27/02/2014

Fazer sexo impulsiona a inteligência

Fazer sexo ajuda a impulsionar a inteligência, afirma estudo

Relações também ajudam a balancear os efeitos do estresse crônico; experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil para a neurogênese no hipocampo adulto


Por Jornal "O Tempo"

Foto: pesquisa do jornal "O Tempo".
Referência: "Comportamento" Jornal "O Tempo" 


Pesquisa feita nos EUA mostrou que sexo melhora a função cognitiva e a “função do hipocampo”


Uma vida sexual ativa é conhecida por trazer inúmeros benefícios. E um estudo feito recentemente mostra que praticar sexo pode impulsionar a nossa inteligência. Isso acontece porque a atividade é capaz de aumentar a neurogênese (a produção de novos neurônios) na parte do cérebro em que as memórias de longo prazo são formadas, o hipocampo.

Os cientistas da Universidade Maryland, nos Estados Unidos, descobriram que ratos de meia-idade que fizeram sexo apresentaram mais sinais de melhora da função cognitiva e da “função do hipocampo”, segundo aponta o artigo publicado pela revista “The Atlantic”.

Ter relações sexuais também ajuda a balancear os efeitos do estresse crônico, de acordo com estudo conduzido pela Universidade Konkuk de Seul, na Coreia do Sul.

O experimento feito com ratos revelou que a atividade sexual pode ser útil “para a neurogênese no hipocampo adulto e a função de memória de reconhecimento contra as ações supressivas de estresse crônico”.

A revista questiona se o contrário pode acontecer: “pessoas mais inteligentes fazem mais sexo?”.

Infelizmente a resposta é “não”. Na verdade, apontam estudiosos, adolescentes mais inteligentes tendem a começar a vida sexual mais tarde.

Ter uma grande memória diminui a probabilidade de uma iniciação sexual precoce dos adolescentes, de acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, também nos Estados Unidos, realizado em 2012.

Para os que sonham em ficar mais inteligentes apenas com sexo, a chefe do Centro Colaborativo de Neurociência da Universidade Rutgers, nos EUA, Tracey J. Shors, logo avisa que não é tão simples.

Muitas atividades podem aumentar a velocidade com que novas células cerebrais nascem, mas apenas a aprendizagem com esforço aumenta sua sobrevivência.

“Você pode fazer novas células com exercício, Prozac e sexo”, afirma a psicóloga. “Se você fizer o treinamento mental, você vai manter mais as células vivas que você produzir. E se você fizer ambos, você terá o melhor dos dois mundos – você está fazendo mais células e as mantendo mais vivas”, comenta Tracey.

Britânicos

A última Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida, no Reino Unido, mostrou que a frequência média de sexo era de menos de cinco vezes por mês.

Fontes e referências:

  1. Jornal "O Tempo". Parte "comportamento". Publicado dia 27 de fevereiro de 2014.

20/02/2014

kung fu vaginal

Especialista em sexualidade cria kung fu vaginal

Por Kim Anami*


Vídeo com motivos para exercitar os músculos vaginais virou hit na internet e discute a importância – e os benefícios – de uma vagina forte


Kim Anami, uma especialista em sexualidade, defende o kung fu vaginal para uma vida sexual mais satisfatória.

Século 21, libertação sexual e feminismo. Parece bom, mas o cenário real é menos animador: as mulheres estão desconectadas de suas próprias vaginas, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. A opinião é da especialista em sexualidade e relacionamentos Kim Anami, criadora de um programa de exercícios intitulado “kung fu vaginal”, que se popularizou nas últimas semanas com o vídeo “10 razões para levantar pesos com a sua vagina”.

Foto: Kim Anami, especialista em sexualidade. 
Fonte: Divulgação

Os motivos listados por Kim passeiam entre afirmações polêmicas, como o fato de que os Exercícios Kegel (criados nos anos 40 pelo ginecologista Arnold Kegel para fortalecer o músculo pubococcígeo) não são suficientes para quem quer fortalecer os músculos genitais, e outras mais leves e divertidas, que brincam sobre o fato de a mulher se tornar a atração principal das festas caso saiba atirar bolinhas de pingue pongue com a vagina.

“Você precisa de resistência para conseguir fortalecer os músculos. Os exercícios originais que o doutor Kegel criou em 1947 envolvem apenas a contração da vagina. O que é essencial, porém, é usar algum objeto para tonificar os músculos e não apenas contraí-los. É o mesmo princípio de treinar musculação na academia: você precisa levantar pesos para fortalecer os músculos. Simples assim”, afirma Kim Anami em entrevista ao Delas.

Kung fu vaginal

Para resolver essa questão, Kim idealizou o programa de exercícios chamado de “kung fu vaginal”, que tem duração de oito semanas e é uma das maneiras de reestabelecer a conexão “perdida” entre as mulheres e suas vaginas. Além de fortalecer a região genital, aumentando a libido e a frequência do orgasmo feminismo, Kim revela que é possível controlar a ejaculação masculina, já que a mulher é quem fica no controle da relação.

Emocional e psicológico também são trabalhados durante o programa. “Abordarmos a visão que as mulheres têm de seus próprios corpos, aprendendo a aceitá-los como são, além da noção de que elas são seres sexuais e podem melhorar o potencial do próprio orgasmo”, explica a sex coach.

Segundo Kim, muitas mulheres ainda sofrem com insatisfação sexual porque têm uma vagina fraca, com pouca sensibilidade, comprometendo o prazer durante a relação. Trabalhar esses músculos, portanto, é garantia de orgasmos mais intensos e frequentes, além de uma provável ejaculação feminina.

“Existem mulheres que até conseguem liberar o líquido durante o sexo, mas ele permanece dentro do corpo, porque a vagina é fraca demais para jogá-lo para fora”, detalha Kim. No fim das contas, os exercícios propostos pela especialista acabam satisfazendo os dois lados da cama, tanto homens como mulheres.

Disposição

Não existe nenhum tipo de restrição para quem pretende se aventurar nessa arte. “Todas as mulheres podem participar, principalmente durante a gravidez e após o nascimento do bebê. Elas têm mais chance de passar por problemas de incontinência urinária e prolapso genital após o parto, então, os exercícios de tonificação são essenciais para a prevenção”, diz Kim.

A questão da resistência, que é o ato de puxar pesos com os músculos da vagina, deve estar aliada a uma prática habitual. De acordo com a especialista, as mulheres precisam treinar pelo menos cinco vezes por semana, cerca de dez minutos – em apenas uma semana já é possível sentir os resultados, garante.

Mesmo que existam dúvidas sobre a eficácia do kung fu vaginal, a iniciativa de Kim Anami desafia os limites impostos pela sociedade sobre a sexualidade feminina, já que o programa coloca as mulheres no centro da discussão do prazer. “Em vez de a relação ser uma fonte de prazer para o casal, ela acaba se tornando razão de conflitos, já que muitos têm insatisfações e não falam sobre isso. Agora, as mulheres estão se abrindo para a ideia de que é natural e saudável ter uma vida sexual animada. E você pode até conseguir atirar umas bolinhas de pingue pongue durante esse processo!”, brinca a sex coach.


Fontes e referências:

  1. *Kim Anami. Disponível em: http://kimanami.com/


13/02/2014

Mulheres mais velhas gostam de sexo?

Um estudo recente rebateu o mito de que mulheres mais velhas não gostam de sexo

Fatores como idade e menopausa não mostraram impacto na vida sexual das mulheres mais velhas

Por Holly Thomas*

Você já deve estar familiarizada com a máxima de que as mulheres de meia idade não gostam de sexo tanto quanto as mais jovens. Mas Holly Thomas discorda. Em um novo estudo, ela e outros co-autores comprovam que as mulheres de meia idade que são sexualmente ativas permanecem deste jeito. As informações são do site Huffington Post.

Para a especialista, da University of Pittsburgh Medical Center, o conceito tem viés cultural. “A cultura nos diz que isso (sexo) é algo que pelo qual as mulheres mais velhas não devem se interessar”, observa. A pesquisa de Holly envolveu 602 mulheres, heterossexuais em sua maioria, com idades entre 40 e 65 anos quando o estudo foi iniciado – no ano de 2005.

Foto: casal da terceira idade.
Fonte: Getty Images

Todo ano, elas respondiam um questionário sobre a saúde, o status da menopausa e os sintomas, a atividade sexual (variando entre beijos até a relação sexual) e as características demográficas, como se eram casadas ou se estavam em uma relação estável. No quarto ano do estudo, as mulheres completaram um breve questionário chamado Female Sexual Function Index (FSFI), em tradução livre, Índice da Função Sexual Feminina.

Avaliando a importância do sexo
Holly e os outros especialistas envolvidos no estudo perguntaram às mulheres qual a importância do sexo em suas vidas. Dois terços delas no ano quatro disseram que eram sexualmente ativas, então, elas formaram o grupo base do estudo. Quatro anos depois, 85% deste grupo disse que permaneceram sexualmente ativas.

Ser branca, ter um baixo índice de massa corporal e dar grande importância para o sexo também são fatores associados à manutenção da vida sexual. “A idade e se ela passou pela menopausa não parecem ser importantes para as mulheres continuarem a fazer sexo”, diz Thomas. “Ficamos surpresos ao descobrir isso”, completou.

Ampliando definições
Holly afirma que outros aspectos do sexo passam a ser mais importantes para as mulheres com a idade. “Eu acho que é importante manter uma definição ampla quando olhamos para a função sexual desta população.” Ela e os demais autores do estudo afirmam que, ao passo que as mulheres envelhecem, o beijo e os toques mais íntimos se tornam mais importantes do que a relação sexual com penetração.

Mulheres em menopausa ou pós-menopausa pontuam menos no questionário devido às alterações hormonais, do fluxo sanguíneo, músculos e nervos, que podem tornar a relação sexual mais dolorida. Em um artigo publicado este mês no jornal Climacteric, Rossella Nappi, da Gynecological Endocrinology and Menopause Unit da University of Pavia, na Itália, escreve que cerca de metade das mulheres na pós-menopausa sentem desconforto vaginal atribuído a uma condição crônica chamada atrofia vulvovaginal. Os sintomas incluem ressecamento da área e sensação de ardência. Infelizmente, a consciência sobre a condição é baixa entre as mulheres, apesar de causar um “impacto significativo sobre a saúde sexual e qualidade de vida”, descreve a especialista.

Sexo é bom para você
Tratamentos efetivos e seguros para lidar com estes problemas estão disponíveis, escreve Rossella. Nos Estados Unidos, eles incluem estrogênio vaginal e ospemifene, uma pílula aprovada no ano passado pela Food and Drug Administration e vendida sob o nome Osphena.

Holly afirma que ela e os demais autores do estudo querem “enfatizar que só porque uma mulher de meia-idade vai ao médico com uma queixa sexual, o médico não deve automaticamente dizer que é uma parte normal do envelhecimento”, reforça.

Ela acredita que a questão mais importante do estudo é ajudar as pessoas a compreenderem que a vida sexual é uma parte importante da saúde física e mental. "Aquelas que são sexualmente ativas tendem a viver mais tempo e ter uma melhor qualidade de vida", finalizou.


Fontes e referências:

  1. *Holly Thomas. University of Pittsburgh Medical Center
  2. Portal de notícias Terra: Mulher

10/02/2014

Os Dez Mandamentos do prazer feminino

Por Terra Espanha


Êxtase, sensação de flutuar, perda de consciência... Esse tipo de orgasmo só existe nos filmes. O prazer sexual é algo que devemos buscar. Para isso, listamos as maiores dúvidas sobre sexualidade.

1. "Nunca tive um orgasmo"
Nosso prazer depende de nós mesmas, é algo que devemos buscar e é resultado do autoconhecimento e aprendizagem. Por isso, a masturbação pode ser uma boa forma de conhecer o corpo.

As possibilidades do corpo feminino são imensas. Não fique muito preocupada em chegar ao orgasmo, pois quanto mais relaxada estiver, mas fácil será obtê-lo. Também não faça do orgasmo o objetivo da relação sexual: aproveite cada momento.

2. Orgasmo vaginal e clitoriano
Todo o corpo da mulher é erógeno, ou seja, respondemos a carícias e podemos sentir prazer em qualquer parte do corpo. De fato, uma mulher pode ter um orgasmo por simples estimulação mental.

Muitas mulheres afirmam que só conseguem chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris ou da vagina. Mas isto não é uma regra. A maneira de sentir prazer varia de mulher para mulher e devemos explorar todas as áreas do corpo.

3. Como reconhecer um orgasmo
Cada mulher pode descrevê-lo de uma maneira diferente e são muitas as que não sabem que tiveram um ou não. Em geral, trata-se de uma sensação forte que se segue a um momento de grande excitação e que vem acompanhada de pequenas contrações na parede da vagina.

Depois disso, vem um momento de calma e uma breve sensação de saciedade. A mulher pode continuar aproveitando o sexo imediatamente e inclusive ter mais orgasmo ao longo da mesma relação sexual.

4. Fantasias sexuais
Todo mundo tem suas fantasias e sonhos eróticos, que não necessariamente quer pôr em prática, mas que ajudam a excitar e alimentar o desejo sexual.

Contar ou não ao parceiro é uma escolha pessoal. O importante é não se sentir culpada pelas fantasias. Mas se resolver contar, pode ser oportunidade para enriquecer o sexo e até reproduzir algumas delas...

5. Amo, mas não desejo
Uma mulher pode amar um homem e não sentir desejo sexual por ele e, ao mesmo tempo, pode se sentir atraída por um desconhecido. Erotismo e amor pertencem a esferas distintas.

Em muitos casos, o desejo pode ter desaparecido porque o parceiro já não a satifaz ou porque a relação caiu na rotina. Se for esta a situação, o melhor a fazer é conversar com ele.

6. Menstruação e gravidez
Manter ou não relações sexuais durante a menstruação depende de cada mulher (e do parceiro). Algumas se sentem incomodadas ou envergonhadas, enquanto outras têm até mais desejo durante este período.

Durante a gravidez, tudo depende de a mulher sentir desejo sexual, não ter problemas com a nova imagem do corpo ou não ter problemas físicos.

7. Sexo oral
Receber sexo oral é uma das maiores fontes de prazer da mulher. É preciso cuidado com a higiene, mas lembre que o homem se excita com o cheiro feminino.

8. Sexo anal
Em primeiro lugar, não faça se não quiser, apenas para agradar ao parceiro. Se quiser tentar, comece gradualmente, com pequenas carícias e use lubrificantes para facilitar a penetração.

9. Excesso de lubrificação
Algumas mulheres lubrificam muito durante a relação e, principalmente, durante o orgasmo. É perfeitamente normal e o líquido é inócuo. Se sentir vergonha, converse com seu parceiro.

10. Sou uma boa amante?
Para saber se seu parceiro está sexualmente satisfeito, utilize a famosa intuição feminina. Veja como ele se sente, o que diz e faz. Seja receptiva e curiosa: incremente as brincadeiras com alimentos ou objetos, tente novas posições... E lembre que quanto mais você gostar, mais ele vai gostar.

Fontes e referências:


03/02/2014

Beijo gay na novela global

Famosos ativistas das causas gays falam sobre beijo em 'Amor à vida'

Cena romântica protagonizada por Thiago Fragoso e Mateus Solano parou o Brasil na noite desta sexta-feira, 31, no último capítulo da trama


Por Léo Martinez (EGO, no Rio)


Foto: Thiago Fragoso e Mateus Solano em "beijo" no final da novela.
Fonte: Divulgação

A novela "Amor à vida" chegou ao final na noite desta sexta-feira, 31, fazendo história na teledramaturgia brasileira. Protagonizada por Thiago Fragoso e Mateus Solano, a cena do tão polêmico e comentado beijo gay mobilizou todo o país. Pelas redes sociais, em cada esquina, nos bares e restaurantes com seus televisores ligados, todos pararam por alguns minutos para assistir ao desfecho romântico dos personagens Niko e Félix.

"Fiquei surpreso e emocionado. Foi uma coisa linda e graças aos talentosos atores, o Walcyr Carrasco mostrou que o amor independe da opção sexual. Tenho certeza que até os mais caretas e conservadores torceram de alguma forma por esse final feliz. Salve Félix e o Carneirinho", disse o promoter David Brazil ao EGO.

Foto: Carlos Tufvesson. Fonte: Ag.News

O estilista e responsável pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro, Carlos Tufvesson comparou a empolgação das pessoas à Copa do Mundo.

"Há muito tempo não via um final e novela assim. Virou celebração de Copa do Mundo. Fiquei impressionado de assistir com amigos que não seguiam a novela que estavam aos prantos, emocionados. Mauro Mendonça Filho (diretor da novela), que é um craque na sensibilidade da cena, fez esse beijo tão aguardado de uma maneira tão sensível, bonita e romântica. Como de fato é um beijo, a manifestação de afeto entre duas pessoas que se amam. E a celeuma desse beijo foi mais pelo fato dele não ter acontecido até hoje do que acontecer de forma natural como foi. 'Amor a vida' conseguiu pela primeira vez ver o grande público lutando e pedindo pelo beijo desse casal. E isso é o mais importante. Não foram os LGBTS que escreveram para Globo, mas o grande público que pediu esse beijo. Afinal um casal se beija! Simples assim! Confesso que foi emocionante até para mim, que não sou noveleiro. Sei o quanto a cena de ontem significará na vida de tantos e que contribuirá para, quem sabe, muitos 'carneirinhos' não virem 'Felix' pelo trauma da rejeição da família ou pelo preconceito da sociedade. Afinal, estamos falando de amor. Viva a vida, viva o amor!'

Foto: Sheila Veríssimo.
Fonte: Isac Luz/EGO
Eleita a Miss Brasil Gay 2013, Sheila Veríssimo (foto acima) também comentou a cena e elogiou a iniciativa do autor: "Assistimos de casa uma história homoafetiva pura, sem maldades ou malícias. Era tudo muito natural e por isso funcionou bem na televisão. Não vejo como uma revolução social e sim uma evolução da nossa sociedade. Foi uma conquista para todos nós que somos gays e lutamos por uma igualdade."

Foto: Ex-BBB Ariadna Arantes.
Fonte: Isac Luz / EGO

Trabalhando e estudando na Itália, a ex-BBB e transexual Ariadna (foto acima), contou ao EGO que as cenas de Thiago e Mateus foram bastante comentadas entre os brasileiros que moram no exterior:

"Estava mais do que na hora do Brasil dar esse passo tão importante na cultura. Os homossexuais também fazem parte da história da humanidade e não poderiam ser ignorados para sempre. O amor não tem sexo e nem fronteiras e falamos aqui na Itália sobre como os atores conseguiram transmitir isso para os telespectadores da novela. Era de fato uma história de ficção bem próxima da realidade", relatou.

Foto: Amin Khader e o repórter do CQC Guga Noblat. 
Fonte: Arquivo Pessoal

O humorista Amin Khader, que já protagonizou cenas de beijos bem humorados durante suas aparições em programas na TV, analisou os detalhes da cena: "A gente fica esperando um beijo mais quente, mais cheio de boca e língua, mas estamos falando de dois atores que estão fazendo aquilo por causa das suas profissões e para mim eles representaram bem o que foi proposto."

Para o Superintendente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros) do Rio de Janeiro, o Dr. Cláudio Nascimento, a cena do tão aguardado beijo entre pessoas do mesmo sexo teve um gostinho especial:

"O beijo gay tão esperado nas histórias das telenovelas da Globo finalmente aconteceu, numa cena sensível, afetiva, doce e digna. Um beijo cheio de amor, e inspirador. Um marco histórico em nossa luta contra a homofobia e pelo direito de amar quem quiser. Extremamente emocionado. Foi a cena que fez o meu coração explodir de alegria. Emocionado ao ver retratado o nosso afeto com dignidade, respeito e muita serenidade. Uma cena doce e radical", afirmou.

Fontes e referências:

  1. Globo.com. EGO.