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28/10/2015

Saiba mais sobre assexualidade


Foto: representação de "jovens assexuados".
Autor: Editoria de Arte / Folhapress

2. Assexualidade


Assexualidade é uma orientação sexual caracterizada pela indiferença à prática sexual, ou seja, o assexual é um indivíduo que não sente atração sexual por nenhum gênero.

Debate:

Há um desacordo sobre se a assexualidade é uma orientação sexual legítima. Muitos ainda confundem assexualidade com baixa libido. Alguns argumentam que ela cai sobre o nome de distúrbio de hipoatividade sexual ou distúrbio da aversão sexual. Entre os que não acreditam ser uma orientação, outras causas sugeridas incluem abuso sexual passado, repressão sexual, problemas hormonais, desenvolvimento tardio de atração, e não ter encontrado a pessoa certa. Muitos assexuais auto identificados, enquanto isso, negam que tais diagnósticos se apliquem a eles; outros argumentam que, porque a sua assexualidade não lhes causa angústia, não deveria ser vista como um distúrbio emocional ou médico. Outros argumentam que no passado, foram feitas afirmações semelhantes sobre a homossexualidade e bissexualidade, apesar do fato de que muitas pessoas agora as considerem como orientações legítimas. Em virtude da falta de pesquisa no assunto, existem poucas provas documentadas em favor de qualquer lado no debate.

Pesquisa:

Um estudo feito com cordeiros chegou ao resultado de que cerca de 2% a 3% dos indivíduos estudados não tinham interesse aparente em acasalar com sexo algum. Outro estudo, foi feito com ratos e gerbils, em que até 12% dos machos não mostraram interesse nas fêmeas. Contudo, como suas interações com outros machos não foram medidas, o estudo é de uso limitado no que toca à assexualidade (Westphal, 2004).
Uma pesquisa de opinião no Reino Unido sobre sexualidade incluiu uma pergunta sobre atração sexual, e 1% dos entrevistados responderam que "nunca se sentiram atraídos sexualmente por absolutamente ninguém" (Bogaert, 2004). O Kinsey Institute conduziu uma pequena pesquisa sobre esse assunto, que concluiu que "os assexuais parecem melhor caracterizados por pouco desejo sexual e excitação que por baixos níveis de comportamento sexual ou alta inibição sexual" (Prause e Graham, 2002). Esse estudo também menciona um conflito quanto à definição de "assexual": os pesquisadores descobriram quatro definições diferentes na literatura, e afirmaram que era incerto se aquelas identificando assexual estavam se referindo a uma orientação.

Variações:

Há diferenças entre as pessoas que se identificam como assexuais, principalmente entre elas a presença ou ausência de uma direção sexual ou atração romântica. Alguns experimentam apenas um desses, enquanto outros experimentam ambos, e ainda outros, nenhum deles. Há uma discórdia sobre qual dessas configurações pode genuinamente ser descrita como assexual. Enquanto um número de pessoas acredita que, todas as variações sejam qualificadas como tal, muitas outras acreditam que para ser assexual, deve-se ter falta de direção sexual, atração romântica ou ambos.
A direção sexual desses assexuais que têm uma, não é dirigida a nada; é apenas um desejo por estimulação sexual ou liberação. Pode variar de fraco a forte, e de raro a frequente. Alguns assexuais experimentam sentimentos sexuais, mas não têm desejo de fazer o ato, enquanto outros procuram liberação sexual, seja via masturbação ou por contato sexual, ou ambos.
Para aqueles assexuais que experimentam sentimentos de atração romântica, ela pode ser direcionada para um ou ambos os gêneros. Esses assexuais frequentemente têm desejos por relacionamentos românticos, variando de ligações casuais até casamento, mas frequentemente não querem que essas relações incluam atividade sexual. Por causa dessa orientação sexual, alguns assexuais se descrevem como assexuais gays, bissexuais, ou heterossexuais; isso é relacionado ao conceito de orientação afetiva.
Aqueles assexuais que não querem relacionamentos românticos estão numa posição difícil, já que a maioria das pessoas não são assexuais. Assexuais capazes de tolerar o sexo podem fazer par com não-assexuais, mas então sua falta de atração pode ser psicologicamente angustiante para seu companheiro, fazendo um romance de longa duração difícil. Assexuais que não podem tolerar o sexo devem ou se comprometer com seus companheiros e ter certa quantidade de qualquer jeito, dar a seus companheiros permissão de procurar sexo em algum outro lugar, ter relacionamentos sem sexo com aqueles poucos que ele tem desejo, só namorar outros assexuais, ou ficarem solteiros.
Alguns assexuais usam um sistema de classificação desenvolvido (e então aposentado) pelo fundador da Asexual Visibility and Education Network, uma das principais comunidades on-line de assexuais (abreviada como AVEN). Nesse sistema, assexuais são divididos em tipos de A a D: um assexual do tipo A tem direção sexual, mas sem atração romântica, um tipo B tem atração romântica mas não tem direção sexual, um do tipo C tem ambos, e o tipo D, nenhum. As categorias não significam que são inteiramente discretas ou "escritas na pedra"; o tipo de uma pessoa pode mudar, ou pode-se estar na fronteira entre dois tipos. Note que a própria AVEN não usa mais esse sistema, já que ele é muito exclusivo, mas um número de assexuais ainda a sentem como uma ferramenta útil para explicar sua orientação.
Note que a assexualidade não é o mesmo que celibato, que é a abstinência deliberada de atividade sexual; muitos assexuais fazem sexo, e a maioria dos celibatários não são assexuais.

Assexualidade e religião:

Muitas religiões ou seitas religiosas acreditam que a assexualidade é uma condição espiritualmente superior, e alguns assexuais creem que sua falta de "desejos básicos" os permite sentir uma espiritualidade mais profunda, embora outros assexuais considerem isso uma atitude elitista. Por exemplo, é possível que em séculos passados, muitos padres católicos, monges, e freiras eram assexuais, incluindo muitos santos canonizados. Em outros credos, crianças eram consideradas um dom de Deus que não deveria ser recusado, um meio de espalhar a religião, ou ambos; deveria ser notado, no entanto, que alguns assexuais têm filhos, e algumas religiões elogiam tanto a assexualidade quanto as crianças. Além do mais, de acordo com algumas crenças religiosas, a sexualidade mesmo é sagrada ou um dom divino; certas variedades de Tantra envolvem sexo, por exemplo, e alguns tipos de neopaganismo e Nova Era incluem o conceito de sexualidade sagrada.
Atualmente, a assexualidade enfrenta pouca condenação religiosa.

Assexualidade na ficção:

Talvez o exemplo mais antigo de personagem assexual possa ser encontrado em Hipólito, que evita todas as mulheres e devota sua vida à castidade.
O Personagem de Sir Artur Conan Doyle, Sherlock Holmes, é outro exemplo de assexualidade.
Em Os Miseráveis, de Victor Hugo, os dois protagonistas, Jean Valjean e Javert, podem ser considerados assexuais.
Na ficção, o romance de John Braine The Jealous God (1964) é um bom exemplo de sexo visto principalmente como pecado. Por outro lado, em seu romance de ficção científica Distress (1995), Greg Egan imagina um mundo no século XXII onde "assex" é uma das sete configurações de gênero conhecidas. Citação de Distress:
"Asex não era nada mais que um termo guarda-chuva para um grupo largo de filosofias, estilos de vestir, mudanças cirúrgicas e de cosméticos, e alterações profundas biológicas. A única coisa que uma pessoa assex tinha necessariamente em comum com outra era a visão que os parâmetros de gênero (neural, endócrino, cromossômico e genital) não interessavam a ninguém mais, somente a si próprios, geralmente (mas nem sempre) a seus amantes, provavelmente a seu médico, e às vezes a alguns poucos amigos próximos. O que uma pessoa realmente fazia em resposta a essa atitude poderia variar de tão pouco como clicar no botão 'A' nos formulário de censo, a escolher um nome assex, a fazer redução de peito ou de pelos do corpo, ajustes do timbre de voz, reescultura facial, 'empouchment' (cirurgia para fazer os genitais masculinos retráteis), todas as formas de assexualidade neural ou física, hermafroditismo ou exoticismo." (Distress, paperback ed., p. 45)
Um exemplo de personagem assexual simpaticamente apresentado na ficção científica é Aghora, um dos Metabarões de Alejandro Jodorowsky, que não é apenas assexual, mas também um transexual.
O conto de Samuel R. Delany de 1969, "Aye, and Gomorrah..." retrata uma sociedade onde astronautas se tornam sem sexo por que a radiação cósmica faz seus órgãos reprodutores inúteis.
No anime Soul Eater, o personagem Chrona não só se mostra um assexual tipo B(tem uma pequena paixão escondida pela garota Maka Albarn mas não se importa com sexo), mas também há a suspeitas de que seja um assexual, um humano sem sexo definido, devido às suas ações não serem nem as de um jovem garoto e nem de uma garota. Só mais tarde através do mangá é confirmado que Chrona é uma menina.
O romance de Ryan A. Morgan de 1997, John-Jack Christian, conta sobre um adolescente lutando para lidar com sua assexualidade num ambiente adolescente normal, antes de recorrer ao fisiculturismo para se manter são.
Na série original de TV Doctor Who (1963–1989), o Doutor quase sempre era retratado como assexual apesar de sua regular companhia de mulheres jovens e atraentes. Já que a primeira companheira do Doutor, Susan Foreman, foi apresentada por sua neta, frequentemente se assume, mas nunca foi confirmado, que o Doutor tenha sido casado anteriormente, e com filhos. O filme de 1996 causou alguma controvérsia entre os fãs do Doctor Who por ter o beijo do Oitavo Doutor com sua companheira Grace. Na nova série (2005), o Doutor ocasionalmente flerta, e tem um relacionamento romanticamente tingido com sua companheira Rose Tyler.
Nas tirinhas online da K. Sandra Fuhr, Boy Meets Boy (terminado) e Friendly Hostility (em produção), o cínico Collin Sri'Vastra diz ser assexual. Mais tarde ele cria um relacionamento com sua melhor amiga, Kailen "Fox" Maharassa, mas seu nível afetivo/romântico parece ser muito baixo, pelo menos no início.
Um dos personagens centrais do The House of Spirits de Isabel Allende, Clara, poderia ser considerada assexual. Nos anos posteriores, ela expressava uma falta de interesse no coito, comentando que isso apenas fazia seus ossos doerem.
O personagem central que dá o nome ao livro Deadeye Dick de Kurt Vonnegut é assexual devido a um trauma de infância.
Um dos personagens principais do Sitcom The Big Bang Theory de 2007, Sheldon Cooper é também considerado como sendo assexual.
O personagem Alê, interpretado por William Barbier em Malhação ID também é considerado assexual.
Em um episódio da 8ª temporada de House, M.D., o oncologista e melhor amigo do Dr. House, Dr. Wilson, trata um caso no qual o paciente se diz ser assexual, porém é depois descoberto que ele sofria de um prolactinoma (Adenomas Hipofisários Produtores de Prolactina; Tumores de Hipófise Produtores de Prolactina; Hiperpituitarismo; Tumor na Cabeça; Problema na glândula da cabeça. São tumores benignos da glândula hipófise que provocam sintomas hormonais de modo predominante, decorrentes da elevação do hormônio Prolactina).

Símbolos da assexualidade: 

Ao decorrer dos anos, e com um maior número de pessoas auto identificadas como assexuais nas comunidades espalhadas pelo internet, começaram a surgir alguns símbolos para caracterização desses grupos os quais acabaram ganhando conotação universal dentro do contexto da assexualidade.

Falaremos sobre quatro desses principais símbolos, os quais surgiram na AVEN – Asexual Visibility and Education Network (Rede de Educação e Visibilidade Assexual) – e depois ganhou adesão de outras comunidades espalhadas pelo mundo. 


Bandeira assexual
Foto: bandeira que representa a assexualidade.



Assim como em outras orientações assexuais, a assexualidade também possui a sua bandeira, em que cada diferente cor possui um significado próprio. 
A cor roxa é a cor padrão das comunidades assexuais. Representa a coesão dos grupos assexuais e os identifica com um padrão visual. 
Dentro da fluidez sexual humana, podem existir heterossexuais, homossexuais e bissexuais, que experienciam atração sexual ou interesse na prática sexual (cor branca), também podem existir os assexuais, que se caracterizam de forma oposta aos sexuais (cor preta), mas também há pessoas que se encontram em um estado intermediário, experienciando atração sexual em situações e momentos muito específicos (cor cinza). 
Percebe-se, então, que as cores preta, cinza e branca representam essa gradação da sexualidade humana. As pessoas representadas pelas escalas cinza e preta são as pertencentes ao grupo de assexuais, já aquelas da branca são as sexuais (hetero, homo ou bi) simpatizantes ou apoiadoras da questão assexual. 



Triângulo assexual 
Foto: símbolo da assexualidade

A partir da explicação da bandeira assexual, torna-se fácil o entendimento desse segundo símbolo. 
Considerando que a sexualidade humana é fluida, e que ela se manifesta diferentemente em cada pessoa, as diferentes orientações sexuais não estão totalmente segmentadas, mas sim coadunadas, como em um degradê, representado por esse símbolo. 
As duas pontas da parte superior correspondem à heterossexualidade e à homossexualidade, sendo a bissexualidade a parte central. A ponta inferior seria, então, a assexualidade. 
Assim, esse triângulo representaria melhor a sexualidade humana do que a simples fragmentação das orientações sexuais usada atualmente, pois existiriam algumas pessoas mais e menos heterossexuais, mais e menos homossexuais, e também mais e menos assexuais.



Bolo!!!
Esse símbolo é produto de uma grande brincadeira existente nas comunidades assexuais. 
Como para o assexual, até bolo pode ser melhor que sexo, a comida acabou sendo adotada em brincadeiras sobre a assexualidade, em comparações, e se tornou até mesmo uma forma de se desejar boas vindas aos novos membros de algumas dessas comunidades, principalmente na AVEN. 



Ás de espadas 
Em inglês, a pronúncia da primeira parte do nome "asexual" é "ace", que é, inglês, a forma de se chamar a carta "ás" do baralho. 

Com isso, ás de espadas se tornou o símbolo para os assexuais arromânticos e o ás de copas para os assexuais românticos. Entretanto, o ás de espadas é o mais popular na representação dos assexuais em geral.





Lista de pessoas que assumem ser assexuais:

  • David Jay 
  • Morrissey, ex vocalista do Smiths

Fontes e referências:





27/02/2014

Fazer sexo impulsiona a inteligência

Fazer sexo ajuda a impulsionar a inteligência, afirma estudo

Relações também ajudam a balancear os efeitos do estresse crônico; experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil para a neurogênese no hipocampo adulto


Por Jornal "O Tempo"

Foto: pesquisa do jornal "O Tempo".
Referência: "Comportamento" Jornal "O Tempo" 


Pesquisa feita nos EUA mostrou que sexo melhora a função cognitiva e a “função do hipocampo”


Uma vida sexual ativa é conhecida por trazer inúmeros benefícios. E um estudo feito recentemente mostra que praticar sexo pode impulsionar a nossa inteligência. Isso acontece porque a atividade é capaz de aumentar a neurogênese (a produção de novos neurônios) na parte do cérebro em que as memórias de longo prazo são formadas, o hipocampo.

Os cientistas da Universidade Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que ratos de meia-idade que fizeram sexo apresentaram mais sinais de melhora da função cognitiva e da “função do hipocampo”, segundo aponta o artigo publicado pela revista “The Atlantic”.

Ter relações sexuais também ajuda a balancear os efeitos do estresse crônico, de acordo com estudo conduzido pela Universidade Konkuk de Seul, na Coreia do Sul.

O experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil “para a neurogênese no hipocampo adulto e a função de memória de reconhecimento contra as ações supressivas de estresse crônico”.

A revista questiona se o contrário pode acontecer: “pessoas mais inteligentes fazem mais sexo?”.

Infelizmente a resposta é “não”. Na verdade, apontam estudiosos, adolescentes mais inteligentes tendem a começar a vida sexual mais tarde.

Ter uma grande memória diminui a probabilidade de uma iniciação sexual precoce dos adolescentes, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, também nos Estados Unidos, realizado em 2012.

Para os que sonham em ficar mais inteligentes apenas com sexo, a chefe do Centro Colaborativo de Neurociência da Universidade Rutgers, nos EUA, Tracey J. Shors, logo avisa que não é tão simples.

Muitas atividades podem aumentar a velocidade com que novas células cerebrais nascem, mas apenas a aprendizagem com esforço aumenta sua sobrevivência.

“Você pode fazer novas células com exercício, Prozac e sexo”, afirma a psicóloga. “Se você fizer o treinamento mental, você vai manter mais as células vivas que você produzir. E se você fizer ambos, você terá o melhor dos dois mundos – você está fazendo mais células e as mantendo mais vivas”, comenta Tracey.

Britânicos

A última Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida, no Reino Unido, mostrou que a frequência média de sexo era de menos de cinco vezes por mês.

Fontes e referências:

  1. Jornal "O Tempo". Parte "comportamento". Publicado dia 27 de fevereiro de 2014.

13/02/2014

Mulheres mais velhas gostam de sexo?

Um estudo recente rebateu o mito de que mulheres mais velhas não gostam de sexo

Fatores como idade e menopausa não mostraram impacto na vida sexual das mulheres mais velhas

Por Holly Thomas*

Você já deve estar familiarizada com a máxima de que as mulheres de meia idade não gostam de sexo tanto quanto as mais jovens. Mas Holly Thomas discorda. Em um novo estudo, ela e outros co-autores comprovam que as mulheres de meia idade que são sexualmente ativas permanecem deste jeito. As informações são do site Huffington Post.

Para a especialista, da University of Pittsburgh Medical Center, o conceito tem viés cultural. “A cultura nos diz que isso (sexo) é algo que pelo qual as mulheres mais velhas não devem se interessar”, observa. A pesquisa de Holly envolveu 602 mulheres, heterossexuais em sua maioria, com idades entre 40 e 65 anos quando o estudo foi iniciado – no ano de 2005.

Foto: casal da terceira idade.
Fonte: Getty Images

Todo ano, elas respondiam um questionário sobre a saúde, o status da menopausa e os sintomas, a atividade sexual (variando entre beijos até a relação sexual) e as características demográficas, como se eram casadas ou se estavam em uma relação estável. No quarto ano do estudo, as mulheres completaram um breve questionário chamado Female Sexual Function Index (FSFI), em tradução livre, Índice da Função Sexual Feminina.

Avaliando a importância do sexo
Holly e os outros especialistas envolvidos no estudo perguntaram às mulheres qual a importância do sexo em suas vidas. Dois terços delas no ano quatro disseram que eram sexualmente ativas, então, elas formaram o grupo base do estudo. Quatro anos depois, 85% deste grupo disse que permaneceram sexualmente ativas.

Ser branca, ter um baixo índice de massa corporal e dar grande importância para o sexo também são fatores associados à manutenção da vida sexual. “A idade e se ela passou pela menopausa não parecem ser importantes para as mulheres continuarem a fazer sexo”, diz Thomas. “Ficamos surpresos ao descobrir isso”, completou.

Ampliando definições
Holly afirma que outros aspectos do sexo passam a ser mais importantes para as mulheres com a idade. “Eu acho que é importante manter uma definição ampla quando olhamos para a função sexual desta população.” Ela e os demais autores do estudo afirmam que, ao passo que as mulheres envelhecem, o beijo e os toques mais íntimos se tornam mais importantes do que a relação sexual com penetração.

Mulheres em menopausa ou pós-menopausa pontuam menos no questionário devido às alterações hormonais, do fluxo sanguíneo, músculos e nervos, que podem tornar a relação sexual mais dolorida. Em um artigo publicado este mês no jornal Climacteric, Rossella Nappi, da Gynecological Endocrinology and Menopause Unit da University of Pavia, na Itália, escreve que cerca de metade das mulheres na pós-menopausa sentem desconforto vaginal atribuído a uma condição crônica chamada atrofia vulvovaginal. Os sintomas incluem ressecamento da área e sensação de ardência. Infelizmente, a consciência sobre a condição é baixa entre as mulheres, apesar de causar um “impacto significativo sobre a saúde sexual e qualidade de vida”, descreve a especialista.

Sexo é bom para você
Tratamentos efetivos e seguros para lidar com estes problemas estão disponíveis, escreve Rossella. Nos Estados Unidos, eles incluem estrogênio vaginal e ospemifene, uma pílula aprovada no ano passado pela Food and Drug Administration e vendida sob o nome Osphena.

Holly afirma que ela e os demais autores do estudo querem “enfatizar que só porque uma mulher de meia-idade vai ao médico com uma queixa sexual, o médico não deve automaticamente dizer que é uma parte normal do envelhecimento”, reforça.

Ela acredita que a questão mais importante do estudo é ajudar as pessoas a compreenderem que a vida sexual é uma parte importante da saúde física e mental. "Aquelas que são sexualmente ativas tendem a viver mais tempo e ter uma melhor qualidade de vida", finalizou.


Fontes e referências:

  1. *Holly Thomas. University of Pittsburgh Medical Center
  2. Portal de notícias Terra: Mulher

10/02/2014

Os Dez Mandamentos do prazer feminino

Por Terra Espanha


Êxtase, sensação de flutuar, perda de consciência... Esse tipo de orgasmo só existe nos filmes. O prazer sexual é algo que devemos buscar. Para isso, listamos as maiores dúvidas sobre sexualidade.

1. "Nunca tive um orgasmo"
Nosso prazer depende de nós mesmas, é algo que devemos buscar e é resultado do autoconhecimento e aprendizagem. Por isso, a masturbação pode ser uma boa forma de conhecer o corpo.

As possibilidades do corpo feminino são imensas. Não fique muito preocupada em chegar ao orgasmo, pois quanto mais relaxada estiver, mas fácil será obtê-lo. Também não faça do orgasmo o objetivo da relação sexual: aproveite cada momento.

2. Orgasmo vaginal e clitoriano
Todo o corpo da mulher é erógeno, ou seja, respondemos a carícias e podemos sentir prazer em qualquer parte do corpo. De fato, uma mulher pode ter um orgasmo por simples estimulação mental.

Muitas mulheres afirmam que só conseguem chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris ou da vagina. Mas isto não é uma regra. A maneira de sentir prazer varia de mulher para mulher e devemos explorar todas as áreas do corpo.

3. Como reconhecer um orgasmo
Cada mulher pode descrevê-lo de uma maneira diferente e são muitas as que não sabem que tiveram um ou não. Em geral, trata-se de uma sensação forte que se segue a um momento de grande excitação e que vem acompanhada de pequenas contrações na parede da vagina.

Depois disso, vem um momento de calma e uma breve sensação de saciedade. A mulher pode continuar aproveitando o sexo imediatamente e inclusive ter mais orgasmo ao longo da mesma relação sexual.

4. Fantasias sexuais
Todo mundo tem suas fantasias e sonhos eróticos, que não necessariamente quer pôr em prática, mas que ajudam a excitar e alimentar o desejo sexual.

Contar ou não ao parceiro é uma escolha pessoal. O importante é não se sentir culpada pelas fantasias. Mas se resolver contar, pode ser oportunidade para enriquecer o sexo e até reproduzir algumas delas...

5. Amo, mas não desejo
Uma mulher pode amar um homem e não sentir desejo sexual por ele e, ao mesmo tempo, pode se sentir atraída por um desconhecido. Erotismo e amor pertencem a esferas distintas.

Em muitos casos, o desejo pode ter desaparecido porque o parceiro já não a satifaz ou porque a relação caiu na rotina. Se for esta a situação, o melhor a fazer é conversar com ele.

6. Menstruação e gravidez
Manter ou não relações sexuais durante a menstruação depende de cada mulher (e do parceiro). Algumas se sentem incomodadas ou envergonhadas, enquanto outras têm até mais desejo durante este período.

Durante a gravidez, tudo depende de a mulher sentir desejo sexual, não ter problemas com a nova imagem do corpo ou não ter problemas físicos.

7. Sexo oral
Receber sexo oral é uma das maiores fontes de prazer da mulher. É preciso cuidado com a higiene, mas lembre que o homem se excita com o cheiro feminino.

8. Sexo anal
Em primeiro lugar, não faça se não quiser, apenas para agradar ao parceiro. Se quiser tentar, comece gradualmente, com pequenas carícias e use lubrificantes para facilitar a penetração.

9. Excesso de lubrificação
Algumas mulheres lubrificam muito durante a relação e, principalmente, durante o orgasmo. É perfeitamente normal e o líquido é inócuo. Se sentir vergonha, converse com seu parceiro.

10. Sou uma boa amante?
Para saber se seu parceiro está sexualmente satisfeito, utilize a famosa intuição feminina. Veja como ele se sente, o que diz e faz. Seja receptiva e curiosa: incremente as brincadeiras com alimentos ou objetos, tente novas posições... E lembre que quanto mais você gostar, mais ele vai gostar.

Fontes e referências:


29/01/2014

Quando a cor dos segregados não é vista


O Brasil é um país que naturalizou, ao nível das instituições, todo tipo de segregação: racial, étnica, classista, de gênero, regional, capacitista… Crianças aprendem a classificar, ignorar ou odiar seres humanos em suas próprias casas, nas ruas, nas escolas, e crescem para replicar inadvertidamente ou propositadamente esses ensinamentos. Mas somente os que sofrem tal apartação percebem isso.

Foto: Campanha Rio sem homofobia. Fonte: Governo do Estado do RJ

Há 10 anos o pesquisador Luís Mir publicou um livro que evidencia o estado das coisas nesta nação que se quer democrática, chamado “Guerra Civil: Estado e Trauma”: os nossos índices de violência são epidêmicos, dignos de conflitos nacionais; as nossas favelas são como campos de concentração, espaços de marginalizados na sociedade racista, que não aceita a existência digna desse outro e, por meio do Estado promove a exclusão de grande parcela da população.

Os diversos feminismos que adotam e aplicam o conceito de intersecionalidade, criado pelo Feminismo Negro, reconhecem e denunciam a realidade degradada pelas discriminações multiplicadas pelas diferentes identidades sociais das pessoas, e felizmente têm se tornado mais populares no discurso comum de quem reflete criticamente sobre tudo isso que aí está: as opressões se entrelaçam e se potencializam de formas perversas, quando há dificuldade no acesso a ensino de qualidade ou até mesmo abandono das escolas (outro nome para expulsão), decorrente de abusos constantes; quando se é preterido(a) em uma seleção de emprego porque o(a) concorrente se enquadra nos padrões valorizados pela sociedade; quando se é assassinado(a).

As propagandas com gente considerada bonita não me desmentem: maciçamente brancas em um país massivamente negro.
Gente é segregada não apenas por ser negra, mas por ser mulher negra; não apenas por ser mulher negra, mas também por, comumente, morar em uma periferia, por ser pobre, por eventualmente expressar uma orientação sexual não hegemônica, ou por, em alguns casos, vivenciar uma identidade de gênero que não se restringe à socialmente atribuída.

Para além das violações diárias de direitos, quando se fala de pessoas trans — tal como ocorre com outras dimensões da diversidade humana — é rotineiro se ignorar que elas vivenciam uma diversidade identitária e de sociabilidade, tal como quaisquer outras pessoas. Limito-me neste texto à questão das pessoas negras trans, parcela invisível e evidentemente significativa da população transgênero brasileira.

Fui indagada certa vez sobre a situação das pessoas trans negras neste país, e posso sintetizar a resposta em dois fatos: como pessoas negras, elas são violentadas pelo racismo estrutural, e quando se pensa em uma pessoa trans, geralmente se remete à imagem de uma mulher trans branca, apesar de a maioria ser negra. O racismo e o sexismo funcionam no contexto da transfobia maximizando o apagamento das identidades, das necessidades, e mesmo as existências, de negras e negros trans.

Ao mesmo tempo, a diluição das particularidades das pessoas trans no conjunto político-histórico formado por Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais (LGBTTTI), no contexto de uma dependência ainda patente dos movimentos trans com relação aos outros (financeira, organizacional, ideológica), pouco tem incentivado uma parte considerável das mulheres trans a se reconhecerem como integrantes de movimentos de mulheres, tampouco tem engajado pessoas trans negras a se reconhecerem no âmbito dos discursos de Consciência Negra e Negritude.

Por outro lado, os novíssimos movimentos negros, feministas e trans, preponderantemente online e independentes das militâncias orgânicas ou das instituições acadêmicas, têm possibilitado, senão estimulado, intensas reflexões sobre as interações de suas pautas, de suas gentes; e têm mobilizado a população a repensar seu status, a construir novas estratégias de enfrentamento — discursivas e práticas — ao status quo adverso.

Esses(as) novos(as) militantes e pensadores(as) não se prendem às antigas caixinhas, podem lá ter suas caixas, mas é notável que, inclusive em função da natureza dinâmica de seu meio de comunicação, a internet, elas precisam ser desmontadas com frequência para continuarem tendo alguma importância social.

Ao nível individual, os desafios de ser mulher negra trans, que começam com a insistência coletiva em negar ou ridicularizar a dignidade de ser e se aprofundam no impedimento de avanços significativos em termos educacionais e laborais, são enfrentados com a ousadia de se valorizar a própria identidade, de criar espaços alternativos de diálogo e de buscar conhecer as histórias daquelas que nos antecederam. Elas que corajosamente criaram possibilidades de existência em conjunturas mais adversas, mesmo que não lhes fosse permitida qualquer ascensão socioeconômica, reconhecimento social ou civil.

É por tudo isso que o Dia da Visibilidade Trans precisa se lembrar das negras e dos negros que o tornaram necessário.

Fontes e referências:


09/12/2013

Sexo Tântrico

Por redação ADM



A palavra "tantra" é composta por duas raízes acústicas: "tan" e "tra". "Tan" significa expansão e "Tra" libertação.

Tal denominação tem as suas raízes em fatores históricos muito sutis, pois esta filosofia comportamental, durante a época medieval, foi severamente reprimida na Índia Hinduísta, fortemente espiritualizada. Esta era a forma como os seguidores desta filosofia a viam. Libertadora, mas mantida em segredo (na escuridão).

Dispondo de imensos significados e interpretações, mais ou menos corretos, tais como teia, trama ou entretecido. Tantra pode ser interpretado, mais corretamente, como algo que é regulado por regras gerais.


Sexo Tântrico


O sexo Tântrico cria uma nova perspectiva, uma inspiração erótica de grande riqueza, uma capacidade de reflexão profunda e sensibilidade vital extrema que pode até gerar um tempo e espaço diferentes durante o contato sexual. Isto que promove as relações tântricas sua imagem mágica e alteração temporal.

A prática tântrica pode ser realizada por qualquer pessoa que se proponha a tentar alcançar o prazer supremo e prolongado. Não é de interesse do sexo tântrico, o número de orgasmos ou de ejaculações que se alcance e sim a experiência que é uma comunhão física e espiritual com o parceiro para lucidar-se com o quão intenso pode ser o prazer.

Para isto, é necessário um alto nível de concentração que propicia o desapego de toda censura imposta por si mesmo e também aumenta a sensibilidade do erotismo.


A Energia no Tantra


O tantra considera que todos os seres vivos são formados de energia dentro de seus diversos níveis como vegetal, mineral e animal. Também considera que antigamente o ser humano era um todo completo, pois teria sido criado sexualmente andrógeno e assim que foi dividido em dois seres, só conseguiria alcançar seu ápice do seu ser encontrando seu sexo oposto que o correspondesse. Como o ser humano este diretamente ligado a rede energética do universo, a prática sexual realiza a liberação e a troca de energia necessária para alcançar o equilíbrio dito pelo Tantra.

Com a troca de energia durante o contato sexual (que para o Tantra, não é alcançar o orgasmo e sim o prazer supremo e prolongado) o homem tem uma grande descarga de energia quando alcança um orgasmo e a mulher ao ter vários orgasmos nutre e recarrega a energia de seu parceiro.


Os princípios tântricos


Dentro do conhecimento Hinduísta há abrangência para a sexualidade e espiritualidade como forma de crescimento e desfrutamento próprio e com todo universo, e atingir o prazer de uma vida mais rica e equilibrada.

O Tantra é uma palavra de origem sânscrita que quer dizer trama ou tecido, e que na língua ocidental recebeu significado de doutrina ao sentido que se entrelaça uma serie de ensinamentos e práticas sexuais e espirituais.


Esculturas eróticas




Foto: Uma das inúmeras esculturas que exploram a sexualidade
em um dos templos de Khajuraho. Fonte: Wikimedia Commons


Algumas correntes de opinião mais críticas catalogam os templos de Khajuraho como uma forma de expressão do Hinduísmo ligada ao nudismo ou o sexo, mas as correntes de opinião contrárias contrapõem, afirmando que na atualidade os templos não têm expressão religiosa existente, servindo apenas como meros monumentos.

A dinastia Hindu Rajput dos Chandelas era seguidora do culto tântrico, segundo algumas opiniões, muitas vezes mal interpretado, que crê na gratificação dos desejos terrenos como um passo adiante para atingir a libertação total (e posteriormente o Nirvana).


Foto: outra escultura que explora a sexualidade em um
dos templos de Khajuraho. Fonte: Wikimedia Commons


Pensa-se que os segmentos filosóficos do tantrismo, como é o exemplo do "Mahanirvana Tantra" tenham sido completamente esquecidos após o abandono do local como forma de culto, o que pode explicar o porquê dos grupos tântricos terem desaparecido.


Curiosidades


Nenhum dos templos de Khajuraho contem temas relacionados com a sexualidade nas suas áreas interiores, estando a representação erótica presente apenas através das esculturas nas paredes exteriores de alguns templos. A razão para esta organização dos elementos eróticos estará ligada ao fato de que, o visitante crente que pretendia estar perto da divindade, deveria deixar os seus desejos sexuais fora do templo. Seria assim experimentada por parte do crente, uma pureza interior inerente à divindade com o qual se pretenderia manter contacto, mantendo igualmente a pureza de atman (ou da alma) para que não houvesse lugar a um estado de desejo ou tendências grosseiras, medo do destino, etc.

Os elementos eróticos estão presentes apenas em cerca de dez por cento de todas as esculturas, representando cenas de erotismo ou sexo entre figuras humanas e não entre divindades. As restantes esculturas representam situações da vida social da altura, como são os exemplos das esculturas que representam mulheres a colocar maquiagem, músicos, oleiros, camponeses, etc. Todas estas representações estão fora das zonas sagradas dos templos, indicando que o visitante crente deveria tomar Deus como o ponto central da vida, mesmo quando existem assuntos normais da vida para tratar.

É um erro comum concluir que, uma vez que o complexo de Khajuraho é constituído por templos, estes representam práticas sexuais entre divindades.

Nos templos de Khajuraho, os ídolos de Shiva, Nandi, Princesa Durga, representações de encarnações de Vishnu, etc. estão completamente vestidos.

Na Índia, não existem templos que contenham representações de ídolos ou divindades em poses de nudismo ou em posições eróticas.


Fontes e referência:

  1. Textos: Wikipédia. A enciclopédia livre. verbetes Sexo tântrico, tantra, hinduísmo, kamasutra.
  2. Imagens: acervo de conteúdo livre da Wikimedia Foundation, que pode ser utilizado por projetos Wikimedia Commons.







05/12/2013

25 MITOS e VERDADES sobre as DST´s

Por redação ADM


Foto: Mitos e Verdades. Fonte: montagem ADM


1. As DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV?


VERDADE: "Tanto o comportamento sexual arriscado, como as lesões de pele e mucosas (muitas vezes internas ou microscópicas) de pessoas com DST podem tornar mais fácil uma pessoa se infectar com o vírus HIV", explica Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein.


2. A camisinha não protege contra todas as DSTs?


VERDADE: algumas doenças sexualmente transmissíveis podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo. Mas é importante frisar que a camisinha, ainda assim, é o melhor método para evitar as DSTs - inclusive a Aids - impedindo o contato com sangue, esperma e secreção vaginal. Se utilizada corretamente, o preservativo diminui o risco de contágio para 5%. 


3. É possível contrair DST compartilhando roupas íntimas?


PARCIALMENTE VERDADE: o tema é controverso. Isso porque é muito difícil um vírus ou bactéria, por exemplo, sobreviver em uma peça de roupa íntima (cueca ou calcinha) ou em uma toalha de banho. Mas alguns pesquisadores acreditam que algumas DST, como o HPV, possam ser transmitidas dessa forma. Na dúvida, o melhor é evitar compartilhar roupas íntimas e toalhas, e sempre ter muito cuidado com sua higiene.


4. Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?


MITO: apesar do fato de que a maioria das DSTs cause feridas e corrimento genital, existem outras causas. Para saber o real motivo dos problemas e, assim, ter o tratamento correto, é necessário procurar um serviço de saúde.


5. Beijo na boca pode transmitir DST?


PARCIALMENTE VERDADE: o fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco. "Qualquer tipo de contato entre mucosas e feridas com secreções corporais pode transmitir DSTs. E em algumas delas isso é ainda mais frequente, como o herpes", afirma Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, é muito difícil se pegar uma DST através do beijo na boca. Isso porque a saliva tem várias substâncias prejudiciais a vírus e bactérias. Assim, a possibilidade de alguém ser infectado durante um beijo é mínima (o risco é menor de 0,1%) e existe apenas se houver um ferimento grande na boca.


6. Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo?


VERDADE: apesar de as doenças venéreas geralmente se manifestarem na genitália externa, elas também podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas DSTs, quando não tratadas, podem ter graves consequências em outras regiões do corpo: o HPV pode levar ao câncer uterino, de ânus, de pênis e de garganta, e a sífilis pode afetar o sistema neurológico.


7. Algumas DSTs podem ser transmitidas por picada de inseto?


MITO: mosquitos, pernilongos ou outros insetos não podem transmitir DST. Elas somente são contraídas através da troca de fluidos nas relações sexuais (sexo oral, anal e vaginal) sem camisinha com alguém infectado, recepção de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas, materiais perfuro-cortantes contaminados e de mãe infectada para o filho, quando não há os cuidados necessário.


8. Equipamentos de salão de beleza ou de tatuagem podem transmitir DST?


VERDADE: objetos perfuro-cortantes com presença de sangue contaminado podem transmitir algumas DSTs, como a Aids e as hepatites B e C. Mas só se os instrumentos não forem devidamente esterilizados. "Se a pessoa facilita o contato com objetos que contenham traços sanguíneos, como seringas e agulhas utilizadas para outra pessoa, pode se infectar no caso dessas doenças", alerta Regina Figueiredo, coordenadora de Projetos em Saúde Sexual e Reprodutivos do Núcleo de Estudos para a Prevenção Aids (Nepaids) da USP e pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.


9. Mães infectadas podem transmitir a doença para seus filhos?


VERDADE: a mulher grávida pode transmitir para o seu filho várias DSTs. O HIV, vírus da Aids, e o treponema, agente da sífilis, podem infectar o feto ainda no interior do útero. A gonorreia, a clamídia e o herpes podem ser transmitidos para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O HIV também pode ser transmitido ao bebê através da amamentação. "Em função disto, no início do acompanhamento pré-natal, são solicitados vários exames, dentre eles as sorologias, pois algumas DSTs podem e devem ser tratadas para minimizar as chances de transmissão fetal", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


10. Todo filho de mulheres portadoras do HIV também terá o vírus?


MITO: bebês que nascem de mães com HIV têm até 30% de chance de serem infectadas caso não sejam tomadas as medidas de prevenção necessárias. Quando as medidas são seguidas corretamente, a possibilidade cai para 0,5%. "Hoje é possível uma mulher com HIV planejar uma gravidez e ter uma família. Se ela estiver fazendo o tratamento corretamente e com um pré-natal adequado, a chance de infectar o bebê é muito baixa", garante o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


11. Gestantes estão naturalmente protegidas contra as DSTs?


MITO: a gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, podem trazer consequências muito graves tanto para a mãe quanto para o bebê. Uma gestante com DST pode ter parto prematuro, doença inflamatória pélvica (DIP) e até interrupção espontânea da gravidez (aborto). Já um bebê infectado pode ter conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, baixo peso ao nascer ou meningite.


12. Usar anticoncepcional, DIU ou ligar as trompas dispensa preservativo para evitar DSTs?


MITO: pílula anticoncepcional, DIU (dispositivo intrauterino) e ligadura de trompas apenas evitam a gravidez, mas não as DSTs. O melhor meio de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis (e também contra uma gravidez indesejada) é o uso de preservativo.


13. É possível ter uma DST e não apresentar sintomas?


VERDADE: algumas DSTs podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A clamídia, a gonorreia e até mesmo o HIV podem demorar anos até manifestar seus primeiros sinais. "Na maioria das DSTs os sintomas são frequentes e visíveis (úlcera genital, bolhas genitais, corrimentos, verrugas etc.), mas outras doenças, como a Aids e as hepatites, podem evoluir de maneira assintomática", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Por isso é preciso se prevenir sempre e, caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para fazer os testes e tirar as dúvidas.


14. Casais fiéis não precisam usar camisinha?


MITO: em primeiro lugar, porque uma pessoa pode se contaminar por outros meios (através de objetos perfuro-cortantes infectados, por exemplo) e transmitir uma doença ao parceiro. Em segundo lugar, porque sempre pode acontecer um "deslize" que exponha um dos parceiros ao risco. "Há o grupo dos parceiros sexuais em que um deles é promíscuo sem que o outro saiba, o que acaba colocando-os em risco", diz Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Por isso é importante, mesmo em um relacionamento estável, fazer sexo com proteção.


15. Quem tem DST não pode doar sangue?


VERDADE: isso porque o sangue contaminado pode transmitir a doença ao receptor. "Por isso os portadores de DSTs não devem doar sangue", alerta Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


16. Camisinha feminina pode se perder dentro do corpo da mulher?


MITO: não é possível a camisinha feminina se perder dentro do corpo da mulher, pois ela é colocada no canal vaginal. Se acontecer da camisinha entrar inteira para dentro da vagina, deve-se retirá-la imediatamente com os dedos.


17. As mulheres são mais suscetíveis às DSTs?


VERDADE: isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão 'virtual', cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Em virtude disto, torna-se mais difícil sua higiene local, além de ser um local úmido e quente, o que a torna um meio propício para a proliferação bacteriana, viral ou fúngica", explica Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo.


18. Se o homem não ejacular na vagina, não há risco de se pegar uma DST?


MITO: as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, não estão ligadas necessariamente à ejaculação, mas sim à troca de secreções. Segundo cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, apesar de os vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças estarem mais presentes no esperma, essa não é a única forma de transmissão. Existe a possibilidade de se contaminar com o líquido expelido antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Ou seja: mesmo sem ejacular, há o risco de infecção.


19. Sexo oral sem camisinha pode transmitir DSTs só para quem faz?


PARCIALMENTE VERDADE: realmente, quem faz o sexo oral corre mais riscos de pegar uma DST, já que está exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal. Mas isso não quer dizer que quem recebe não corra risco nenhum. Se o parceiro tem herpes labial ou gonorréia, por exemplo, há o risco de exposição a essas doenças. De acordo com a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a infecção depende também da presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor.


20. Casais virgens não correm risco de pegar DST?


PARCIALMENTE VERDADE: casais que não tiveram outros parceiros sexuais têm uma chance pequena de transmitir uma DST entre si. Mas ainda assim existe risco. Por exemplo, um dos parceiros pode desenvolver uma infecção, causada por um micro-organismo que já habita seu corpo, como o fungo que causa a candidíase ou o vírus do herpes e, assim, contaminar seu parceiro através da relação sexual. "O sexo sempre deve ser seguro, para se evitar Aids, outras doenças sexualmente transmissíveis e até uma gravidez indesejada", afirma o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


21. Masturbar o parceiro não transmite DST?


VERDADE: As DSTs são transmitidas através da troca de fluidos, como acontece no sexo vaginal, anal ou oral. A pele forma uma barreira protetora e, se não há nenhuma quebra desta barreira (como um machucado não cicatrizado no dedo, por exemplo), as chances de se pegar uma DST são praticamente inexistentes. "Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação não implica qualquer risco de infecção", diz a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.


22. Engolir esperma pode transmitir doenças?


VERDADE: se fazer sexo oral sem proteção já é arriscado para se pegar algumas DSTs, engolir o sêmen aumenta as chances de transmissão de doenças como a sífilis e as hepatites, além da infecção pelo HIV. Isso porque o esperma pode conter diversos vírus e agentes causadores de doenças (em pessoas infectadas, é claro) que podem ser transmitidos.


23. Lavar o pênis ou a vagina antes do sexo oral diminui a chance de contágio?


MITO: fazer sexo oral sem proteção pode transmitir doenças, mesmo depois da vagina ou do pênis terem sido lavados. "A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha", alerta a cartilha sobre Aids e DSTs da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).


24. Se não ejacular na boca, não há riscos de contrair uma DST no sexo oral?


MITO: não é necessário haver ejaculação para haver o risco de contato. Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. De acordo com o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o risco de contágio é pequeno, mas ele existe. "Não existe relação com risco zero. Todas têm um risco. Até mesmo sexo oral, sem ejaculação na boca", alerta.


25. HPV pode causar câncer de garganta?


VERDADE: o papiloma vírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV, que é oferecida gratuitamente pelo SUS.



29/11/2013

Os 10 fetiches sexuais mais lembrados

Por redação ADM

No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objetos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo: roupa intima) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A atividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo ao parceiro(a), por exemplo, que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde o(a) parceiro(a) comporta-se como secretária, médica, enfermeira, adolescente, policial, um bombeiro, um mecânico, etc. A seguir veja os 10 mais desejados fetiches.


1. Dominar/ser dominado: 


A dominação parece ser um dos fetiches mais comuns entre homens e mulheres, não é diferente para os gays (feminino ou masculino). Dominar e ser dominado, remota a era de nossos ancestrais, onde éramos ainda primitivos e quem dominava ficava com quantos e com quem quisesse! Embora as mulheres heterossexuais e os gays masculinos adorem homens fortes, também adoram vê-los implorando por eles na cama, estando no controle e tendo total devoção do parceiro. Já as mulheres gays, em sua maioria adoram as mulheres femininas, mas, no fundo, existe a fantasia de ser dominada por uma mulher e que ela implore por seus toques e carícias. De um modo geral, todos gostam que seus parceiros(as) não tenham medo de demonstrar domínio e de serem dominados, de fantasiarem juntos. Sentir os dedos do parceiro(a) segurando firme seu corpo contra o seu segurando seus cabelos com certo domínio, pois, cabelo é tudo para uma mulher e testosterona é tudo para um homem, eles querem possuir ou serem possuídos entre quatro paredes. Ao estilo “50 Tons de Cinza”, pesquisas comprovam: submissão e dominação é um dos maiores fetiches tanto para homens quanto para mulheres. Os papéis podem variar; alguns homens gostam de mandar, prendendo a mulher com algemas, vendando-a, provocando seus sentidos. Outros preferem mulheres dominadoras, que tomam todas as decisões na hora H.


Foto: bandeira de orgulho "leather" (couro), que se tornou
símbolo das subculturas BDSM (Bondage", Dominação, Sadismo, Masoquismo)
e fetiches. Fonte: Wikimedia Commons


2. Uniformes/lingerie:


Muitos adoram a ideia de se fantasiar de colegiais e provocar a visão de seu parceiro(a) e seu prazer. Muitos ainda vão provocá-lo(a) até ser irresistível ficar longe do corpo deles e a maioria espera levar umas belas palmadinhas pois não fizeram o “dever de casa” corretamente. Sim, as palmadinhas mostram não apenas uma relação de dominação, como também ajuda a embarcar num clima muito quente. Médico(a), enfermeiro(a), policial, secretária, coelhinho(a), diabinho(a)... Na hora de escolher o uniforme sexy, o que não falta é opções. Descubra qual a fantasia sensual que mais atrai o seu parceiro(a) e se jogue! Não esqueça do salto alto, peça fundamental no imaginário masculino e do imaginário gay feminino. Ver a mulher em uma lingerie sensual, com tecidos como ceda e cetim, estimula a imaginação tanto dos homens quanto das mulheres gays. Vão ficar loucos querendo ver o (pouco) que está escondido. Abuse das cintas-ligas, meias 7/8, salto fino, e em cores como o vermelho e o preto, para que seu parceiro(a) fique ainda mais excitado(a). Algumas mulheres e gays adoram fantasiar seus parceiros com sungas brancas bem apertadas. Às vezes, um decote pode ser mais atraente do que a visão completa dos seios. Isso porque imaginar o que tem além do decote é um poderoso afrodisíaco. Aposte em roupas que mostrem um pouco mais de pele, mas sem ser vulgar. O segredo do decote é mostrar partes estratégicas, enquanto esconde o principal. Vale tanto para os homens quanto para as mulheres.


3. Sexo com um desconhecido: 


A maioria das pessoas não pensa no assunto, por tabu, preconceito ou medo, mas algumas pessoas realmente curtem a ideia. Fazer sexo com alguém com quem não tem qualquer tipo de ligação pode ser muito prazeroso e eles imaginam que encontrarão uma pessoa extremamente sensual que vai se aproximando para levá-los a um local reservado onde o clima pode pegar fogo, um elevador, um canto escuro de um bar ou a meia luz, em um local bem informal e casual.
Foto: sombra de um(a) estranho(a). 
Fonte: banco de dados web


4. Ménage à trois com outra mulher: 


"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três". Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas.

O ménage feminino (um homem e duas mulheres) ficou mais conhecido, mas hoje alguns casais também convidam homens para compartilhar momentos de prazer, alguns até chamando um número bem maior de homens, sendo assim uma orgia. Muitas mulheres heterossexuais têm manifestado a vontade de ir para a cama com outra mulher. Todavia, elas não querem ver o parceiro se divertir com a garota, porque sentem ciúmes. Ela é que seria o centro das atenções, enquanto o parceiro só observa. Ter prazer ao lado de duas mulheres com corpos lindos e bronzeados é também uma das fantasias mais recorrentes entre as mulheres gays, para muitas também é um tabu esse tipo de relacionamento. A ideia é que elas se sintam ninfas envoltas em um sonho totalmente afrodisíaco e sensual, onde a beleza, a suavidade, os toques, as caricias e beijos complementam todo o ato sexual, podendo todas atingir múltiplos orgasmos.



Foto: Mulheres vestindo calcinha fio dental feminina. 
Fonte: Wikimedia Commons


5. Ménage à trois com dois homens: 


Ser adorada por dois homens lindos e heterossexuais é uma das fantasias mais recorrentes entre as mulheres heterossexuais, também é considerada um tabu para muitas. A ideia é que ela seja o centro das atenções e ações, sem necessariamente passar por uma dupla penetração, por exemplo. Já os gays masculinos, fantasiam também em fazer sexo com mais de um parceiro ao mesmo tempo, saunas, piscinas, uma praia deserta, o topo de uma montanha dão mais paixão a essa fantasia.


Foto: Ménage à trois. Fonte: banco de dados web


6. Voyeurismo: 


Sabe-se que os homens são mais visuais e se excitam apenas com imagens, mas as mulheres também curtem observar um casal "em ação". A fantasia pode ser em observar o(a) vizinho(a), uma orgia ou um casal no parque.

Foto: Girl wearing a black latex catsuit by House 
of Harlot. Autor: Adrian

7. Uso de força/dominatrix: 


Dominatrix (do latim "dominatrix", que significa "mulher dominadora" ou "mestra") é uma mulher que exerce o papel "dominadora" em práticas de BDSM (Bondage", Dominação, Sadismo, Masoquismo). Não, ninguém quer ser estuprado. Nessa fantasia, há apenas uma pessoa linda que levaria você para a cama e "mandaria ver", mesmo diante de seus protestos e de você se debatendo continuaria seus carinhos e apertos, no fundo você está adorando cada minuto. Existe uma área no dominatrix em que a dor é inclusa. As pessoas dominantes adoram dar tapinhas no bumbum com a mão ou um chicote (que deve ser do material apropriado para isso), puxar o cabelo ou até pingar cera de vela no corpo é um dos prazeres mais intensos nesse tipo de relação. E, o mais importante: nunca ultrapasse o limite entre a combinação de dor e prazer. É preciso muito cuidado e confiança para que essa prática seja feita de forma segura.

Foto: Maîtresse Françoise: dominatrix profissional 
francesa. Fonte: Wikimedia Commons


8. Exibicionismo: 


Mesmo que seu parceiro(a) torça o nariz quando você sugere gravarem alguns vídeos eróticos, pode apostar que já fantasiaram com os amigos(as) sobre a ideia. Se ele(a) e você for bastante seguro em relação ao corpo pode rolar. Alguns imaginam até outras pessoas assistindo, adoram a possibilidade de se exibir em locais públicos fazendo amor com alguém. Muitos gostam de assistir filmes pornôs. Isso fica claro quando vemos o grande consumo da indústria de filmes adultos. Imagina então assistir ao seu próprio sexo? É um fetiche e tanto! Contanto que sejam tomados alguns cuidados para que a gravação não caia em mãos erradas, filmar você e seu parceiro(a) durante o sexo pode ser divertido e sexy, tanto pela ideia de estar sendo filmados, quanto pela oportunidade de se verem mais tarde. Nada como a sensação do proibido junto com o medo de ser descoberto. O sexo em lugares públicos é um fetiche tanto masculino quanto feminino e transforma qualquer rapidinha em uma aventura, que pode proporcionar um prazer intenso, além de fortalecer a cumplicidade do casal. Exibicionismo é a manifestação do desejo incontrolável de obter satisfação sexual exibindo os órgãos genitais a outros.


Foto: Uma mulher nua se exibindo na rua 
em Budapeste. Autor: desconhecido


9. Strip-tease: 


O strip-tease era considerado imoral e proibido. No começo, as artistas usavam pretextos como "apresentações fieis" de teatros greco-romanos. Logo após um tempo, o strip-tease foi completamente abolido. Apenas nos anos 50 e 60, com a explosão de movimentos considerados "anti-moralistas" (para a época), como o próprio feminismo, que o strip-tease pôde ser legalizado. Se te falta coragem para tirar a roupa em público, para muitos(as) sobra vontade de fazê-lo entre quatro paredes. Algumas pessoas adoram a possibilidade de excitar seu(a) parceiro(a) por meio de uma dança sensual, ver a cara de bobo(a) mostra o quanto o(a) acha atraente e o quanto ele(a) está no controle. Deixe a vergonha de lado! Você pode descobrir que é bem mais sensual do que imaginava!


Foto: Strip-tease feminino. 
Fonte: Wikimedia Commons

10. Sexo anal


Para alguns, é uma prática comum. Para outros, um tabu. Mas não se pode negar que os homens a-d-o-r-a-m. Se feito com cuidado e higienização corretos, proporciona prazer aos dois. Se você ainda não se aventurou por esses lados, que tal conversar com seu(a) parceiro(a) sobre ter uma experiência?



Descubra qual ou quais papéis se encaixam melhor para você e para seu(a) parceiro(a) e desvende os prazeres de se entregar completamente a ele(a)!

Está pronto(a) para se jogar nessas experiências sem medo? Que tal convidar seu(a) parceiro(a) para colocar estas dicas em prática?


Fontes e referências:


  1. Textos: redação ADM. Pesquisas na internet e em revistas femininas e gays.
  2. Fotos: Banco de dados web. Wikimedia Commons.