. 

Fase genital, a partir de 11 anos. Início da adolescência, há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar, em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor. Adolescência é um período de mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta.


Fontes e referências:

  1. Pesquisas (saúde, sexualidade).
  2. Imagens Banco de dados royalty free

12/12/2013

A sensualidade e erotismo na trilogia "50 tons de cinza"

Por redação ADM


Foto: capa do livro Fifty Shades of Grey.
Autora: E. L. James



Fifty Shades of Grey (Cinquenta Tons de Cinza – no Brasil) ou As Cinquenta Sombras de Grey – Em Portuga) é um romance erótico bestseller da autora inglesa Erika Leonard James publicado em 2011.

O primeiro livro de uma trilogia que está sendo tratado como o "pornô das mamães" vendeu mais de dez milhões de livros nas seis primeiras semanas. O título faz referência a um trocadilho com o nome do mestre da dominação descrito no livro, "Christian", de sobrenome "Grey" (traduzido do inglês, "cinza").

Os segundo e terceiro volumes da trilogia são intitulados Fifty Shades Darker e Fifty Shades Freed. Fifty Shades of Grey faz parte da trilogia que soma mais de quarenta milhões de cópias vendidas em trinta e sete países, ultrapassando o Harry Potter e o Código Da Vinci no Reino Unido. Entretanto, o site oficial no Brasil, ao anunciar o número de trinta milhões de cópias em dez semanas para Cinquenta Tons de Cinza, não especifica se o número se refere ao primeiro livro ou à trilogia. Foi publicado em quarenta e sete países, com propostas de lançamento no Brasil em agosto, setembro e novembro para cada livro da trilogia. No Brasil, a trilogia está sendo publicada pela Editora Intrínseca.


Enredo

Cinquenta Tons de Cinza retrata Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos cursando a Faculdade de Literatura que, após entrevistar Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento com o magnata. A trama se desenrola em Seattle. Em meio ao luxo, Anastasia descobre, por meio de Christian Grey, o mundo do sadomasoquismo, descrito através da "linguagem simples dos romances baratos e ao enfoque descaradamente água com açúcar da história de amor". Anastasia se torna escrava sexual de Grey, com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo.


Filme

Foi anunciado em 2012 que irá ser feito o filme de 50 tons de cinza. A atriz Dakota Johnson irá fazer o papel de Anastasia Steele. E após a desistência do ator Charlie Hunnam, para o papel de Christian Grey, o ator Jamie Dornan assumiu o posto. O filme iria ser lançado no dia 1 de agosto de 2014, mas com a desistência do ator Charlie Hunnam, a estréia do filme foi adiada para dia 13 de fevereiro de 2015.


Prêmios 

2012: National Book of the Year, Reino Unido



Assista abaixo o trailer oficial do filme "50 tons de cinza" seu lançamento foi adiado e está previsto para 13 de fevereiro de 2015. 

Elenco do filme Fifty Shades of Grey “50 tons de cinza” 




Diretora: Sam Taylor-Johnson

Elenco: Henry Cavill; Alexix Bledel; Blake Lively; George Eads; Lena Olin; Pierce Brosnan; Mary Steenburgen; Michael Deaton; Justin Hartley; Nina Dobrev; Chace Crawford; Steven Strait; Ioan Gruffudd; Josie Bissett; Philip Winchester; Kate Mara; Kim Cattrall e Olivia Wilde.

Notas e Referências:

  1. DailyMail, 'Mummy porn' Fifty Shades Of Grey outstrips Harry Potter to become fastest selling paperback of all time
  2. The New York Times, 22 maio de 2012
  3. Cinquenta Tons de Cinza, Revista Veja, por Ricardo Setti
  4. Site oficial
  5. Siegel, Tatiana. 'Fifty Shades of Grey' Movie Producers Considering Surprising Screenwriters (Exclusive). The Hollywood Reporter. Página visitada em 7 August 2012.
  6. Fifty Shades of Grey book outstrips Harry Potter fastest selling paperback time
  7. Filme de '50 Tons de Cinza' será estrelado por Dakota Johnson e Charlie Hunnam.
  8. Jamie Dornan é escolhido para ser Christian Grey em "50 Tons de Cinza".
  9. Lançamento do filme '50 Tons de Cinza' é adiado para 2015.
  10. Folha da Região. Literatura: Fifty Shades of Grey, obra do ano no Reino Unido . Acesso em 12 de dezembro de 2013
  11. Wikipédia. A enciclopédia livre. Verbete “film Fifty Shades of Grey”.



09/12/2013

Sexo Tântrico

Por redação ADM



A palavra "tantra" é composta por duas raízes acústicas: "tan" e "tra". "Tan" significa expansão e "Tra" libertação.

Tal denominação tem as suas raízes em fatores históricos muito sutis, pois esta filosofia comportamental, durante a época medieval, foi severamente reprimida na Índia Hinduísta, fortemente espiritualizada. Esta era a forma como os seguidores desta filosofia a viam. Libertadora, mas mantida em segredo (na escuridão).

Dispondo de imensos significados e interpretações, mais ou menos corretos, tais como teia, trama ou entretecido. Tantra pode ser interpretado, mais corretamente, como algo que é regulado por regras gerais.


Sexo Tântrico


O sexo Tântrico cria uma nova perspectiva, uma inspiração erótica de grande riqueza, uma capacidade de reflexão profunda e sensibilidade vital extrema que pode até gerar um tempo e espaço diferentes durante o contato sexual. Isto que promove as relações tântricas sua imagem mágica e alteração temporal.

A prática tântrica pode ser realizada por qualquer pessoa que se proponha a tentar alcançar o prazer supremo e prolongado. Não é de interesse do sexo tântrico, o número de orgasmos ou de ejaculações que se alcance e sim a experiência que é uma comunhão física e espiritual com o parceiro para lucidar-se com o quão intenso pode ser o prazer.

Para isto, é necessário um alto nível de concentração que propicia o desapego de toda censura imposta por si mesmo e também aumenta a sensibilidade do erotismo.


A Energia no Tantra


O tantra considera que todos os seres vivos são formados de energia dentro de seus diversos níveis como vegetal, mineral e animal. Também considera que antigamente o ser humano era um todo completo, pois teria sido criado sexualmente andrógeno e assim que foi dividido em dois seres, só conseguiria alcançar seu ápice do seu ser encontrando seu sexo oposto que o correspondesse. Como o ser humano este diretamente ligado a rede energética do universo, a prática sexual realiza a liberação e a troca de energia necessária para alcançar o equilíbrio dito pelo Tantra.

Com a troca de energia durante o contato sexual (que para o Tantra, não é alcançar o orgasmo e sim o prazer supremo e prolongado) o homem tem uma grande descarga de energia quando alcança um orgasmo e a mulher ao ter vários orgasmos nutre e recarrega a energia de seu parceiro.


Os princípios tântricos


Dentro do conhecimento Hinduísta há abrangência para a sexualidade e espiritualidade como forma de crescimento e desfrutamento próprio e com todo universo, e atingir o prazer de uma vida mais rica e equilibrada.

O Tantra é uma palavra de origem sânscrita que quer dizer trama ou tecido, e que na língua ocidental recebeu significado de doutrina ao sentido que se entrelaça uma serie de ensinamentos e práticas sexuais e espirituais.


Esculturas eróticas




Foto: Uma das inúmeras esculturas que exploram a sexualidade
em um dos templos de Khajuraho. Fonte: Wikimedia Commons


Algumas correntes de opinião mais críticas catalogam os templos de Khajuraho como uma forma de expressão do Hinduísmo ligada ao nudismo ou o sexo, mas as correntes de opinião contrárias contrapõem, afirmando que na atualidade os templos não têm expressão religiosa existente, servindo apenas como meros monumentos.

A dinastia Hindu Rajput dos Chandelas era seguidora do culto tântrico, segundo algumas opiniões, muitas vezes mal interpretado, que crê na gratificação dos desejos terrenos como um passo adiante para atingir a libertação total (e posteriormente o Nirvana).


Foto: outra escultura que explora a sexualidade em um
dos templos de Khajuraho. Fonte: Wikimedia Commons


Pensa-se que os segmentos filosóficos do tantrismo, como é o exemplo do "Mahanirvana Tantra" tenham sido completamente esquecidos após o abandono do local como forma de culto, o que pode explicar o porquê dos grupos tântricos terem desaparecido.


Curiosidades


Nenhum dos templos de Khajuraho contem temas relacionados com a sexualidade nas suas áreas interiores, estando a representação erótica presente apenas através das esculturas nas paredes exteriores de alguns templos. A razão para esta organização dos elementos eróticos estará ligada ao fato de que, o visitante crente que pretendia estar perto da divindade, deveria deixar os seus desejos sexuais fora do templo. Seria assim experimentada por parte do crente, uma pureza interior inerente à divindade com o qual se pretenderia manter contacto, mantendo igualmente a pureza de atman (ou da alma) para que não houvesse lugar a um estado de desejo ou tendências grosseiras, medo do destino, etc.

Os elementos eróticos estão presentes apenas em cerca de dez por cento de todas as esculturas, representando cenas de erotismo ou sexo entre figuras humanas e não entre divindades. As restantes esculturas representam situações da vida social da altura, como são os exemplos das esculturas que representam mulheres a colocar maquiagem, músicos, oleiros, camponeses, etc. Todas estas representações estão fora das zonas sagradas dos templos, indicando que o visitante crente deveria tomar Deus como o ponto central da vida, mesmo quando existem assuntos normais da vida para tratar.

É um erro comum concluir que, uma vez que o complexo de Khajuraho é constituído por templos, estes representam práticas sexuais entre divindades.

Nos templos de Khajuraho, os ídolos de Shiva, Nandi, Princesa Durga, representações de encarnações de Vishnu, etc. estão completamente vestidos.

Na Índia, não existem templos que contenham representações de ídolos ou divindades em poses de nudismo ou em posições eróticas.


Fontes e referência:

  1. Textos: Wikipédia. A enciclopédia livre. verbetes Sexo tântrico, tantra, hinduísmo, kamasutra.
  2. Imagens: acervo de conteúdo livre da Wikimedia Foundation, que pode ser utilizado por projetos Wikimedia Commons.







05/12/2013

25 MITOS e VERDADES sobre as DST´s

Por redação ADM


Foto: Mitos e Verdades. Fonte: montagem ADM


1. As DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV?


VERDADE: "Tanto o comportamento sexual arriscado, como as lesões de pele e mucosas (muitas vezes internas ou microscópicas) de pessoas com DST podem tornar mais fácil uma pessoa se infectar com o vírus HIV", explica Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein.


2. A camisinha não protege contra todas as DSTs?


VERDADE: algumas doenças sexualmente transmissíveis podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo. Mas é importante frisar que a camisinha, ainda assim, é o melhor método para evitar as DSTs - inclusive a Aids - impedindo o contato com sangue, esperma e secreção vaginal. Se utilizada corretamente, o preservativo diminui o risco de contágio para 5%. 


3. É possível contrair DST compartilhando roupas íntimas?


PARCIALMENTE VERDADE: o tema é controverso. Isso porque é muito difícil um vírus ou bactéria, por exemplo, sobreviver em uma peça de roupa íntima (cueca ou calcinha) ou em uma toalha de banho. Mas alguns pesquisadores acreditam que algumas DST, como o HPV, possam ser transmitidas dessa forma. Na dúvida, o melhor é evitar compartilhar roupas íntimas e toalhas, e sempre ter muito cuidado com sua higiene.


4. Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?


MITO: apesar do fato de que a maioria das DSTs cause feridas e corrimento genital, existem outras causas. Para saber o real motivo dos problemas e, assim, ter o tratamento correto, é necessário procurar um serviço de saúde.


5. Beijo na boca pode transmitir DST?


PARCIALMENTE VERDADE: o fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco. "Qualquer tipo de contato entre mucosas e feridas com secreções corporais pode transmitir DSTs. E em algumas delas isso é ainda mais frequente, como o herpes", afirma Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, é muito difícil se pegar uma DST através do beijo na boca. Isso porque a saliva tem várias substâncias prejudiciais a vírus e bactérias. Assim, a possibilidade de alguém ser infectado durante um beijo é mínima (o risco é menor de 0,1%) e existe apenas se houver um ferimento grande na boca.


6. Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo?


VERDADE: apesar de as doenças venéreas geralmente se manifestarem na genitália externa, elas também podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas DSTs, quando não tratadas, podem ter graves consequências em outras regiões do corpo: o HPV pode levar ao câncer uterino, de ânus, de pênis e de garganta, e a sífilis pode afetar o sistema neurológico.


7. Algumas DSTs podem ser transmitidas por picada de inseto?


MITO: mosquitos, pernilongos ou outros insetos não podem transmitir DST. Elas somente são contraídas através da troca de fluidos nas relações sexuais (sexo oral, anal e vaginal) sem camisinha com alguém infectado, recepção de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas, materiais perfuro-cortantes contaminados e de mãe infectada para o filho, quando não há os cuidados necessário.


8. Equipamentos de salão de beleza ou de tatuagem podem transmitir DST?


VERDADE: objetos perfuro-cortantes com presença de sangue contaminado podem transmitir algumas DSTs, como a Aids e as hepatites B e C. Mas só se os instrumentos não forem devidamente esterilizados. "Se a pessoa facilita o contato com objetos que contenham traços sanguíneos, como seringas e agulhas utilizadas para outra pessoa, pode se infectar no caso dessas doenças", alerta Regina Figueiredo, coordenadora de Projetos em Saúde Sexual e Reprodutivos do Núcleo de Estudos para a Prevenção Aids (Nepaids) da USP e pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.


9. Mães infectadas podem transmitir a doença para seus filhos?


VERDADE: a mulher grávida pode transmitir para o seu filho várias DSTs. O HIV, vírus da Aids, e o treponema, agente da sífilis, podem infectar o feto ainda no interior do útero. A gonorreia, a clamídia e o herpes podem ser transmitidos para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O HIV também pode ser transmitido ao bebê através da amamentação. "Em função disto, no início do acompanhamento pré-natal, são solicitados vários exames, dentre eles as sorologias, pois algumas DSTs podem e devem ser tratadas para minimizar as chances de transmissão fetal", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


10. Todo filho de mulheres portadoras do HIV também terá o vírus?


MITO: bebês que nascem de mães com HIV têm até 30% de chance de serem infectadas caso não sejam tomadas as medidas de prevenção necessárias. Quando as medidas são seguidas corretamente, a possibilidade cai para 0,5%. "Hoje é possível uma mulher com HIV planejar uma gravidez e ter uma família. Se ela estiver fazendo o tratamento corretamente e com um pré-natal adequado, a chance de infectar o bebê é muito baixa", garante o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


11. Gestantes estão naturalmente protegidas contra as DSTs?


MITO: a gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, podem trazer consequências muito graves tanto para a mãe quanto para o bebê. Uma gestante com DST pode ter parto prematuro, doença inflamatória pélvica (DIP) e até interrupção espontânea da gravidez (aborto). Já um bebê infectado pode ter conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, baixo peso ao nascer ou meningite.


12. Usar anticoncepcional, DIU ou ligar as trompas dispensa preservativo para evitar DSTs?


MITO: pílula anticoncepcional, DIU (dispositivo intrauterino) e ligadura de trompas apenas evitam a gravidez, mas não as DSTs. O melhor meio de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis (e também contra uma gravidez indesejada) é o uso de preservativo.


13. É possível ter uma DST e não apresentar sintomas?


VERDADE: algumas DSTs podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A clamídia, a gonorreia e até mesmo o HIV podem demorar anos até manifestar seus primeiros sinais. "Na maioria das DSTs os sintomas são frequentes e visíveis (úlcera genital, bolhas genitais, corrimentos, verrugas etc.), mas outras doenças, como a Aids e as hepatites, podem evoluir de maneira assintomática", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Por isso é preciso se prevenir sempre e, caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para fazer os testes e tirar as dúvidas.


14. Casais fiéis não precisam usar camisinha?


MITO: em primeiro lugar, porque uma pessoa pode se contaminar por outros meios (através de objetos perfuro-cortantes infectados, por exemplo) e transmitir uma doença ao parceiro. Em segundo lugar, porque sempre pode acontecer um "deslize" que exponha um dos parceiros ao risco. "Há o grupo dos parceiros sexuais em que um deles é promíscuo sem que o outro saiba, o que acaba colocando-os em risco", diz Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Por isso é importante, mesmo em um relacionamento estável, fazer sexo com proteção.


15. Quem tem DST não pode doar sangue?


VERDADE: isso porque o sangue contaminado pode transmitir a doença ao receptor. "Por isso os portadores de DSTs não devem doar sangue", alerta Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


16. Camisinha feminina pode se perder dentro do corpo da mulher?


MITO: não é possível a camisinha feminina se perder dentro do corpo da mulher, pois ela é colocada no canal vaginal. Se acontecer da camisinha entrar inteira para dentro da vagina, deve-se retirá-la imediatamente com os dedos.


17. As mulheres são mais suscetíveis às DSTs?


VERDADE: isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão 'virtual', cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Em virtude disto, torna-se mais difícil sua higiene local, além de ser um local úmido e quente, o que a torna um meio propício para a proliferação bacteriana, viral ou fúngica", explica Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


18. Se o homem não ejacular na vagina, não há risco de se pegar uma DST?


MITO: as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, não estão ligadas necessariamente à ejaculação, mas sim à troca de secreções. Segundo cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, apesar de os vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças estarem mais presentes no esperma, essa não é a única forma de transmissão. Existe a possibilidade de se contaminar com o líquido expelido antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Ou seja: mesmo sem ejacular, há o risco de infecção.


19. Sexo oral sem camisinha pode transmitir DSTs só para quem faz?


PARCIALMENTE VERDADE: realmente, quem faz o sexo oral corre mais riscos de pegar uma DST, já que está exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal. Mas isso não quer dizer que quem recebe não corra risco nenhum. Se o parceiro tem herpes labial ou gonorréia, por exemplo, há o risco de exposição a essas doenças. De acordo com a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a infecção depende também da presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor.


20. Casais virgens não correm risco de pegar DST?


PARCIALMENTE VERDADE: casais que não tiveram outros parceiros sexuais têm uma chance pequena de transmitir uma DST entre si. Mas ainda assim existe risco. Por exemplo, um dos parceiros pode desenvolver uma infecção, causada por um micro-organismo que já habita seu corpo, como o fungo que causa a candidíase ou o vírus do herpes e, assim, contaminar seu parceiro através da relação sexual. "O sexo sempre deve ser seguro, para se evitar Aids, outras doenças sexualmente transmissíveis e até uma gravidez indesejada", afirma o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


21. Masturbar o parceiro não transmite DST?


VERDADE: As DSTs são transmitidas através da troca de fluidos, como acontece no sexo vaginal, anal ou oral. A pele forma uma barreira protetora e, se não há nenhuma quebra desta barreira (como um machucado não cicatrizado no dedo, por exemplo), as chances de se pegar uma DST são praticamente inexistentes. "Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação não implica qualquer risco de infecção", diz a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.


22. Engolir esperma pode transmitir doenças?


VERDADE: se fazer sexo oral sem proteção já é arriscado para se pegar algumas DSTs, engolir o sêmen aumenta as chances de transmissão de doenças como a sífilis e as hepatites, além da infecção pelo HIV. Isso porque o esperma pode conter diversos vírus e agentes causadores de doenças (em pessoas infectadas, é claro) que podem ser transmitidos.


23. Lavar o pênis ou a vagina antes do sexo oral diminui a chance de contágio?


MITO: fazer sexo oral sem proteção pode transmitir doenças, mesmo depois da vagina ou do pênis terem sido lavados. "A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha", alerta a cartilha sobre Aids e DSTs da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


24. Se não ejacular na boca, não há riscos de contrair uma DST no sexo oral?


MITO: não é necessário haver ejaculação para haver o risco de contato. Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. De acordo com o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o risco de contágio é pequeno, mas ele existe. "Não existe relação com risco zero. Todas têm um risco. Até mesmo sexo oral, sem ejaculação na boca", alerta.


25. HPV pode causar câncer de garganta?


VERDADE: o papiloma vírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV, que é oferecida gratuitamente pelo SUS.



04/12/2013

Gays que tiveram filhos juntos são casais que menos se separam

2 milhões de crianças vivem com pais gays nos EUA. Casais de homens com filhos se separam menos; lésbicas se separam num ritmo parecido com o dos heterossexuais


Por redação ADM

Foto: O ator Neil Patrick Harris e o marido David Burtka
com os filhos Harper e Gideon. Fonte: Getty Images


Casais homossexuais com filhos são um padrão familiar em alta nos Estados Unidos. O jornal “The New York Times” se refere ao momento atual como “baby boom” de filhos de gays. De acordo com o Instituto Williams da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, o número de casais gays com filhos mais que dobrou desde a década passada, e já passa dos 100.000. Perto de 2 milhões de crianças vivem com pais gays, casados ou solteiros – ou uma em cada 37 crianças com menos de 18 anos.

A vida com dois pais ou duas mães traz algum prejuízo para a criança? Ficaria faltando um equilíbrio, uma referência masculina e outra feminina para a criança se desenvolver plenamente? E mais: casais formados por homens gays estão preparados para a monotonia da vida familiar?

Pesquisa conduzida pela professora Judith Stacey,* da Universidade de Nova York, comprova uma informação que talvez surpreenda a todos: casais com dois pais, ao contrário do que dizem os estereótipos, são exemplares na vida doméstica. Seu estudo de 14 anos comprovou que as famílias mais estáveis de todas eram as lideradas por homens gays que tiveram filhos juntos. “Fiquei chocada em descobrir que absolutamente nenhum dos casais de homens gays envolvidos no estudo havia se separado”, revela ela, que percebeu que os casais de lésbicas se separam num ritmo parecido com os dos heterossexuais.


Baby boom brasileiro


No Brasil, considerando o aumento dos pedidos de adoção por casais gays, a tendência do “baby boom” se repete. Por aqui, o fenômeno numérico reflete mais do que a quantidade de casais homoafetivos dispostos a aumentar a família, e sim também as mudanças sociais que levaram à possibilidade de um casal gay obter aprovação para adotar uma criança. “Até a década de 90, um dos dois entrava individualmente com o pedido de adoção, como solteiro”, revela Dimitri Sales, advogado especializado em causas LGBT. “Quando a assistente social vinha fazer uma visita à casa, fotos eram escondidas e todos os vestígios de uma relação homossexual tirados de cena. A pessoa de fato mentia.”

Quando o bebê chegava, explica Dimitri, o parceiro ingressava na Justiça com outro pedido de adoção para o mesmo bebê, para registrá-lo no seu nome também. “A primeira decisão favorável de adoção por um casal homossexual foi em Catanduva, em 2008.”


O primeiro caso no Brasil


Em Catanduva, no interior de São Paulo, moram os cabeleireiros Vasco Pedro da Gama e Júnior de Carvalho. Na casa deles, duas meninas circulam alegremente: Theodora, de 12 anos, e Helena, de 4. O casal está junto há 22 anos. Para adotar a primeira menina, oito anos atrás, Vasco recorreu ao procedimento que incluía esconder um dos parceiros relatado acima. “A diferença entre o primeiro processo e o segundo é que o primeiro eu encaminhei como solteiro, e depois o Júnior entrou com um pedido de reconhecimento de paternidade”, conta ele. “O segundo foi o primeiro caso do Brasil em que a adoção foi aprovada com dupla paternidade.”

Theodora foi adotada com 4 anos, agora está com 12. Helena foi adotada com um ano, e agora tem quatro. O intervalo entre uma adoção e outra foi o tempo que levou para a fila andar. “A burocracia para adotar é muito grande. São seis meses só para entrar na fila”, diz Vasco, que não escondeu ser homossexual na primeira adoção.

A vida preparou uma surpresa para o casal: quando chegou a vez deles adotarem de novo, quem estava no ponto era Helena, que é irmã por parte de mãe de Theodora. “Elas vão para uma escola particular, de freiras, na cidade. Nenhuma nunca voltou para casa relatando um caso de bullying.”


Adoção por gays e héteros é regulada pela mesma lei


Como a lei brasileira não trata especificamente da adoção por casais do mesmo sexo, a lei que se aplica aos casais heterossexuais é a mesma que vigora para os casais gays. “A legislação que tem é sobre a adoção, ponto. Ela regula o procedimento de adoção e tem que ser usada em todas as situações. O princípio da igualdade assegura que todos somos iguais perante a lei”, diz Dimitri. “Não é o caso de ter uma lei específica para gays, mas de garantir que a lei seja aplicada para todos.”

Depois do caso de Catanduva, outros pedidos de adoção por casais gays foram aprovados, ainda com resistência. Aos poucos a situação foi mudando, e hoje a tendência é de que os pedidos sejam mais aceitos do que negados. “Não é uma situação consolidada. À medida que as pessoas forem pedindo mais, vai criando uma cultura favorável à adoção por casais gays. É uma caminhada”, diz Dimitri.

A situação reflete as conquistas do movimento pela igualdade de direitos, e a evolução da situação legal dos casais gays no Brasil. “Depois da decisão do STF, que reconheceu as uniões homoafetivas como entidades familiares (em 2011), e da regulamentação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que em maio de 2013 estabeleceu a obrigatoriedade de todos os cartórios realizarem o casamento civil homoafetivo, o caminho ficou aberto para a adoção”, diz Dimitri.

Emenda constitucional redigida pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que propõe o reconhecimento do casamento homoafetivo pela Constituição brasileira, coloca a adoção como um direito civil complementar ao casamento. “Um casal homoafetivo reconhecido pelo Estado pode ser automaticamente autorizado a adotar”, diz ele. “O reconhecimento do casamento torna a relação irrestrita para adoção.”


A vida na novela


Na novela “Amor à Vida”, Eron (Marcello Antony) e Niko (Thiago Fragoso) estão na contramão da pesquisa de Judith Stacey. Eles já estavam na fase final da adoção, em que a criança passa por uma fase de adaptação na casa da futura família, quando o casal decidiu se separar. A psicóloga que acompanha o caso prefere devolver o menino Jaiminho para o orfanato.

Perfeitamente enquadrados no resultado da pesquisa americana estão o brasileiro Marcelo* e o inglês Jack*, que estão juntos há 13 anos e se casaram no Brasil no dia 5 de março passado. Eles estão numa fase que Marcelo define como “de gestação”. “Eu e meu parceiro começamos a falar em adoção sete anos atrás e decidimos que agora é a hora. Com acompanhamento de um advogado, entramos com o pedido de adoção como um casal. Dentro de quatro meses e alguns dias, recebemos a informação de que chegara a nossa vez. Estamos esperando o telefone tocar”, diz ele. “Estamos prontos para a chegada do nosso filho.”

Na página de Marcelo no Facebook, uma foto mostra que a família toda está preparada para receber o novo membro. A imagem é a seguinte: os pés de Marcelo e Jack, de sandálias Havaianas, a gata e o cão da família. No centro de tudo, um par de Havaianas infantil espera pelos pés que vão calçá-lo.

“O Jack que teve a ideia, e comprou o chinelinho. Fiquei com um pouco de ciúmes porque foi ele que deu o primeiro presente.”


Fontes e referências:

  1. *Judith Stacey. Escritora e professora de Análise Social e Cultural e de Sociologia na Universidade de Nova Iorque. Suas áreas principais de pesquisa incluem estudos de família, estudos de gênero, estudos “queer” e sexualidade. Seu livro “Unhitched” explora configurações familiares que se afastam do conceito ocidental padrão de "casamento", incluindo famílias polígamas na África do Sul, as pessoas “Mosuo” no sudoeste da China , e intimidade e paternidade entre os homens gays na cidade de Los Angeles, Califórnia. Publicou várias obras. Seu papel, em co-autoria com Timothy Biblarz, "A orientação sexual dos pais importa em que?" descobriu que crianças com pais gays ou lésbicas "são bem ajustado, tem bons níveis de auto-estima e são mais propensos a ter altos níveis de educação como as crianças criadas em famílias mais tradicionais heterossexuais". Stacey recebeu seu diploma de bacharel da Universidade de Michigan em 1964. Ela recebeu seu Master of Arts em História pela Universidade de Illinois em 1968, e seu Ph.D em sociologia de Brandeis, em 1979. Ela esta no corpo docente da “University of Califórnia”.
  2. Pesquisas: Sites de jornais, revistas e sites de comportamento, web.
  3. Foto: Getty Images.

29/11/2013

Os 10 fetiches sexuais mais lembrados

Por redação ADM

No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objetos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo: roupa intima) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A atividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo ao parceiro(a), por exemplo, que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde o(a) parceiro(a) comporta-se como secretária, médica, enfermeira, adolescente, policial, um bombeiro, um mecânico, etc. A seguir veja os 10 mais desejados fetiches.


1. Dominar/ser dominado: 


A dominação parece ser um dos fetiches mais comuns entre homens e mulheres, não é diferente para os gays (feminino ou masculino). Dominar e ser dominado, remota a era de nossos ancestrais, onde éramos ainda primitivos e quem dominava ficava com quantos e com quem quisesse! Embora as mulheres heterossexuais e os gays masculinos adorem homens fortes, também adoram vê-los implorando por eles na cama, estando no controle e tendo total devoção do parceiro. Já as mulheres gays, em sua maioria adoram as mulheres femininas, mas, no fundo, existe a fantasia de ser dominada por uma mulher e que ela implore por seus toques e carícias. De um modo geral, todos gostam que seus parceiros(as) não tenham medo de demonstrar domínio e de serem dominados, de fantasiarem juntos. Sentir os dedos do parceiro(a) segurando firme seu corpo contra o seu segurando seus cabelos com certo domínio, pois, cabelo é tudo para uma mulher e testosterona é tudo para um homem, eles querem possuir ou serem possuídos entre quatro paredes. Ao estilo “50 Tons de Cinza”, pesquisas comprovam: submissão e dominação é um dos maiores fetiches tanto para homens quanto para mulheres. Os papéis podem variar; alguns homens gostam de mandar, prendendo a mulher com algemas, vendando-a, provocando seus sentidos. Outros preferem mulheres dominadoras, que tomam todas as decisões na hora H.


Foto: bandeira de orgulho "leather" (couro), que se tornou
símbolo das subculturas BDSM (Bondage", Dominação, Sadismo, Masoquismo)
e fetiches. Fonte: Wikimedia Commons


2. Uniformes/lingerie:


Muitos adoram a ideia de se fantasiar de colegiais e provocar a visão de seu parceiro(a) e seu prazer. Muitos ainda vão provocá-lo(a) até ser irresistível ficar longe do corpo deles e a maioria espera levar umas belas palmadinhas pois não fizeram o “dever de casa” corretamente. Sim, as palmadinhas mostram não apenas uma relação de dominação, como também ajuda a embarcar num clima muito quente. Médico(a), enfermeiro(a), policial, secretária, coelhinho(a), diabinho(a)... Na hora de escolher o uniforme sexy, o que não falta é opções. Descubra qual a fantasia sensual que mais atrai o seu parceiro(a) e se jogue! Não esqueça do salto alto, peça fundamental no imaginário masculino e do imaginário gay feminino. Ver a mulher em uma lingerie sensual, com tecidos como ceda e cetim, estimula a imaginação tanto dos homens quanto das mulheres gays. Vão ficar loucos querendo ver o (pouco) que está escondido. Abuse das cintas-ligas, meias 7/8, salto fino, e em cores como o vermelho e o preto, para que seu parceiro(a) fique ainda mais excitado(a). Algumas mulheres e gays adoram fantasiar seus parceiros com sungas brancas bem apertadas. Às vezes, um decote pode ser mais atraente do que a visão completa dos seios. Isso porque imaginar o que tem além do decote é um poderoso afrodisíaco. Aposte em roupas que mostrem um pouco mais de pele, mas sem ser vulgar. O segredo do decote é mostrar partes estratégicas, enquanto esconde o principal. Vale tanto para os homens quanto para as mulheres.


3. Sexo com um desconhecido: 


A maioria das pessoas não pensa no assunto, por tabu, preconceito ou medo, mas algumas pessoas realmente curtem a ideia. Fazer sexo com alguém com quem não tem qualquer tipo de ligação pode ser muito prazeroso e eles imaginam que encontrarão uma pessoa extremamente sensual que vai se aproximando para levá-los a um local reservado onde o clima pode pegar fogo, um elevador, um canto escuro de um bar ou a meia luz, em um local bem informal e casual.
Foto: sombra de um(a) estranho(a). 
Fonte: banco de dados web


4. Ménage à trois com outra mulher: 


"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas.

O ménage feminino (um homem e duas mulheres) ficou mais conhecido, mas hoje alguns casais também convidam homens para compartilhar momentos de prazer, alguns até chamando um número bem maior de homens, sendo assim uma orgia. Muitas mulheres heterossexuais têm manifestado a vontade de ir para a cama com outra mulher. Todavia, elas não querem ver o parceiro se divertir com a garota, porque sentem ciúmes. Ela é que seria o centro das atenções, enquanto o parceiro só observa. Ter prazer ao lado de duas mulheres com corpos lindos e bronzeados é também uma das fantasias mais recorrentes entre as mulheres gays, para muitas também é um tabu esse tipo de relacionamento. A ideia é que elas se sintam ninfas envoltas em um sonho totalmente afrodisíaco e sensual, onde a beleza, a suavidade, os toques, as caricias e beijos complementam todo o ato sexual, podendo todas atingir múltiplos orgasmos.



Foto: Mulheres vestindo calcinha fio dental feminina. 
Fonte: Wikimedia Commons


5. Ménage à trois com dois homens: 


Ser adorada por dois homens lindos e heterossexuais é uma das fantasias mais recorrentes entre as mulheres heterossexuais, também é considerada um tabu para muitas. A ideia é que ela seja o centro das atenções e ações, sem necessariamente passar por uma dupla penetração, por exemplo. Já os gays masculinos, fantasiam também em fazer sexo com mais de um parceiro ao mesmo tempo, saunas, piscinas, uma praia deserta, o topo de uma montanha dão mais paixão a essa fantasia.


Foto: Ménage à trois. Fonte: banco de dados web


6. Voyeurismo: 


Sabe-se que os homens são mais visuais e se excitam apenas com imagens, mas as mulheres também curtem observar um casal "em ação". A fantasia pode ser em observar o(a) vizinho(a), uma orgia ou um casal no parque.

Foto: Girl wearing a black latex catsuit by House 
of Harlot. Autor: Adrian

7. Uso de força/dominatrix: 


Dominatrix (do latim "dominatrix", que significa "mulher dominadora" ou "mestra") é uma mulher que exerce o papel "dominadora" em práticas de BDSM (Bondage", Dominação, Sadismo, Masoquismo). Não, ninguém quer ser estuprado. Nessa fantasia, há apenas uma pessoa linda que levaria você para a cama e "mandaria ver", mesmo diante de seus protestos e de você se debatendo continuaria seus carinhos e apertos, no fundo você está adorando cada minuto. Existe uma área no dominatrix em que a dor é inclusa. As pessoas dominantes adoram dar tapinhas no bumbum com a mão ou um chicote (que deve ser do material apropriado para isso), puxar o cabelo ou até pingar cera de vela no corpo é um dos prazeres mais intensos nesse tipo de relação. E, o mais importante: nunca ultrapasse o limite entre a combinação de dor e prazer. É preciso muito cuidado e confiança para que essa prática seja feita de forma segura.

Foto: Maîtresse Françoise: dominatrix profissional 
francesa. Fonte: Wikimedia Commons


8. Exibicionismo: 


Mesmo que seu parceiro(a) torça o nariz quando você sugere gravarem alguns vídeos eróticos, pode apostar que já fantasiaram com os amigos(as) sobre a ideia. Se ele(a) e você for bastante seguro em relação ao corpo pode rolar. Alguns imaginam até outras pessoas assistindo, adoram a possibilidade de se exibir em locais públicos fazendo amor com alguém. Muitos gostam de assistir filmes pornôs. Isso fica claro quando vemos o grande consumo da indústria de filmes adultos. Imagina então assistir ao seu próprio sexo? É um fetiche e tanto! Contanto que sejam tomados alguns cuidados para que a gravação não caia em mãos erradas, filmar você e seu parceiro(a) durante o sexo pode ser divertido e sexy, tanto pela ideia de estar sendo filmados, quanto pela oportunidade de se verem mais tarde. Nada como a sensação do proibido junto com o medo de ser descoberto. O sexo em lugares públicos é um fetiche tanto masculino quanto feminino e transforma qualquer rapidinha em uma aventura, que pode proporcionar um prazer intenso, além de fortalecer a cumplicidade do casal. Exibicionismo é a manifestação do desejo incontrolável de obter satisfação sexual exibindo os órgãos genitais a outros.


Foto: Uma mulher nua se exibindo na rua 
em Budapeste. Autor: desconhecido


9. Strip-tease: 


O strip-tease era considerado imoral e proibido. No começo, as artistas usavam pretextos como "apresentações fieis" de teatros greco-romanos. Logo após um tempo, o strip-tease foi completamente abolido. Apenas nos anos 50 e 60, com a explosão de movimentos considerados "anti-moralistas" (para a época), como o próprio feminismo, que o strip-tease pôde ser legalizado. Se te falta coragem para tirar a roupa em público, para muitos(as) sobra vontade de fazê-lo entre quatro paredes. Algumas pessoas adoram a possibilidade de excitar seu(a) parceiro(a) por meio de uma dança sensual, ver a cara de bobo(a) mostra o quanto o(a) acha atraente e o quanto ele(a) está no controle. Deixe a vergonha de lado! Você pode descobrir que é bem mais sensual do que imaginava!


Foto: Strip-tease feminino. 
Fonte: Wikimedia Commons

10. Sexo anal


Para alguns, é uma prática comum. Para outros, um tabu. Mas não se pode negar que os homens a-d-o-r-a-m. Se feito com cuidado e higienização corretos, proporciona prazer aos dois. Se você ainda não se aventurou por esses lados, que tal conversar com seu(a) parceiro(a) sobre ter uma experiência?



Descubra qual ou quais papéis se encaixam melhor para você e para seu(a) parceiro(a) e desvende os prazeres de se entregar completamente a ele(a)!

Está pronto(a) para se jogar nessas experiências sem medo? Que tal convidar seu(a) parceiro(a) para colocar estas dicas em prática?


Fontes e referências:


  1. Textos: redação ADM. Pesquisas na internet e em revistas femininas e gays.
  2. Fotos: Banco de dados web. Wikimedia Commons.



25/11/2013

Boterosutra. O "Kamasutra plus size" de Fernando Botero

Por Tatiana Escárraga*


O kamasutra retratado pelas pinceladas de Fernando Botero, em uma versão inusitada e criativa: "Boterosutra"



Foto: foto do autor Fernando Botero

Fernando Botero, nasceu em Medellín no ano de 1932, e é sem dúvidas um dos mais renomados pintores da atualidade, mesmo com 81 anos de idade continua em plena atividade e superando a si mesmo, com suas novas descobertas. 

Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero

Em sua nova série intitulada Boterosutra, Botero, recria imagens do antigo livro erótico Kamasutra em uma sequência de 70 imagens produzidas a partir de técnicas distintas, como: aquarela, carvão, lápis, pastel e giz vermelho. 
Onde, cinquenta desses desenhos serão expostos na galeria Gmurzynska em Saint Moritz, na Suíça, no período de dezembro (2013) à janeiro (2014). Esta é, de acordo com Botero, uma das obras mais eróticas de sua carreira, talvez esta possa ser a sua maior exposição.


Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero

Leia a seguir, a entrevista feita para o jornal, El Tiempo. Edição de 23 de novembro de 2013.

Como surgiu o 'Boterosutra?

"Em maio eu estava na Itália trabalhando em uma escultura de uma mulher reclinada e não consegui encontrar a solução da composição como eu queria. De repente, ocorreu-me que se você colocar uma figura masculina acima, como se fizessem amor, poderia conseguir uma melhor composição. Eu nunca tinha feito nada parecido com isso. E eu pensei que tinha encontrado uma composição muito importante para determinadas artes plásticas. Terminei a escultura, fiz um segundo, depois um terceiro e eu estava entrando no assunto de forma gradual. Então eu comecei a desenhar e ler o Kamasutra por curiosidade. Eu pensei que era um livro que mostrou muitas posições amorosas, mas a verdade é que há muito pouco sobre isso, pois se trata de um tratado de amor." Fernando Botero.

Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero

O erotismo veio como solução para as artes plásticas...

Tudo começou como uma solução e ainda é, porque a verdade é que o objetivo deste não é excitar ninguém, é uma criação de arte. Para mim, o mais importante é a arte, algo inesperado. E isso é uma questão que tem sido abordada por grandes artistas ao longo da história. Há uma grande tradição da arte baseada em erotismo, que era muito grave. Os gregos, os persas, até a era moderna ... 

Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero

Courbet (século XIX) fez três ou quatro extraordinárias obras sobre o erotismo. Então, Lautrec, Picasso... fizeram obras muito importantes e que chocaram o mundo da arte nos anos 30. Balthus tem um que é chamado de "aula de violão", um quadro muito famoso e altamente erótico.

Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero

Eu quero dizer um detalhe legal: um dia eu fui para a casa do poeta francês Paul Eluard e de repente eu vi a foto (aula de violão), que eu admirava muito. A viúva do poeta me chamou dois meses depois e quis que eu comprasse o quadro. O desenho de Balthus, que é uma coisa bonita, está no Museu Botero em Bogotá.

Foto: um dos 70 desenhos do livro Boterosutra. Autor: Fernando Botero


Leia a matéria na íntegra clicando aqui.


Referências e notas:

  1. *Tatiana Escárraga. Jornalista, colunista do jornal El Tiempo na cidade de Bogotá.
  2. Jornal El Tiempo. Edição de 23 de novembro de 2013.
  3. Fotos: Fernando Botero.

20/11/2013

Poliamor

Por redação ADM

Foto: símbolo do poliamor. Fonte: Wikimédia Commons

Poliamor (do grego πολύ - poli, que significa muitos ou vários, e do Latim amor, significando amor) é a prática, o desejo, ou a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos, não devendo no entanto ser confundido com pansexualidade.

Poliamor é frequentemente descrito como consensual, ético, responsável e não-monogâmico. A palavra é por vezes utilizado num sentido mais amplo para se referir a relações sexuais ou romântico que não incluem apenas sexo, embora haja discordância sobre quão amplamente se aplica; a ênfase na ética, honestidade e transparência como um todo é amplamente considerada por seus defensores como crucial para definir sua característica. 

Em outras palavras, o poliamor como opção ou modo de vida, defende a possibilidade prática e sustentável de se estar envolvido de modo responsável em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente. 

O Poliamor como movimento é mais visível e organizado principalmente nos Estados Unidos, acompanhado de perto por movimentos na Alemanha e Reino Unido. No Brasil, já há até jurisprudência reconhecendo relações poliamorosas, sendo uma das principais estudiosas do assunto no país, a Dra. Regina Navarro. Recentemente, a imprensa em geral tem feito a cobertura quer do movimento poliamor em si, quer dos episódios que lhe estão ligados. Em Novembro de 2005 realizou-se a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor (International Conference on Polyamory & Mono-Normativity) em Hamburgo, Alemanha. 

A palavra em si já foi inventada várias vezes, a maior parte das quais sob a forma de adjetivo (inclusivamente utilizado para referir Henrique VIII, Rei da Inglaterra). Existe publicada em Português uma breve história sobre a palavra. 

Formas de Poliamor


Existem várias maneiras de o pôr em prática, consoante às preferências dos interessados, e necessariamente deve envolver o consentimento e a confiança mútua de todas as partes envolvidas. 

Polifidelidade: envolve múltiplas relações românticas com contacto sexual restrito a parceiros específicos do grupo. 

Sub-relacionamentos: distinguem-se entre relações "primárias" e "secundárias" (um exemplo é a maioria dos casamentos abertos) 

Poligamia (poliginia e poliandria): uma pessoa casa com diversas pessoas (estas podem ou não estarem casadas ou terem relações românticas entre elas). 

Relações em Grupo/casamento em grupo: todos se consideram associados de forma igualitária. 

Popularizado até certo ponto por Robert A. Heinlein, em romances como: Stranger in a Strange Land e The Moon Is a Harsh Mistress, Starhawk nos seus livros The Fifth Sacred Thing e Walking to Mercury. 

Redes de relacionamentos interconectados: uma pessoa em particular pode ter relações de diversas naturezas com diversas pessoas. 

Relações Mono/Poli: um parceiro é monogâmico, mas permite que o outro tenha relações exteriores. 

Os chamados "acordos geométricos", que são descritos de acordo com o número de pessoas envolvidas e pelas suas ligações. 

Exemplos incluem "trios" e "quadras", assim como as geometrias "V" e "N". O elemento comum de uma relação V é algumas vezes referido como "pivô" ou "charneira", e os parceiros ligados indiretamente são referidos como os "braços". Os parceiros-braço estão ligados de forma mais clara com o parceiro pivô do que entre si. Situação contrastante com o "triângulo", em que todos os 3 parceiros estão ligados de forma equitativa. Um trio pode ser um "V" , um triângulo, ou um "T" (um casal com uma relação estreita entre si e uma relação mais tênue com o terceiro). A geometria da relação pode variar ao longo do tempo. 

Algumas pessoas em relações sexuais e/ou emocionais exclusivas podem, mesmo assim, auto-intitularem-se poliamorosas, se tiverem laços emocionais relevantes com outras pessoas. Adicionalmente, pessoas que se descrevem como poliamorosas podem entrar em relações monogâmicas com um determinado parceiro, quer por terem negociado a situação, quer por se sentirem bem com a situação monogâmica com aquele parceiro em particular. Alguns praticantes do poliamor são adeptos do swing

Relações abertas 


Foto: Polyamory contingent. Parada do poliamor em San Francisco EUA, 2004. 
Fonte:  Wikimédia Commons

A expressão relacionamento aberto indica uma relação afetiva estável (usualmente entre duas pessoas) em que os participantes são livres para terem outros parceiros. Se o casal que escolhe esta alternativa é casado, fala-se em casamento aberto. "Relação aberta" e "poliamor" não são sinônimos. Em termos genéricos, "aberto" refere-se a uma não exclusividade sexual no relacionamento, enquanto o poliamor envolve a extensão desta não exclusividade para o campo afetivo ao permitir que se criem laços emocionais exteriores à relação primordial com certa estabilidade. 

Alguns relacionamentos definem regras restritas (ex: polifidelidade); estas relações são poliamorosas, mas não abertas. 

Alguns relacionamentos permitem sexo fora da relação primária, mas não uma ligação emocional (como no swing); estas relações são abertas, mas não poliamorosas. 

Alguns poliamorosos não aceitam as dicotomias de "estar numa relação/não estar numa relação" e "parceiros/não parceiros". Sem esta separação não faz sentido classificar uma relação de "aberta" ou "fechada". 

Grupos de Suporte e Intervenção 


Poliamor como modo de vida pode, em muitas sociedades, ser contra as normas de comportamento geralmente aceitas (mesmo quando respeita as leis vigentes). Assim, os seus praticantes e/ou simpatizantes sofrem pressão mononormativa para se adequarem à norma de comportamento. Para se ajudarem mutuamente ou conhecerem pessoas com modo de vida semelhante, simpatizantes e praticantes do poliamor têm-se constituído em redes locais ou virtuais de suporte, discussão ou mesmo intervenção social (usando extensivamente a internet). Neste último caso, poli-ativistas procuram intervir na sociedade em que se inserem, tentando criar uma imagem positiva e merecedora de respeito junto à sociedade majoritária. Por outro lado, consideram que a ajuda e o suporte emocional por vezes lá prestado constitui por si mesmo uma forma de intervenção social. Dirigido a Portugal e/ou às comunidades de língua portuguesa, existe o Poly Portugal. Existem outros grupos semelhantes no Brasil.


Livros

  • A Convidada (Simone de Beauvoir), romance baseado em episódios reais de sua própria experiência com seu marido e Olga Kosakiewicz.
  • Dona Flor e seus dois maridos (Jorge Amado), no qual discute-se à exaustão os limites da fidelidade e do amor.
  • The Ethical Slut (Dossie Easton e Catherine A. Liszt)
  • Geta (Donald Kingsbury), livro de ficção científica onde se abordam os casamentos de grupo.
  • Friday (Robert A. Heinlein), livro de ficção científica sobre uma mulher geneticamente melhorada. Ao longo do livro ela faz parte de vários casamentos de grupo.
  • As Historietas de Alice (Elise Hirako), livreto de contos e ilustrações que abordam o tema onde Alice e Anita são formas de amar.

Filmes

  • Vicky Cristina Barcelona (Vicky Cristina Barcelona)
  • Whatever Works (Tudo pode dar certo)
  • Jules et Jim (Uma mulher para dois)
  • Y tu mamá también (E Sua Mãe Também)
  • The Dreamers (Os Sonhadores)
  • Too Much Flesh (Portugal: Demasiada Carne/Brasil: À Flor da Pele)
  • Threesome (Três Formas de Amar)
  • Les Chansons d'amour (Canções de Amor)
  • Drama 2010 (Drama 2010)
  • Dieta Mediterrânea (Dieta Mediterrânea)
  • Kinsey (Vamos falar de sexo)