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03/01/2014

As 7 fantasias sexuais do mundo masculino

Por redação ADM




Sentir as sensações mais íntimas numa relação a dois, em que o sexo e o prazer falam entre si, são características de uma relação “mágica”, em que a fantasia, o feitiço e o imaginário mais primitivo levam as pessoas quase sempre ao mundo simbólico do fetiche.

Foto: Biblical illustration of Book of Genesis Chapter 2. Ilustração Bíblica
do livro de Genesis Cap. 2. Autor: 
James Padgett.


Muito se fala do fetiche. Mas o que é verdadeiramente o fetiche? Através do dicionário, é possível verificar que a palavra fetiche tem origem francesa e significa feitiço. O fetiche é, sobretudo, uma espécie de obsessão por alguma coisa, uma situação, pessoa, ou parte da pessoa. Uma atração ou fixação incontrolável que dá origem a um prazer intenso. Nem todas as espécies de fetiches estão diretamente ligadas à prática sexual.

Uma pesquisa encontrou diversos tipos de fetiches desde aqueles considerados “normais” até aqueles menos imagináveis, reconhecidos como fetiches “bizarros”.

Algumas pessoas, talvez as mais tímidas, disseram sentir prazer por alguma parte do corpo humano, como cabelos, nuca, seios, barriga, pernas, nádegas, pés e mãos. Outras disseram sentir desejos por objetos como roupas decotadas ou curtas, uniformes sexy ou fantasias, lingerie nova, joias, sapatos, entre outros.

Foi possível verificar também fetiches originados por situações diversas, desde fazer sexo em locais públicos, como praças, parques, praias, dentro d’água, dentro de automóveis, elevadores, etc.


E ainda há aqueles mais ousados, que citaram:

  • Dominação e submissão: são práticas diretamente ligadas ao sadomasoquismo e fazem parte do acrônimo BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo).Esse tipo de comportamento pode ser classificado como parafilia por algumas pessoas. Também conhecido como D/S, é a forma de se denominar uma relação desigual estabelecida entre duas pessoas, onde todo o poder é dado ao dominante e cabe a parte submissa obedecer por livre e espontânea vontade, realizando tarefas e obedecendo ordens que podem ou não ter conotação sexual.
  • Sadomasoquismorefere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo. O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa. O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa. A relação destas duas tendências não representa que a mesma pessoa possui as duas tendências e sim um contato entre pessoas com tendências opostas, sadomasoquismo não é uma tendência e sim relações entre tendências. O sadomasoquismo nem sempre envolve o sexo com penetração, sendo muito comum a masturbação mútua.
  • Voyeurismoé uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em atos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o/a voyeur. A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.
  • Ménageé uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas. O ménage feminino (um homem e duas mulheres) ficou mais conhecido, mas hoje alguns casais também convidam homens para compartilhar momentos de prazer, alguns até chamando um número bem maior de homens, sendo assim uma orgia.
  • Bukkake é uma prática sexual de origem japonesa, tornada comum na indústria pornográfica nos anos recentes. O termo é originário do Japão cuja tradução aproximada é "espirrar água". Foi erroneamente sugerido como oriundo de uma prática medieval japonesa onde se castigava uma mulher adúltera, previamente amarrada e ajoelhada sobre uma esteira, sendo submetida à ejaculação de vários homens. Desde finais da década de 1990 tornou-se um fetiche, existindo produções de vários estúdios norte-americanos e europeus dedicados ao gênero. Deduzidas as variações, o bukkake é encenado com uma pessoa se postando de joelhos e aguardando que vários homens em pé se masturbem e ejaculem sobre o seu rosto. É também chamado de Sexo Facial (embora o termo Sexo Facial não seja tão específico, podendo significar apenas o ato de ejacular na face, não necessariamente sexo grupal).
  • Pompoarismo: é uma antiga técnica oriental, derivada do tantra, que consiste na contração e relaxamento dos músculos circunvaginais, buscando como resultado o prazer sexual. Para o domínio da técnica são realizados com o auxílio dos ben-wa, que consistem em pequenas bolas ligadas através de um cordão de nylon, conhecidas também como bolinhas tailandesas (no caso das mulheres), e na contração na musculatura no esfíncter e dos músculos do períneo (no caso dos homens). Afirma-se ainda que o pompoarismo pode ser benéfico contra incontinência urinária e na preparação do canal para partos mais fáceis. O pompoar, no caso dos homens, está relacionado a levantar pequenos pesos, contraindo a musculatura do pênis a fim de obter melhores resultados sexuais.
  • Beijo gregoAnilingua, também denominada anilingus, significa literalmente o intercurso da língua de alguém com o ânus de outro. Na prática, consiste em lamber e beijar o ânus, pela fruição em si ou como preliminar para o sexo anal, geralmente com o propósito de relaxar o esfíncter e propiciar uma melhor abertura do ânus. Este é provido de inúmeras terminações nervosas constituindo uma zona erógena particularmente sensível a qualquer estímulo. O termo foi cunhado pelo sexologista Richard von Krafft-Ebing em seu livro Psychopathia sexualis (1886).


Existe gosto pra tudo, o que vai definir o uso do fetiche entre o casal é a intimidade e curiosidade de ambos. Há pessoas que gostam de assistir um filme pornô com o parceiro(a), ou ainda gravar um vídeo do casal e depois assistirem juntos, entre outras práticas que também são consideradas atos de fetiche.

Mas afinal, qual será o fetiche de cada um? O fetiche que todos nós escondemos e que adoraríamos, um dia, poder praticá-lo?

Para apimentar seu relacionamento, que tal começar a explorar os seus fetiches e os de seu parceiro? Afinal, fetiches são temperos poderosos para tornar o sexo mais quente!

Muitas mulheres, inclusive as mais jovens e “modernas”, querem saber mais sobre os desejos masculinos para obter mais sintonia sexual. A maioria concorda que “entre quatro paredes vale tudo”, mas no geral os casais acabam vivendo poucas variações e caem na temida rotina. Porque isso acontece? Muitos, apesar de tantas informações, desconhecem seus desejos ou não acreditam que seu parceiro também tenha essas fantasias.

Por isso nós da redação ADM traremos a vocês, mais informações sobre os principais fetiches masculinos e femininos. As fantasias podem fazer parte das “brincadeiras” e incrementar o erotismo na relação.

Segundo algumas pesquisas realizadas pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexologia Humana (SBrash), a fantasia número um dos homens é a de transar com duas mulheres. O ménage traz à tona medo e insegurança na maioria das mulheres. Uma terceira pessoa poderá fragilizar a autoestima e autoconfiança em relação ao vínculo afetivo e à imagem corporal. Tudo isso costuma deixar as mulheres resistentes a essa experiência. Mas existem aquelas que resistem por perceber uma excitabilidade excessiva nessa possibilidade de estar intimamente com outra mulher. A realização dessa fantasia implica numa relação de confiança pessoal e interpessoal, mas não deve ser tomada por pressão ou medo de que o outro busque sozinho esse prazer.

Um dos caminhos que pode trazer excitação e envolvimento pode ser o de usar uma fantasia, isso faz os homens imaginarem que a sua mulher é outra pessoa. Muitos homens desejariam ser surpreendidos por uma sessão de sexo com apetrechos. Pode ser um vibrador, uma lingerie sensual nova ou ainda, uma peça ousada de couro, máscaras, vendas, algemas, chicotes entre outros objetos.

Alguns relatam que adorariam ficar de olhos vendados enquanto a mulher espalha gelo, mel, chantily, leite condensado, chocolate quente derretido, ou cera quente em caminhos inusitados até chegar num sexo oral caprichado.

Grande parcela dos homens reclama que suas parceiras têm receio ou nojo de sexo oral. Mas isso deve ser um tema acordado entre os dois. Ao praticar sexo oral você pode se contaminar com muitas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive Aids, por isso, use sempre camisinha.

Há o desejo de muitos de que sua parceira sinta vontade de praticar sexo anal. Outros têm o desejo de pedir carícias na região anal, mas não pedem por medo de ter sua masculinidade questionada. Há quem diga que esses receios precisam ser desmistificados, pois a região perianal apresenta alta sensibilidade e grande eroticidade.

Cabe ao casal começar a ousar e realizar com um pouco mais de envolvimento o prazer sexual. Ainda existem mulheres que deixam essa responsabilidade para os homens. Elas também têm de participar.

A sexóloga Dalva Machado,* mestre em Psicologia, e segundo ela, “o fetiche é uma forma de fantasia sexual saudável, uma brincadeira¸ cujo objetivo é diversificar a transa. A maioria das pessoas são fetichistas em alguma situação, pois cada uma se sente fascinado por determinado estilo de vestimenta ou por pessoas dotadas de certos atributos ou características físicas”.

O fetichismo, visto como parafilia, é um desvio de comportamento sexual. Segundo a sexóloga, “isso pode ser um distúrbio psicológico, tendo como foco principal objetos inanimados que, direta ou indiretamente, estão em contato com o corpo da pessoa amada, tendo como finalidade o estímulo, excitação e prazer sexual”. E ainda ressalta: “O fetichista não consegue sentir atração por uma mulher por inteiro. Passa a amar apenas parte dela, ou o objeto relacionado a ela, como por exemplo botas, lingerie, roupas de couro, mamas, mãos, pés, calcinha, meias, nádegas, etc., como forma de obter satisfação sexual.”

Dalva Machado considera que o fetichismo só é considerado uma parafilia quando apresenta anormalidades no comportamento sexual “isso pode ser detectado quando as fantasias, atividades ou práticas sexuais são recorrentes, intensas e obsessivas, ocasionando perda de liberdade de opções e alternativas sexuais. Pode-se observar com frequência, que o indivíduo não consegue obter excitação, prazer e orgasmo sem seu fetiche. Logo poderá causar prejuízos significativos e sofrimento relevante em áreas importantes da vida da pessoa portadora da parafilia”.

Quando se trata de parafilia, geralmente o tratamento envolve uma equipe multidisciplinar. São utilizadas medicações, terapia cognitivo comportamental e terapia em grupo. Os profissionais envolvidos, via de regra, são os psicólogos, sexólogos e psiquiatras. A sintomatologia varia de pessoa para pessoa em razão das particularidades de cada um. Então, torna-se necessário uma avaliação cuidadosa para que seja realizada uma intervenção adequada.

A sexóloga ainda completa dizendo: “Os fetiches são saudáveis para o relacionamento, mas não podem ser confundidos com desejos reprimidos, externados de forma incorreta, nem mesmo com traumas passados. As parafilias, muitas vezes originam-se de traumas, e uma vez superado, a pessoa retorna a uma vida normal, tanto no seu relacionamento como no convívio social.”

Fontes e referências:

  1. Dalva Machado. Psicóloga clínica e sexóloga.
  2. Wikipédia. A enciclopédia livre. Verbetes: todos os relacionados ao tema acima. 
  3. Fotos: Wikimedia Commons. James Padgett, ilustrador americano, nasceu em 1931.