13/02/2014

Mulheres mais velhas gostam de sexo?

Um estudo recente rebateu o mito de que mulheres mais velhas não gostam de sexo

Fatores como idade e menopausa não mostraram impacto na vida sexual das mulheres mais velhas

Por Holly Thomas*

Você já deve estar familiarizada com a máxima de que as mulheres de meia idade não gostam de sexo tanto quanto as mais jovens. Mas Holly Thomas discorda. Em um novo estudo, ela e outros co-autores comprovam que as mulheres de meia idade que são sexualmente ativas permanecem deste jeito. As informações são do site Huffington Post.

Para a especialista, da University of Pittsburgh Medical Center, o conceito tem viés cultural. “A cultura nos diz que isso (sexo) é algo que pelo qual as mulheres mais velhas não devem se interessar”, observa. A pesquisa de Holly envolveu 602 mulheres, heterossexuais em sua maioria, com idades entre 40 e 65 anos quando o estudo foi iniciado – no ano de 2005.

Foto: casal da terceira idade.
Fonte: Getty Images

Todo ano, elas respondiam um questionário sobre a saúde, o status da menopausa e os sintomas, a atividade sexual (variando entre beijos até a relação sexual) e as características demográficas, como se eram casadas ou se estavam em uma relação estável. No quarto ano do estudo, as mulheres completaram um breve questionário chamado Female Sexual Function Index (FSFI), em tradução livre, Índice da Função Sexual Feminina.

Avaliando a importância do sexo
Holly e os outros especialistas envolvidos no estudo perguntaram às mulheres qual a importância do sexo em suas vidas. Dois terços delas no ano quatro disseram que eram sexualmente ativas, então, elas formaram o grupo base do estudo. Quatro anos depois, 85% deste grupo disse que permaneceram sexualmente ativas.

Ser branca, ter um baixo índice de massa corporal e dar grande importância para o sexo também são fatores associados à manutenção da vida sexual. “A idade e se ela passou pela menopausa não parecem ser importantes para as mulheres continuarem a fazer sexo”, diz Thomas. “Ficamos surpresos ao descobrir isso”, completou.

Ampliando definições
Holly afirma que outros aspectos do sexo passam a ser mais importantes para as mulheres com a idade. “Eu acho que é importante manter uma definição ampla quando olhamos para a função sexual desta população.” Ela e os demais autores do estudo afirmam que, ao passo que as mulheres envelhecem, o beijo e os toques mais íntimos se tornam mais importantes do que a relação sexual com penetração.

Mulheres em menopausa ou pós-menopausa pontuam menos no questionário devido às alterações hormonais, do fluxo sanguíneo, músculos e nervos, que podem tornar a relação sexual mais dolorida. Em um artigo publicado este mês no jornal Climacteric, Rossella Nappi, da Gynecological Endocrinology and Menopause Unit da University of Pavia, na Itália, escreve que cerca de metade das mulheres na pós-menopausa sentem desconforto vaginal atribuído a uma condição crônica chamada atrofia vulvovaginal. Os sintomas incluem ressecamento da área e sensação de ardência. Infelizmente, a consciência sobre a condição é baixa entre as mulheres, apesar de causar um “impacto significativo sobre a saúde sexual e qualidade de vida”, descreve a especialista.

Sexo é bom para você
Tratamentos efetivos e seguros para lidar com estes problemas estão disponíveis, escreve Rossella. Nos Estados Unidos, eles incluem estrogênio vaginal e ospemifene, uma pílula aprovada no ano passado pela Food and Drug Administration e vendida sob o nome Osphena.

Holly afirma que ela e os demais autores do estudo querem “enfatizar que só porque uma mulher de meia-idade vai ao médico com uma queixa sexual, o médico não deve automaticamente dizer que é uma parte normal do envelhecimento”, reforça.

Ela acredita que a questão mais importante do estudo é ajudar as pessoas a compreenderem que a vida sexual é uma parte importante da saúde física e mental. "Aquelas que são sexualmente ativas tendem a viver mais tempo e ter uma melhor qualidade de vida", finalizou.


Fontes e referências:

  1. *Holly Thomas. University of Pittsburgh Medical Center
  2. Portal de notícias Terra: Mulher

10/02/2014

Os Dez Mandamentos do prazer feminino

Por Terra Espanha


Êxtase, sensação de flutuar, perda de consciência... Esse tipo de orgasmo só existe nos filmes. O prazer sexual é algo que devemos buscar. Para isso, listamos as maiores dúvidas sobre sexualidade.

1. "Nunca tive um orgasmo"
Nosso prazer depende de nós mesmas, é algo que devemos buscar e é resultado do autoconhecimento e aprendizagem. Por isso, a masturbação pode ser uma boa forma de conhecer o corpo.

As possibilidades do corpo feminino são imensas. Não fique muito preocupada em chegar ao orgasmo, pois quanto mais relaxada estiver, mas fácil será obtê-lo. Também não faça do orgasmo o objetivo da relação sexual: aproveite cada momento.

2. Orgasmo vaginal e clitoriano
Todo o corpo da mulher é erógeno, ou seja, respondemos a carícias e podemos sentir prazer em qualquer parte do corpo. De fato, uma mulher pode ter um orgasmo por simples estimulação mental.

Muitas mulheres afirmam que só conseguem chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris ou da vagina. Mas isto não é uma regra. A maneira de sentir prazer varia de mulher para mulher e devemos explorar todas as áreas do corpo.

3. Como reconhecer um orgasmo
Cada mulher pode descrevê-lo de uma maneira diferente e são muitas as que não sabem que tiveram um ou não. Em geral, trata-se de uma sensação forte que se segue a um momento de grande excitação e que vem acompanhada de pequenas contrações na parede da vagina.

Depois disso, vem um momento de calma e uma breve sensação de saciedade. A mulher pode continuar aproveitando o sexo imediatamente e inclusive ter mais orgasmo ao longo da mesma relação sexual.

4. Fantasias sexuais
Todo mundo tem suas fantasias e sonhos eróticos, que não necessariamente quer pôr em prática, mas que ajudam a excitar e alimentar o desejo sexual.

Contar ou não ao parceiro é uma escolha pessoal. O importante é não se sentir culpada pelas fantasias. Mas se resolver contar, pode ser oportunidade para enriquecer o sexo e até reproduzir algumas delas...

5. Amo, mas não desejo
Uma mulher pode amar um homem e não sentir desejo sexual por ele e, ao mesmo tempo, pode se sentir atraída por um desconhecido. Erotismo e amor pertencem a esferas distintas.

Em muitos casos, o desejo pode ter desaparecido porque o parceiro já não a satifaz ou porque a relação caiu na rotina. Se for esta a situação, o melhor a fazer é conversar com ele.

6. Menstruação e gravidez
Manter ou não relações sexuais durante a menstruação depende de cada mulher (e do parceiro). Algumas se sentem incomodadas ou envergonhadas, enquanto outras têm até mais desejo durante este período.

Durante a gravidez, tudo depende de a mulher sentir desejo sexual, não ter problemas com a nova imagem do corpo ou não ter problemas físicos.

7. Sexo oral
Receber sexo oral é uma das maiores fontes de prazer da mulher. É preciso cuidado com a higiene, mas lembre que o homem se excita com o cheiro feminino.

8. Sexo anal
Em primeiro lugar, não faça se não quiser, apenas para agradar ao parceiro. Se quiser tentar, comece gradualmente, com pequenas carícias e use lubrificantes para facilitar a penetração.

9. Excesso de lubrificação
Algumas mulheres lubrificam muito durante a relação e, principalmente, durante o orgasmo. É perfeitamente normal e o líquido é inócuo. Se sentir vergonha, converse com seu parceiro.

10. Sou uma boa amante?
Para saber se seu parceiro está sexualmente satisfeito, utilize a famosa intuição feminina. Veja como ele se sente, o que diz e faz. Seja receptiva e curiosa: incremente as brincadeiras com alimentos ou objetos, tente novas posições... E lembre que quanto mais você gostar, mais ele vai gostar.

Fontes e referências: