ARTIGOS ACADÊMICOS

TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NA ESCOLA: RESSONÂNCIAS DO USO DO NOME SOCIAL NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE


Por Cláudio Eduardo Resende Alves*



Resumo: Este artigo representa parte da pesquisa de doutorado em realização no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUC Minas. Ele propõe uma reflexão sobre os mecanismos de produção de subjetividades sobre as masculinidades e as feminilidades no cotidiano de escolas municipais de Belo Horizonte, em interface com a Resolução CME/BH Nº 002/2008 do Conselho Municipal de Educação que legitima o uso do nome social para estudantes travestis ou transexuais nos registros internos da escola. A partir dessa intervenção social no campo escolar, quais são as ressonâncias nas práticas de socialização, nos processos de constituição de sujeitos e de identidades e nos modos de existir da instituição Escola? A transfobia na escola produz sofrimento e estigmatização que afetam as relações sociais e pedagógicas, sendo fatores de marginalização e exclusão de indivíduos e grupos, colocando em risco o direito à educação, além de comprometer as possibilidades de construção da cidadania. A experiência escolar desempenha papel fundamental nos processos em que concepções de gênero são socialmente construídas, interiorizadas, reforçadas e transformadas. 
Palavras-chave: Nome social. Travestis. Transexuais. Escola. Gênero.


clique na imagem para ler o artigo

Fontes e referências:

  1. *Cláudio Eduardo Resende Alves. Formado em Ciências Biológicas (PUC/MG), doutorando em Psicologia pela PUC Minas, mestre em Ensino de Biologia pela mesma universidade e especialista em Educação Afetivo-Sexual pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC). Integrante do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, onde desenvolve pesquisas sobre as temáticas de sexualidade, gênero e diversidade sexual em interface com o universo da educação. Além disso, participa da elaboração, implementação e monitoramento de políticas públicas de enfrentamento do sexismo e da homofobia nos espaços de convivência escolar. Palestrante e autor do blog: Educação afetivo-sexual na Prefeitura de Belo Horizonte.
  2. Blog do autor: Educação Afetivo-Sexual na Prefeitura de Belo Horizonte.


Auto-imagem na adolescência


Artigo:
Auto-imagem na adolescência. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. 1, n.1, 1999.

Autores:

Maria Aparecida Tedeschi Cano, Maria das Graças Carvalho Ferriani, Marcelo Medeiros, Romeu Gomes.

Palavras Chaves: 

Adolescência; Auto-imagem; Enfermagem.

Resumo:
A adolescência tem sido nos últimos anos tema de várias de nossas pesquisas e nestas, a sexualidade emerge com bastante significado, associada as intensas transformações físicas desta idade. A construção da identidade pessoal neste período inclui, necessariamente o corpo. Objetivo: conhecer e analisar os aspectos do corpo mais valorizados e importantes para o adolescente. Metodologia: Estudo referencial qualitativo fundamentado em MINAYO (1993), propondo uma compreensão particular e profunda dos fenômenos sociais em questão, ancorado nos dados levantados através das interações interpessoais e analisados a partir da significação que os atores envolvidos atribuem aos seus atos. A população de estudo constituiu-se de 40 adolescentes da 8ª série entre 14 e 16 anos, de ambos os sexos, em uma escola da rede pública de ensino de Ribeirão Preto-SP. Neste trabalho elegemos as técnicas de dramatização, tendo como tema: "O corpo nosso de cada dia", e cartazes, que foram elaborados através de colagem. Analisamos o material coletado através da técnica de análise de conteúdo, modalidade temática proposta por BARDIN (1979) e identificamos os seguintes núcleos de sentido: "corpo perfeito" e o "ficar". De maneira geral, esses núcleos nos mostraram a preocupação dos adolescentes com as questões da sexualidade representadas pelo namoro, a transa e os esteriótipos de beleza veiculados pela mídia. Os profissionais da área da saúde e educação precisam conhecer a preocupação dos adolescentes com relação ao corpo e a sexualidade aflorada, para ajudá-los a vivenciar as experiências com mais esclarecimentos para a formação de uma auto-imagem aceitável.

Clique aqui para ler o artigo.

Tópicos sobre sensualidade, sexualidade e emancipação: um survey sobre as mulheres negras


Artigo:
Tópicos sobre sensualidade, sexualidade e emancipação: um survey sobre as mulheres negras. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. 3, n.2, 2001.

Autores: 
Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Andréia Soares Pinto.

Palavras Chaves: 
Racismo; mulher; negros; saúde.

Resumo:
Tópicos sobre sensualidade, sexualidade e emancipação: um survey sobre as mulheres negras. O desconhecimento sobre o bem-estar das mulheres negras compromete as políticas públicas. Para delinear o perfil deste segmento populacional, foi aplicado o questionário CEAP-Data-Uff a 1172 pessoas, no Estado do Rio. A amostra é de 297 mulheres que se auto-declararam pardas ou pretas (25,3%). Destas, 46,5% estão insatisfeitas com a própria aparência. Quanto à emancipação, 93% referem a necessidade de se organizar e 74,7% têm uma escolaridade inferior ao 2o grau. A renda de 42,3% é inferior a R$ 151 e 38% não têm renda. Concluiu-se que o sexismo e o racismo reservaram para as mulheres negras a subalternidade pois as evidências revelaram poucas chances de ascensão social. Portanto, a proposição de políticas públicas deve contemplar as necessidades deste segmento significativo e vulnerável da população.

Clique aqui para ler o artigo.

Conhecimento de acadêmicas de enfermagem sobre disfunções sexuais femininas


Artigo: 
Conhecimento de acadêmicas de enfermagem sobre disfunções sexuais femininas. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. 7, n. 2, 2005.

Autores:
Nilza Alves Marques Almeida, Luciana Alexandre da Silva, Neide Maria de Araújo.

Palavras Chaves:
Sexualidade; Enfermagem Obstétrica; Saúde da Mulher.

Resumo:
Este estudo, de caráter descritivo, objetivou identificar o conhecimento de acadêmicas de enfermagem sobre as disfunções sexuais femininas, bem como a sua importância para a formação profissional do enfermeiro. Aplicou-se um questionário estruturado a vinte e três acadêmicas da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás e a trinta e sete da Universidade Católica de Goiás, que aceitaram participar do estudo. Constatou-se que o conhecimento das acadêmicas de enfermagem sobre as disfunções sexuais femininas, em ambas as instituições, é parcial e insuficiente, devido ao conteúdo não ser abordado na graduação pela especificidade. Quanto à importância para a formação profissional do enfermeiro, constatou-se a necessidade de sua abordagem para atuação na assistência à saúde da mulher. Concluiu-se que é pertinente a introdução de uma disciplina sobre sexualidade humana no curso de graduação em enfermagem, para que o profissional enfermeiro promova assistência global à saúde da mulher.

Clique aqui para ler o artigo.

Sexualidade e anticoncepção: o conhecimento do escolar/adolescente


Artigo:
Sexualidade e anticoncepção: o conhecimento do escolar/adolescente. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 7, n. 3, 2005.

Autores:
Nicolly Helen Morais Tornis, Alexandra Isabel de Amorim Lino, Maria Aparecida Machado dos Santos, Carmen Luci Rodrigues Lopes, Maria Alves Barbosa, Karina Machado Siqueira.

Palavras Chaves:
Saúde Escolar; Saúde do Adolescente; Enfermagem de Saúde Pública.

Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi verificar o conhecimento do escolar adolescente de uma escola pública de Anápolis-Goiás sobre sexualidade e anticoncepção. O estudo caracterizou-se como descritivo e foi realizado no período de abril a julho de 2004, com alunos de 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, da referida escola. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado. Dos 255 participantes, 48,2% eram do sexo masculino e 50,6% do sexo feminino, a idade variou entre 14 e 19 anos, 27,1% informaram já ter praticado relação sexual e 74,8% dos estudantes relataram informações prévias sobre o assunto. Desta forma, sugere-se a implementação efetiva de programas educativos sobre o tema em todas as escolas do ensino médio.

Clique aqui para ler o artigo.

Conhecimento dos escolares adolescentes sobre doenças sexualmente transmissíveis/AIDS


Artigo:
Conhecimento dos escolares adolescentes sobre doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 8, n. 1, 2006.

Autores:
Elisângela de Souza Marques, Dione Alves Mendes, Nicolly Helen Morais Tornis, Carmen Luci Rodriques Lopes, Maria Alves Barbosa.

Palavras Chaves:
Enfermagem em Saúde Pública; Saúde do Adolescente; Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi verificar o conhecimento do escolar adolescente de uma escola pública de Goiânia-Goiás sobre as DST/AIDS. O estudo caracteriza-se como descritivo e foi realizado no período de janeiro a outubro de 2003, com alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e 2ª e 3ª séries do ensino médio, da referida escola. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado. Dos 113 participantes, 46% eram do sexo masculino e 54% do sexo feminino, a idade variou entre 12 e 19 anos, 15% informaram já ter praticado relação sexual. Observou-se que, apesar de 90,43% dos estudantes terem relatado informações prévias sobre o assunto, quando interrogados quanto ao conhecimento sobre as DST/AIDS, muitos deles responderam incorretamente. Desta forma, sugere-se a implementação efetiva de programas educativos sobre o tema em todas as escolas do ensino fundamental e médio.

Clique aqui para ler o artigo.

O discurso dos adolescentes sobre vida sexual na adolescência


Artigo:
O discurso dos adolescentes sobre vida sexual na adolescência. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 9, n. 2, 2007.

Autores:
Roseli do Carmo, Isabel Cristina Pacheco Van der Sand

Palavras Chaves:
Adolescente; Sexualidade; Contracepção.

Resumo:
Estudo qualitativo, descritivo, que objetiva conhecer o discurso dos adolescentes acerca de prática sexual segura ou não (com ou sem uso de métodos contraceptivos) no período da adolescência. Realizado em uma escola estadual de Panambi/RS, junto a 20 adolescentes de ambos os sexos, no primeiro semestre de 2006. Na coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada e na análise dos dados a proposta de análise de conteúdo de Bardin. Da análise emergiram dois temas: “Entre o considerar normal e o ainda não estar na hora certa: o discurso dos adolescentes sobre vida sexual na adolescência”; e, “Agora é a hora? - o que pensam os adolescentes sobre iniciar sua vida sexual nessa fase da vida”. Do primeiro tema depreende-se que os adolescentes estão em busca de uma sexualidade que se pauta em relações éticas, que não está centrada na genitalidade, mas em aspectos afetivos. Do segundo, emerge que quanto ao início de atividade sexual na adolescência, os jovens, em sua maioria, se posicionam que ainda não é a “hora certa”. Há, no entanto, o reconhecimento e a reivindicação do direito ao exercício à sexualidade, entendida em um sentido amplo, ou seja, associado ao afeto, ao amor e pautado em relações éticas.

Clique aqui para ler o artigo.

Orientação sexual: conhecimentos e necessidades de professores de um Colégio Público de Goiânia-GO 


Artigo:
Orientação sexual: conhecimentos e necessidades de professores de um Colégio Público de Goiânia-GO. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 10, n. 2, 2008.

Autores:
Márcia Maria de Souza, Nativa Helena Alves Del-Rios, Denize Bouttelet Munari, Claci Fátima Weirich.

Palavras Chaves:
Comportamento sexual; Sexualidade; Adolescente; Educação em saúde e Enfermagem em saúde pública.

Resumo:
A adolescência é marcada por grandes transformações orgânicas, cognitivas, socioculturais e afetivas expondo o adolescente a muitos riscos. Dentre estes, a vulnerabilidade diante das DST como a AIDS é uma realidade. A escola exerce um papel fundamental na formação do aluno, principalmente quanto às informações na esfera da educação sexual e orientação sexual. O estudo tem como objetivo verificar o conhecimento dos professores sobre educação sexual e prevenção de DST, bem como identificar o nível de dificuldade dos mesmos ao lidar com esta temática no ambiente escolar. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem quantitativa, cujos dados foram obtidos através de um questionário semi-estruturado respondido por 28 professores de um colégio público do município de Goiânia/GO. Os resultados demonstram que apesar de considerarem a importância do tema, a maioria dos professores não se sente capacitada para trabalhar a temática educação/orientação sexual com os alunos adolescentes. 61% dos professores nunca realizaram nenhum trabalho educativo com os alunos no ambiente escolar e somente 39% já trabalharam utilizando diferentes estratégias. Diante dos resultados obtidos torna-se urgente a implementação de estratégias educativas para a capacitação na temática educação sexual ao grupo de professores.

Clique aqui para ler o artigo.

A representação da sexualidade por idosas e a educação para a saúde


Artigo:
A representação da sexualidade por idosas e a educação para a saúde. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 12, n. 4, 2010.

Autores:
Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera, Sonia Maria Villela Bueno.

Palavras Chaves: 
Sexualidade; Envelhecimento; Mulheres; Educação em saúde.

Resumo:
Neste estudo, centrado na sexualidade de idosas, objetivou-se desenvolver e avaliar estratégias de educação para a saúde baseada na pedagogia crítico-social, partindo da representação social da sexualidade pelas mulheres portadoras de Hipertensão Arterial Sistêmica, participantes de um grupo de encontro de um centro de saúde no noroeste do Estado do Paraná/Brasil. Tratou-se de uma pesquisa-ação, realizada no segundo semestre de 2009. A população-alvo foram seis hipertensas participantes de um grupo de encontro semanal de um centro de saúde localizado no noroeste do Estado do Paraná-Brasil, correspondendo a totalidade que atendiam aos critérios: ter 60 anos ou mais, ser portadora de Hipertensão Arterial Sistêmica, frequentar o grupo de encontro. Foram utilizados o grupo focal, o grupo pesquisador e a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo de Bardin. Evidenciou-se que há dificuldade de entender e explicar a sexualidade por estas mulheres que, no entanto, a representam como reducionismo ao sexo e de forma velada. A educação para a saúde realizada permitiu a dialogicidade e conduziu à reflexão da sexualidade. Desta forma, entende-se que o valor maior dessa pesquisa não se manifestou na mudança radical e informada de comportamentos, mas na concretização de uma atividade educativa contextualizada.

Clique aqui para ler o artigo.

Sexualidade vivenciada na gestação: conhecendo essa realidade


Artigo:
Sexualidade vivenciada na gestação: conhecendo essa realidade. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 13, n. 3, 2011.

Autores:
Bartira Nunes Barbosa, Aparecida Neuritianny Chaves Gondim, Jamile Souza Pacheco, Hélcia Carla Santos Pitombeira, Linicarla Fabíole Gomes, Lydia Freitas Vieira, Ana Kelve Castro Damasceno.

Palavras Chaves:
Sexualidade; Comportamento sexual; Gravidez; Enfermagem; Cuidado pré-natal.

Resumo:
Este estudo objetivou caracterizar a sexualidade de gestantes. Estudo transversal, quantitativo e descritivo, realizado com 108 gestantes em um centro de saúde de Fortaleza-CE, de novembro/2008 a março/2009, utilizando-se formulário para coleta de dados. Foram obedecidas as normas éticas de pesquisa com seres humanos. Destaca-se que 43,5% das gestantes receberam informação sobre sexualidade no pré-natal, 86,1% relataram relações sexuais na gestação, 58,3% dos companheiros as procuravam na mesma frequência do período pré-gravídico. Quanto ao desejo e satisfação sexual, a maioria referiu diminuição destes na gravidez. Constatou-se como fatores de interferência na sexualidade na gestação: náuseas, lombalgia, medo de machucar o bebê e provocar o aborto, denotando a falta de esclarecimento destas gestantes e necessidade de um acompanhamento pré-natal adequado. Logo, parte das gestantes assistidas no pré-natal não exerce sua sexualidade de forma plena, o que nos faz refletir sobre a importância da promoção da saúde sexual na assistência pré-natal.

Clique aqui para ler o artigo.

Representações sociais de adolescentes e jovens vivendo com HIV acerca da adolescência, sexualidade e AIDS


Artigo:
Representações sociais de adolescentes e jovens vivendo com HIV acerca da adolescência, sexualidade e AIDS. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 13, n. 4, 2011.

Autores:
Andréia Silva Rodrigues, Michele Cunha de Jesus, Lucineide Santos Silva, Jeane Freitas de Oliveira, Mirian Santos Paiva.

Palavras Chaves:
Sexualidade; Adolescente; HIV; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

Resumo:
A adolescência é marcada por transformações biopsicossociais. A(O) adolescente soropositivo(a), além de lidar com essas transformações, tem de enfrentar limitações do HIV e exercitar práticas sexuais seguras a fim de não se re-infectar/disseminar o vírus.  Os objetivos deste estudo foram: conhecer as Representações Sociais (RS) de adolescentes e jovens que vivem com HIV/AIDS sobre “adolescência” e “adolescência e aids” e identificar como estes vivenciam a sexualidade. Pesquisa de abordagem qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, desenvolvida com 18 sujeitos soropositivos de 11 a 20 anos que frequentam um Centro de Referência. Foi realizada a análise de conteúdo das entrevistas semi-estruturadas. Apesar de conflitos internos e restrições, estar na adolescência e/ou juventude vivendo com HIV, o processo de amadurecimento, trazido pela própria condição de soropositividade, impulsiona o(a) adolescente à busca de estratégias que propiciam melhor enfrentamento da sexualidade. Portanto, existe a necessidade de intervenções na saúde e sexualidade dessas pessoas.

Clique aqui para ler o artigo.

Segredos de liquidificador: conhecimento e práticas de sexo seguro por Pessoas Vivendo com HIV/AIDS


Artigo:
Segredos de liquidificador: conhecimento e práticas de sexo seguro por Pessoas Vivendo com HIV/AIDS. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 14, n. 2, 2012.

Autores:
Manuela Balbino Lôbo, Silvio Romero Fernando Ferreira da Silva, Débora de Souza Santos.

Palavras Chaves:
Sexo seguro; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Vulnerabilidade; Enfermagem.

Resumo:
O presente estudo foi realizado no hospital Dia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes em Maceió, Alagoas, com o objetivo de analisar o conhecimento e identificar as práticas de sexo seguro das Pessoas Vivendo com HIV.  Trata-se de pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada com treze pessoas. Os dados coletados foram organizados e analisados com base na análise temática. Os resultados apontaram para duas temáticas: A percepção do viver e conviver com HIV e A contradição entre o conhecimento e as práticas de sexo seguro. A análise evidenciou a situação de vulnerabilidade relacionada à condição de soropositividade e de marginalidade social, dificultando a convivência com o vírus e repercutindo em práticas sexuais desprotegidas. Discute-se a necessidade dos serviços desenvolverem estratégias educativas e preventivas voltadas para as pessoas que convivem com o vírus, com valorização da subjetividade em seu contexto sociocultural.

Clique aqui para ler o artigo.

Interferências do tratamento para neoplasias no desempenho sexual de mulheres


Artigo:
Interferências do tratamento para neoplasias no desempenho sexual de mulheres. Goiânia: Revista Eletrônica de Enfermagem (online), vol. v. 15, n. 2, 2013.

Autores:
Ricardo Souza Evangelista Sant'Ana, Ana Dulce Santana dos Santos, Ana Beatriz Santos Bity, Renata Mota Matos.

Palavras Chaves:
Enfermagem Oncológica; Sexualidade; Terapêutica; Mulheres.

Resumo:
Objetivou-se investigar o desempenho sexual de mulheres com câncer e conhecer como a imagem corporal interfere na sexualidade de mulheres durante o tratamento de neoplasias. Pesquisa qualitativa com doze mulheres em tratamento para o câncer, realizada na unidade ambulatório de oncologia em um hospital filantrópico da cidade de Salvador-BA, em maio de 2011. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo descrita por Bardin. A partir das análises das entrevistas, emergiram duas categorias: sexualidade antes do tratamento para neoplasia e sexualidade durante o tratamento para neoplasia, e uma subcategoria: imagem corporal na vivência da sexualidade. Conclui-se que é de extrema relevância a atuação do enfermeiro, tanto na prática assistencial quanto nas orientações pertinentes às alterações do padrão sexual e da imagem corporal durante e após o tratamento do câncer, contribuindo, assim, para a qualidade de vida e estimulando os pacientes a tentar usufruir de uma vida sexual satisfatória.

Clique aqui para ler o artigo.


Sexo oral entre os adolescentes na cidade de Buenos Aires e na província de Buenos Aires, Argentina 2008

Artigo:
Sexo oral entre os adolescentes na cidade de Buenos Aires e na província de Buenos Aires, Argentina 2008. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 20, n.1, p. 53, 2009.


Autora:

Cristina Tania Fridman



Palavras Chaves:

Biografias individuais; sexual repertórios; negociações; gênero; incerto regras; requisito de atividade sexual; sociais início; iniciação sexual


Resumo:
Este trabalho analisa os resultados de um estudo de caso através de 30 inquéritos em Buenos Aires, Argentina 2008, sobre a prática de sexo oral entre a população adolescente. Explica a existência de "alterações na juvenil scripts” que suportam a prática social da sexualidade, no caso de sexo oral. Existe uma prática sexual com os níveis mais elevados de endo-visibilidade grupo. A aquisição de "popularidade" refere-se a semelhanças no comportamento do adolescente práticas sociais anteriores em busca de reconhecimento. As biografias individuais parecem levar em conta as regras internas e não externas. É importante continuar a investigação sobre novas formas de construção da sexualidade
Sexo oral entre adolescentes na cidade.

Clique aqui para ler o artigo.


Envelhecimento: Afetividade, Sexualidade e Qualidade de vida


Artigo:
Envelhecimento: Afetividade, Sexualidade e Qualidade de vida. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 20, n.1, p. 150, 2009.


Autora:

Maria Luiza Macedo de Araújo



Palavras Chaves:

Envelhecimento; qualidade de vida; sexualidade; afeto.


Resumo:

O trabalho discute e envelhecimento como parte das transformações ocorridas, no final do século XX e início do século XXI, na medicina e na sociedade que propiciaram uma expectativa de vida mais longa que nas gerações anteriores. Este fato cria muitos desafios pessoais e interpessoais: homens e mulheres estão mais longevos e a sexualidade passa a ser vivida até a idade avançada; para que a velhice seja vivida de forma produtiva e com qualidade impõe-se que hábitos saudáveis sejam adquiridos desde a mocidade (E por que não da infância?) que preconceitos sejam desfeitos e que a afetividade entre casais ou não, seja trabalhada como uma nova forma de encarar a vida.

Clique aqui para ler o artigo.

EROS



Artigo:

EROS. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 20, n.1, p. 90, 2009.



Autor:

Paulo Roberto Bastos Canella.


Palavras Chaves:
Mitologia grega; amor; sexualidade; alma.

Resumo:
O autor faz considerações sobre o mito de Eros em suas diversas acepções. O Eros primitivo, filho de Chaus ou de Nix, o Eros olímpico filho de Afrodite e o Eros platônico nascido da Deusa Penia, a pobreza, e do Deus Poros, a passagem, a engenhosidade. Descreve-se o mito de Eros e Psique e suas possíveis interpretações, quando o deus primordial passa a integrar a mitologia ligada a Zeus e Apolo e a civilização passa a conter as formas dionisíaca e apolínea.

Clique aqui para ler o artigo.

O Orgasmo na visa sexual da mulher contemporânea


Artigo: 

O Orgasmo na visa sexual da mulher contemporânea. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 19, n.1, p. 18, 2008. 



Autores: 

Keila Eloisa Machado Santos Prata e Carlos Alberto Dias. 



Palavras Chaves: 
Simulação do orgasmo; auto-estima; ato sexual; sexualidade. 

Resumo: 
Embora as transformações ocorridas no último século tenham levado a mulher a reclamar o direito ao prazer, são encontrados, na prática clínica, pacientes cuja problemática está centrada na insatisfação sexual. Diante do temor de colocar em risco sua auto-estima e o relacionamento, a mulher faz uso da estratégia de simulação do orgasmo. Esta pesquisa tem como objetivo identificar as variáveis que levam a mulher, na atualidade, a simular o orgasmo durante o ato sexual. Para atendimento do objetivo proposto, utilizou-se de entrevista estruturada domiciliar, e de um formulário próprio para registro dos dados coletadas. Participaram da investigação 200 mulheres com experiência sexual, residentes na cidade de Governador Valadares. Constatou-se que apesar de simularem o orgasmo, as mulheres se sentem competentes e realizadas. Foi também observado que quando tal comportamento se torna uma prática recorrente, o sentimento de amor para com o parceiro reduz-se gradativamente. 

Clique aqui para ler o artigo.


O resgate da auto-estima: o desafio de superar as repercussões do tratamento cirúrgico do câncer de mama


Artigo:

O resgate da auto-estima: o desafio de superar as repercussões do tratamento cirúrgico do câncer de mama. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 19, n.1, p. 51, 2008.

Autora:
Iracema Teixeira.

Palavras Chaves:
Auto-estima; sexualidade; mastectomia; reconstrução de mama.

Resumo:
Este artigo aborda as implicações psicossexuais do tratamento cirúrgico da neoplasia mamária feminina, mais especificamente da mastectomia e da 51 reconstrução da mama. O foco deste trabalho concentra-se nas conseqüências de tais procedimentos na auto-estima e no exercício da sexualidade da mulher acometida pelo câncer de mama. Iniciamos por um breve percurso histórico, para em seguida salientar o papel dos seios na construção do feminino e finalmente, apresentamos algumas pesquisas sobre o grande desafio enfrentado pelas mulheres.


Clique aqui para ler o artigo.

Sexologia, Saúde Sexual, Direitos Sexuais, Medicina Sexual


Artigo: 

Sexologia, Saúde Sexual, Direitos Sexuais, Medicina Sexual. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 20, n.1, p. 17, 2009. 


Autor: 
Alain Giami. 

Palavras Chaves: 
Saúde sexual; medicina sexual; sociedade; globalização. 

Resumo: 
A sexologia está se submetendo a mudanças importantes em termos de desenvolvimento de organizações internacionais (WAS, ISSM, EFS, ESSM, Flasses, SLAMS, etc…), desenvolvimento de treinamento profissional, criação e uso de padrões internacionais de certificação profissional, e desenvolvimento de periódicos especializados da área. Está situada em uma encruzilhada entre saúde sexual, medicina sexual e direitos sexuais. Paralelamente a este desenvolvimento, estamos confrontados atualmente à globalização da sexologia e da saúde sexual através de um processo complexo de unificação dos padrões científicos e profissionais. Diversos países (França, Brasil, Japão, países europeus) têm sua própria história na sexologia, que começou no início do século XX; o que permitiu o desenvolvimento de tradições e de orientações originais e especificas neste campo.
Este artigo apresenta alguns resultados de um projeto incluindo uma breve história da sexologia e um traçado de sua organização social em diferentes países a fim de compreender a implicação da participação dos sexologistas em redes regionais e globais. Entre outros tópicos, o pôster discutirá o foco específico (ou a ausência de foco) em direitos sexuais e tentará identificar a influência da indústria farmacêutica no desenvolvimento da globalização da sexologia. 

Clique aqui para ler o artigo. 

Sociograma Terapia Sexual Conjugal: Estupro e disfunções sexuais


Artigo: 
Sociograma Terapia Sexual Conjugal: Estupro e disfunções sexuais. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 19, n.1, p. 103, 2008.

Autor: 
Ana Maria Fonseca Zampieri 

Palavras Chaves: 
Terapia sexual conjugal; trauma; estupro; sociodrama construtivista; EMDR. 

Resumo: 
A autora apresenta um caso clínico de sua pesquisa de terapia sexual com casais, onde disfunções sexuais estão relacionadas a estresses pós-traumáticos do casal e disfunções sexuais de: anorgasmia e disfunção erétil secundária, após um estupro sofrido pela esposa há cerca de três anos e assistido pelo marido. A partir de compreensões embasadas na terapia sexual clássica de Kaplan (1999), do Sociodrama Construtivista da autora (Zampieri, 1996), do Psicodrama de Moreno (1974) e do EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprossation) de Shapiro (2001), articula estes métodos para uma terapia sexual que intervém nos aspectos intra e interpsíquicos do casal, buscando tratar os estresses pós-traumáticos, e as disfunções sexuais supra citadas após uma violência por estupro. Apresenta protocolos descritivos das sessões terapêuticas do casal com nomes fictícios de Maria e João, com trabalhos de Psicodrama Interno e EMDR para inter venções intrapsiquicas e o Onirodrama e Sociodrama Construtivista para as interpsiquica , durante o processo da terapia sexual. 

Clique aqui para ler o artigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos por seu comentário. Volte sempre!